div style="border:1px solid #ccc;padding:10px 4px 3px 4px;text-align:center;background-color:#efefef;">

domingo, 26 de setembro de 2010

Em primeiro lugar: a democracia não é um estado de governo ideal


Em primeiro lugar: a democracia não é um estado de governo ideal

Em primeiro lugar, a democracia não é um estado de governo ideal. Segundo o filósofo Platão, a democracia só daria certo em uma sociedade de sábios, e não vivemos numa sociedade de sábios. Ele define na história política mundial, que o mundo gira entorno de cinco formas de governo: a aristocracia, que é o governo do mais sábio, depois vem a timocracia que é um governo militar mas não um ditadura onde se preza muito mais o autor do que o conteúdo, e preza-se muito a honra, porém nesse governo tem muitos estados decadentes, nasce da decadência da aristocracia. Depois vem a oligarquia, que é o governo de quem tem mais dinheiro; e só depois a vem a democracia, que é o governo das maiorias, que segundo Platão, só está acima da tirania ou ditadura, que é o pior estado de governo que existe.
A imprensa brasileira precisa ser controlada, mas sem autoritarismo preservando o estado laico de liberdade de expressão, porém, isso não quer dizer que se pode dizer o que bem entender confundido isso com liberdade. Liberdade está associada a respeitar as leis. Por exemplo, só se é livre para circular no trânsito quem respeita as leis. E hoje as leis do Brasil, a constituição brasileira, estão muito detalhistas, indicando que o país vive um relativo caos, digamos assim. Não como no continente africano, mas que o país não vai bem a termos de segurança. Por exemplo, se eu preciso de uma placa explicando, detalhando num hotel que não é para pular na piscina do primeiro andar quando estiver bêbado e não pular a grade de proteção, é por que aquele local já vive o caos a ponto de detalhar uma regra de lá: de não pular na piscina bêbado e de madrugada do primeiro andar. Só a grade em volta da piscina não basta para respeitarem essa regra. A imprensa tem que aprender que não se deve propagar a violência na televisão, deve-se noticiar, mas não fazer daquilo um sensacionalismo. Note que quando uma notícia de violência chega à televisão, começam a aparecer outros focos do mesmo tipo de violência noticiado no país afora, como se aquilo estivesse no inconsciente coletivo e o sensacionalismo da violência fosse um empurrão para as pessoas más praticarem aquele mal noticiado. Há regras para tudo, inclusive para a imprensa de áudio, visual e escrita.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário