A violência é uma questão de
mau-caráter e não de classes
Testemunhamos hoje uma violência
que não há lugar que escape. Bairro nobre e bairro pobre, a violência está em
todos os lados. No caso da violência de jovens de classe média, o fato de eles
terem tudo de bom e do melhor, carro, casa, escola, faz com eles focam que o
que dar sentido na vida é o ter e não o ser. E olha que eu duvido que as
escolas desses caras sejam tão boas assim, ou que,
principalmente, a educação em casa seja
a ideal.
Muitas escolas particulares
hoje são uma bagunça só. Só por que os pais dos alunos pagam a mensalidade o
aluno acha que pode pintar e bordar na escola.
Ter elementos materiais aumenta a possibilidade de um
jovem de classe média cometer um grande erro, pois um carro pode se
tornar uma arma na mão de alguém com grave defeito de caráter.
Mas, o que é ter um
defeito de caráter? Acreditem, pessoas boas podem ter defeito
de caráter. Porém, dependendo da gravidade
desse defeito, esse defeito pode se
personificar e se tornar característica da pessoa e pode se agravar.
Amigo aquele
que alerta o outro amigo para um defeito de
caráter. O problema é que as pessoas de má conduta têm graves
defeitos de caráter e não conseguem controlar isso e acaba expressando em seus
atos e atitudes. Um ato de desespero de ter perdido a namorada pode levar
a violência como no caso de Eloá. Só uma
pessoa muito equilibrada, um grande
mediador e experiente, pode deter que esses casos terminem em tragédia. A
violência pode ser motivada para adquirir bens
materiais ou simplesmente por diversão ou por
desespero em algum aspecto da vida mal formada.
Em todos os casos, o melhor que tem que se fazer é combater a
violência com a prevenção, com a educação e cultura, como insistentemente digo
em meus artigos. A educação e cultura são a chave para abrir a porta do
bem estar social.
Autor: Victor da Silva
Pinheiro
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