Em primeiro lugar: a democracia não é um estado de
governo ideal
Em primeiro
lugar, a democracia não é um estado de governo ideal. Segundo o filósofo
Platão, a democracia só daria certo em uma sociedade de sábios, e não vivemos
numa sociedade de sábios. Ele define na história política mundial, que o mundo
gira entorno de cinco formas de governo: a aristocracia, que é o governo do
mais sábio, depois vem a timocracia que é um governo militar mas não um
ditadura onde se preza muito mais o autor do que o conteúdo, e preza-se muito a
honra, porém nesse governo tem muitos estados decadentes, nasce da decadência
da aristocracia. Depois vem a oligarquia, que é o governo de quem tem mais
dinheiro; e só depois a vem a democracia, que é o governo das maiorias, que segundo
Platão, só está acima da tirania ou ditadura, que é o pior estado de governo
que existe.
A imprensa
brasileira precisa ser controlada, mas sem autoritarismo preservando o estado
laico de liberdade de expressão, porém, isso não quer dizer que se pode dizer o
que bem entender confundido isso com liberdade. Liberdade está associada a
respeitar as leis. Por exemplo, só se é livre para circular no trânsito quem
respeita as leis. E hoje as leis do Brasil, a constituição brasileira, estão
muito detalhistas, indicando que o país vive um relativo caos, digamos assim.
Não como no continente africano, mas que o país não vai bem a termos de
segurança. Por exemplo, se eu preciso de uma placa explicando, detalhando num
hotel que não é para pular na piscina do primeiro andar quando estiver bêbado e
não pular a grade de proteção, é por que aquele local já vive o caos a ponto de
detalhar uma regra de lá: de não pular na piscina bêbado e de madrugada do
primeiro andar. Só a grade em volta da piscina não basta para respeitarem essa
regra. A imprensa tem que aprender que não se deve propagar a violência na
televisão, deve-se noticiar, mas não fazer daquilo um sensacionalismo. Note que
quando uma notícia de violência chega à televisão, começam a aparecer outros
focos do mesmo tipo de violência noticiado no país afora, como se aquilo
estivesse no inconsciente coletivo e o sensacionalismo da violência fosse um
empurrão para as pessoas más praticarem aquele mal noticiado. Há regras para
tudo, inclusive para a imprensa de áudio, visual e escrita.
Autor: Victor da Silva Pinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário