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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Coração Valente – Resenha Crítica


Coração Valente – Resenha Crítica

O filme é um épico sobre a conquista da independência da Escócia da qual enfrentem os ingleses. O personagem principal é William Wallace, que lidera os escoceses a liberdade. O interessante é em quanto os nobres escoceses discutem posse de terra, poder, essas coisas, William Wallace fala sobre liberdade e diz que se estamos dedicados a essa causa é natural que outros nos sigam. William Wallace mesclou grandes estrategistas da história, como Alexandre O Grande e Leônidas de Esparta, que incentivavam seus compatriotas os dizendo que eram homens livres lutando pela liberdade, e usou a tática de Gengis Khan na Mongólia: unir um numeroso grupo de camponeses em torno de um ideal: unir um país, formar uma nação. William Wallace que inicialmente tentou se afastar das batalhas, quando sua mulher morre, ele decide então lutar por uma causa que é derrubar a tirania dos ingleses para com os escoceses. Nessa batalha ele é traído pelos nobres escoceses que se vendem aos ingleses, mas tem a ajuda da princesa da Inglaterra, que é filha do rei da França e será futuramente a rainha da Inglaterra. Os escoceses vencem várias batalhas com brilhante estratégia de William Wallace, porém ele é derrotado numa batalha por causa da traição dos nobres escoceses. Mas ele, William Wallace reunifica sua força com alto teor de idealismo e uni cada vez mais escoceses para chegar a uma batalha final contra os ingleses. Depois que vi o filme, me lembrei de uma história de um general que era imbatível, e por causa disso foi investigado pelos inimigos. Descobriram então que esse general parava em alguns lugares, fazia amizades e conversava com os nativos descontraidamente, como se estivesse fazendo uma visita. Quando contaram para o general inimigo o que esse general imbatível fazia, ele se perguntou: mas ele faz guerra ou passeio? Depois, descobriram que esse general imbatível criava laços com os nativos, caso necessitasse de abrigo, comida para seus soldados, além é claro de obter informações sobre a geografia do lugar e a geografia humana do local, e conhecer o inimigo através da vizinhança.
Lembre-se: William Wallace combatia os ingleses e não mandava matar os nativos das cidades que conquistavam, mas só matava soldados ingleses. Isso me lembrou do filme indicado ao Oscar “Mongol” que no Brasil se chamou “O Guerreiro Gengis Khan”, que é a primeira parte da história de Gengis Khan. Então, ele, Gengis Khan, criou uma lei para não matar nem mulheres nem crianças, ajudando a combater a barbárie; Porém, os nobres escoceses com exceção de um, monta uma armadilha para pegar Wallace fingindo que estavam arrependidos ao traí-lo o convocando para uma reunião. Wallace então vai sozinho e é pego pelos ingleses. Levado a tortura, e depois é morto, sem se render e nem clamar misericórdia, que era o que os ingleses queriam. Ele diz uma frase muito importante no filme: “Todos os homens morrem, mas só alguns homens vivem!” Essa é a frase que resume todo o filme. Depois da morte dele, ele vira um mártir, e a Escócia depois de um tempo consegue sua independência com a ajuda dos guerreiros que lutaram lado a lado de William Wallace.

Autor: Victor da Silva Pinheiro


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Como reconhecer sua vocação


Como reconhecer sua vocação


Esse texto são anotações minhas feitas durante uma palestra que assisti de um filósofo. São palavras dele e meu conseqüente desenvolvimento sobre o tema abordado.


A primeira idéia quando a gente fala de vocação é trabalho. E inicialmente, sobre o termo “vocação”, tem-se uma idéia positiva, mas também as pessoas têm idéias negativas com relação ao termo “trabalho”. Como se o trabalho fosse um mal necessário. Porém, nós filósofos, sabemos que o trabalho nos ajuda a encontrar o equilíbrio na vida, mas nossa vida não deve ser só trabalho, mas também temos que nos dedicar a família, amor, amigos... e etc. Hoje as pessoas querem trabalhar menos e ganhar mais.
Geralmente, quando sentimos uma tristeza na tarde de domingo, possivelmente pode vim a ser um sentido do inconsciente coletivo, que sabe que no dia seguinte, na segunda-feira, vai voltar ao sofrido trabalho, que algumas vezes nem é sofrido assim como as pessoas exageram, porém, se torna sofrido por que não estamos fazendo aquilo que amamos fazer. Muitas pessoas têm uma idéia de adiar a felicidade deixando para quando se aposentar. Porém, o filósofo Sêneca diz: “Quem lhe deu um atestado de vida longa?” Devemos nos concentrar no hoje e não fantasiar nossa aposentadoria. O homem de hoje, mergulhado no materialismo, se arrepende do passado, está entediado no presente e fantasia o futuro. Outras vezes nos enchemos de trabalho e acabamos não encontrando sentido em nenhum desses trabalhos que nos propusemos a se ocupar.
Primeiramente, temos que saber escolher nosso trabalho, para o trabalho lhe dar certo sentido de vida. Etimologicamente a palavra vocação vem do latim ”vocatio”, que quer dizer chamado, que o destino está lhe chamando para fazer alguma coisa de grande valor. Vem do alto o chamado, e esse chamado pode vim com ruídos, e temos que saber escolher dentre, para fazer aquilo que nos cabe fazer. Não devemos fazer as coisas por dinheiro. Pois quando fazemos por merecer nosso trabalho, o dinheiro vem como conseqüência, e aquele suado dinheiro que você recebe no final do mês, se torna algo de simbólico, de nem tanto valor assim material, mas de valor moral, pois você recebeu o salário por que está dançando com o universo e fazendo seu trabalho e as pessoas em volta do ambiente de trabalho estão agindo de acordo com a Lei e com o conceito de justiça de Platão que é: cada coisa no seu lugar. Outro ruído é o status, de procurar trabalhar por vaidade, por ter uma posição social na sociedade. Outro ruído é a pressão familiar, às vezes os pais não se realizam e querem se realizar através dos filhos, impondo um trabalho que pode não ser a vocação do filho. Uma válvula de escape pode ser os hobbies, que paralelamente praticamos uma atividade paralela ao nosso trabalho e acabamos encontrando nossa vocação nos hobbies. Para saber escolher dentre, temos que ter mais educação formativa, porém, hoje vemos mais educação informativa. Educação vem de induzir, que é tirar de dentro, trazer a tona o fogo espiritual.
Para escolher um trabalho por vocação temos que fazer 3 perguntas básicas: Do que eu gosto? O que eu quero? Como fazer o bem através de um trabalho? Um exemplo de um homem realizado que enfrentou várias dificuldades, como a dificuldade de falar em público, foi Demóstenes. Ele contratou um ator, colocou vários espelhos numa caverna e por um tempo morou lá e raspou a cabeça pela metade para ter vergonha de sair em público e continuar aprendendo a arte da oratória na caverna. Até que chegou a certo ponto que ele se tornou um grande orador de Atenas. Não sei bem essa informação que vou lhe dar agora, mas se ele tinha vergonha de falar em público, pois essas pessoas são muito vaidosas, pois tem medo da opinião do público, ele pode ter raspado a cabeça pela metade para sair nas ruas e não ter vergonha do público, e assim perder a vergonha de falar em público. Mas voltando... Os discursos mais famosos de Demóstenes foram discurso para elevar a auto-estima dos atenienses para se defender contra a ofensiva macedônica. Os atenienses perderam a guerra, mas os atenienses não esqueceram os discursos de Demóstenes e o colocaram num posto de alto escalão dos grandes oradores gregos. Demóstenes enfatizava nesses discursos para os gregos não esquecerem quem eles são.
Para encontra nossa vocação, podemos usar várias ferramentas, como a astrologia, os testes vocacionais, mas a maior escola é a vida. Geralmente o trabalho voluntário é uma boa ferramenta para você se conhecer, por que quem faz trabalho voluntário gosta do que está fazendo, e por isso acaba-se por se tornar uma boa escola e ajuda a conhecemo-nos a nós mesmo. A filosofia é uma boa ferramenta.
Platão diz que numa tomada de decisão dos sábios sobre quem vão governar, eles, os sábios, ficam empurrando a responsabilidade um para o outro. Pois eles sabem que é muita responsabilidade, por exemplo, dirigir uma nação. Mas por misericórdia ao povo de tal país, os sábios chegando à conclusão que eles realmente são as melhores opções para governa; eles aceitam esse novo desafio. Pois para governar os outros, nós temos que governar a si mesmo, e os sábios é o que estão mais próximo dessa idéia de governar a si mesmo. Uma cena interessante que lembro agora é do filme “Gladiador”, em que o imperador filósofo Marco Aurélio pede para o general romano Máximos ser seu sucessor em Roma, e Máximos diz: “De todo coração, não aceito essa proposta!” E Marco Aurélio diz: “É por isso que tem que ser você!” Máximos sabia como era complexo governar o império tão rico e grande como era o Império Romano.

Autor: Victor da Silva Pinheiro



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Atos dos Apóstolos – Aula 4

Atos dos Apóstolos – Aula 4

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

Assim como os Evangelhos, os Atos dos Apóstolos primeiramente foi transmitido de forma oral, depois foi escrito. E na escrita, o autor Lucas é fiel ao que ouviu, mas também foi criativo, deixa sua marca. O livro de Atos dos Apóstolos é tido como de grande valor histórico. Resumindo as aulas passadas, encontramos nesse livro relatos, discursos e os sumários. É normal que a gente reverencie as pessoas de Deus, mas sem adorá-los, sem idolatria, pois só devemos adorar a Deus.
A palavra mártir tem haver com testemunho. Pedro, apóstolo de Jesus, era pescador e era filho de um João. E sabemos que Pedro morou em Cafarnaum. E como no evangelho aparece a sogra de Pedro, ele foi casado.
A ordem que foi escrito o Novo Testamento foi essa: primeiro foi escrita as cartas por volta dos anos 50 a 80, depois os 4 evangelhos entre os anos 80 e 90, e depois o apocalipse. A figura que Pedro representa para a igreja já era muito valorizada na época que foi escrito os 4 evangelhos, como também na época que ele estava vivo. Segundo a tradição apócrifa, Pedro era do signo de Áries, e Áries é o primeiro signo do zodíaco. Volta e meia Pedro aparece sempre na frente, como o primeiro, próprio de quem é desse signo, sempre pronto para a batalha.
Pode ter acontecido o seguinte nos evangelhos, ou outros livros da bíblia, que tal fato pode ter sido construído pelo autor para tentar passar uma mensagem teológica. Isso é o que diz o seminarista que ministrou a aula. O fato de Jesus ter escolhido Pedro como o príncipe dos apóstolos, foi uma escolha estratégica, pois Pedro já tinha uma liderança natural. E Jesus tinha um projeto de vida para cada apóstolo. Pedro foi pregar a boa nova para além das fronteiras do mundo judaico. Foi até os confins da Terra, que é simbolizada pela cidade de Roma para os judeus, pois, Roma era a capital do império romano, e por ser uma cidade cosmopolita, por dedução, o cristianismo chegando lá é por que haveria de chegar a todos os cantos do mundo habitado.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sacramentos – Aula 3

Sacramentos – Aula 3

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.

O primeiro sacramento é Jesus Cristo, é o sacramento do Pai, pois revela o que Deus quer. O segundo sacramento é a igreja, pois revela o que Jesus quer; e os 7 sacramentos que conhecermos são sacramentos da igreja. Cristo é a cabeça e a igreja é o corpo. Os 7 sacramentos são manifestações exteriores de Deus. Resumindo a aula passada: o meio de comunicação é uma ponte entre o emissor, que tem que ser verdadeiro, e entre o receptor, que tem que ter confiança no emissor, tem que ter fé. Fazendo uma analogia, Deus é o emissor que se comunica pelo meio da comunicação que é a criação, assim se comunica com as pessoas que são os receptores. A primeira coisa para o receptor se comunicar com o emissor, é ter a fé antropológica. Pois Deus está falando por meio da criação. Essa comunicação, como disse na aula passada, se chama teofania ou hierofania. Exemplo: o batismo de Jesus, ou a sarça ardente em fogo que não se consumia que apareceu a Moisés. Todas as religiões têm sua hierofania.
A fé é algo pessoal, sendo subjetiva, e a hierofania ou teofania é algo objetivo. Assim criando uma comunidade religiosa. E para descrever essa experiência religiosa há inicialmente a transmissão oral da hierofania ou teofania, e depois transmissão escrita. Criando assim o mito, que já se propagava na transmissão oral da hierofania ou teofania. O mito é a narração da hierofania, e o rito é a celebração da hierofania. Todas as religiões se baseiam nesse processo de comunicação com a divindade. Isso tudo criará um “ethos”, um costume, uma ética. Criando assim um ambiente sagrado ou sacramental, transformando o ambiente. Os sacramentos são ritos. O rito é um mito em ação, onde se realiza um diálogo entre as pessoas de Deus. Por meio do rito nós nos encontramos com Deus. Todos os membros do rito têm o dever de ter fé. Se no rito nós nos encontramos com Deus, logo Deus foi que idealizou o rito.
Os ritos têm que se manterem fixos, constantes, sem grandes transformações, para facilitar a comunicação entre as pessoas e Deus. Um dos erros das pessoas é realizar um rito, um sacramento, por somente tradição, sem fé. O símbolo é um sinal eficaz e exclusivo, que é quando dois ritos se encontram. O sacramento é a parte visível de uma parte invisível, e essa parte invisível é a fé. Todos os sacramentos são sinais eficazes e inclusivos da fé.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mariologia – Aula 4

Mariologia – Aula 4

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.


O Antigo Testamento é o tempo da promessa e o Novo Testamento é o tempo do cumprimento. No estudo da mariologia, posso dar o enfoque cristológico como eclesial. Os escritores escreveram o Novo Testamento com o Antigo Testamento em mãos. Nas seguintes passagens do Antigo Testamento, podemos fazer um estudo mariológico: Gênesis, capítulo 3, versículo 15; Isaías capítulo 7, versículo 14; Malaquias capítulo 5, versículo de 1 ao 2; Gênesis capítulo 18, versículo 10 ao 15; Gênesis capítulo 25, versículo 21; Gênesis capítulo 30, versículo 22 ao 24; Juízes capítulo 13, versículo 1 ao 24; I Samuel capítulo 1, versículo 1 ao 28.
No projeto unitário e salvívico de Deus, o antigo testamento e novo testamento são complementares. A visão mariológica do Evangelho de Lucas é mais explícita dos 4 evangelhos. Esse evangelho, acredita-se, que foi escrito por volta do ano 80. E alguns estudiosos acreditam que Lucas conversou com Maria para se basear para escrever seu evangelho. Lucas escreve para uma comunidade de pagãos convertidos para o cristianismo. E dar muita importância aos pobres e excluídos. É de uma característica universal.
Maria quer dizer “amada”, “querida”, “preferida”. Em nosso contexto, Maria pode significar: “amada de Javé”. Mesmo que não compreendamos alguma passagem da sagrada escritura, no futuro você pode compreender vivenciando a escritura sagrada, fazendo um paralelo com sua vida. Quando na bíblia um personagem muda de nome, seu nome sendo substituído ou acrescentado um novo nome, não quer dizer que o nome anterior perdeu a identidade, nas que foi o personagem que recebeu, foi promovido em termos históricos. Maria guardava as coisas no coração, próprio de um judeu. Os evangelhos não são uma biografia, mas tem uma finalidade de evangelizar. Jesus quer dizer: “Javé dar a salvação”. Então Jesus veio nos salvar transformando sua vida como exemplo a ser seguido e para nós o imitar-lo, pois ele deu o sangue por nós.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Efeito dominó: os protestos no mundo árabe


Efeito dominó: os protestos no mundo árabe

Parece que o mundo árabe só estava esperando uma oportunidade, bastou a Tunísia dar início a onda de protestos contra as políticas dos seus governantes, que o movimento ganhou proporções gigantescas, e se espalhou no mundo árabe. No Egito, atualmente, chegou ao seu ápice, com dezenas de mortos. O resultado: o presidente que estava no poder a mais de 30 anos renunciou ao cargo e vai haver novas eleições no Egito. Os meios de comunicação de todo o mundo noticiaram esses protesto como manchete do dia, e isso ajudou a explodir outros protestos no mundo árabe... Será que agora em alguns desses países o governo que entrar vai ser mais flexível com relação às políticas governamentais locais? Tem um ditado chinês que diz que um bambu é fácil de quebrar, mas vários juntos são difíceis de quebrar. Será que agora o mundo árabe vai se render ao sistema ocidental? Será que é isso que o povo árabe quer? São várias as perguntas, e para responder a essas perguntas o povo árabe quer um líder flexível, que trabalhe com o equilíbrio da filosofia mulçumana com a filosofia ocidental. Os Estados Unidos e outros países do ocidente apoiavam o governo de Hosni Mubarak por que esse governo apresentava certa flexibilidade e tornava o Egito o país mais ocidentalizado do mundo árabe, e o Egito de Hosni Mubarak ainda mantinham relações diplomáticas com Israel.
 Na minha opinião, se um governo é bom e generoso para seu povo, e aplica as leis com a rigidez que é necessária, mas é flexível ao mesmo tempo, o governo que consegue chegar a esse equilíbrio, merece ficar quanto tempo quiser no governo, porém não sei se esse era o caso do Egito, pois como um país de terceiro mundo deve ter seu problemas a milhares. Hosni Mubarak teve sua chance de melhorar o país em 30 anos, e não conseguiu. Não era para sair dessa maneira, com saldo de dezenas de mortos nas ruas, mas já que saiu, esperamos que venha a ocupar um cargo um presidente que transforme o Egito numa dádiva para o mundo árabe e que o Egito vire um exemplo para esse mundo tão belo que é a cultura árabe... que esse pedaço de mundo volte a época de ouro do islã. E assim como aconteceu o efeito dominó de protestos do mundo árabe esse ano, que aconteça o efeito dominó governamental, que um desses paises seja exemplo de governo e que os outros paises pratiquem o efeito dominó copiando o bônus desse exemplo de governo que todo o mundo árabe aguarda.

Autor: Victor da Silva Pinheiro



sábado, 19 de fevereiro de 2011

Os Mistérios da Atlântida


Os Mistérios da Atlântida


Esse texto são anotações minhas feitas durante uma palestra que assisti de um filósofo. São palavras dele e meu conseqüente desenvolvimento sobre o tema abordado.


Antes de iniciar o estudo, quero dizer que Galileu Galilei, disse que qualquer coisa que estudarmos e formularmos é uma hipótese, e só passa a ser teoria depois da parte experimental. Pois bem, no presente texto, tem momentos que vou falar de hipóteses e outras vezes de teorias.
Talvez, o título adequado para o tema abordado seria: “Atlântida: mito ou realidade?” Pois hoje nós vemos muitas teorias e hipóteses para esse tema, muita informação, e hoje a palavra mito é associada como algo fantasioso, quando na verdade os mitos eram considerados pelos antigos com algo próximo a realidade. Temos muito material de culturas que aparentemente não tiveram contato uma com a outra, mas que falavam que eram originárias desses povos do mar que era os atlantes e essas culturas, principalmente as que se julgam ser originárias desses povos do mar, apresentam semelhanças em suas culturas. Exemplos de alguns desses povos: sumérios, egípcios, maias, astecas, incas e etc. Bons livros que abordam esse tema da Atlântida, vou citar 3: “As Digitais dos Deuses”, de Graham Hancock; “Timeu e Crítias”, de Platão; e o livro “Reflexões Sobre Mundos, Homens e Mistérios”, de Michel Echenique Isasa.
Quando foram falar para Isaac Newton a sua grande contribuição que deixou para a ciência, ele, Isaac Newton, falava que era um anãozinho que estava apoiado nos ombros de gigantes. Valorizando assim, os estudos dos antepassados. Assim sendo, Platão que escreveu “Timeu e Crítias” se baseou na histórias contadas por um ancião egípcio a Solón, que era seu parente. E assim sendo, também, Platão escreveu toda sua obra se baseado nos pré-socráticos, como Pitágoras, Parmênides... Dizem até que Platão pagou uma fortuna para adquirir um manuscrito pitagórico muito raro. Além, é claro, de se basear no seu mestre, Sócrates, que foi um divisor de águas para a filosofia.
Porém, a história dar muitas voltas, e na idade média se passou a acreditar que a Terra era plana e não redonda, e muito do conhecimento da antiguidade foi perdido ou esquecido ou simplesmente ignorado. Vejamos o assunto da Atlântida da seguinte forma: hoje muitas teorias podem ser ridicularizadas e Platão ser considerado ficção, pelo menos quando ele falou da Atlântida. Mas agora me responde uma coisa, leitor: se você considera a obra de Platão fantástica e acha que só na história da Atlântida ele ia fantasiar, então, por que ele iria fazer isso colocando em risco toda a credibilidade de sua vasta obra? Não seria a história da Atlântida baseada em fatos reais?
Solón era um parente próximo de Platão e esteve no Egito. Solón era considerado na época dele um dos 7 grandes sábios da Grécia. Então Solón foi ao Egito falar da história da Grécia para os egípcios, maravilhado com a história da Grécia, como se fosse uma história bem antiga. E os egípcios riram dele e consideraram os gregos como crianças, pois os egípcios sabiam mais da antiguidade da Grécia mais do que os próprios gregos e que a história é muito mais antiga do que se pensava os gregos, do que se pensava Solón. Os egípcios inclusive falaram para Solón, que depois disse a Platão, da guerra entre gregos e atlantes, na qual os gregos venceram. Algo desconhecido pelos próprios gregos. Segundo a tradição esotérica, na Atlântida tiveram 3 grandes cataclismos, sendo o último causado por causa humanas, e os outros dois por causas naturais. A cada cataclismo o continente da Atlântida que se estendia do leste da América do sul, entre a América do sul e a África, no meio do oceano atlântico, indo até o oceano atlântico do norte, entre a Europa e a América do Norte; então, a cada cataclismo o continente diminuía de tamanho. Até que no último cataclismo, onde só restava uma ilha com círculos concêntricos localizada entre a Europa e América do Norte, segundo Platão, essa ilha “afundou em um dia e uma noite de infortúnio”. Era onde estava localizada a capital da Atlântida. Os atlantes eram povos que na época de ouro da humanidade procuravam conciliar o crescimento espiritual e material, mas na Atlântida antediluviana, eles priorizavam mais o crescimento material e a moral dos seus líderes estava corrompida, assim como a moral do seu povo. Porém, a tecnologia que eles tinham era semelhante à tecnologia atual, com um diferencial na tecnologia atômica. A maneira que eles lhe davam com a tecnologia atômica era diferente da nossa, mas eles tinham conhecimento dessa tecnologia, assim como nós. E há quem diga que eles tinham um grande conhecimento dos cristais, e engenharia genética. Há quem diga que eles criaram o que conhecemos hoje como cavalos... Mas voltando... Então, eles previram que um cataclismo iria acontecer e isso iria destruir a capital da Atlântida, e por vaidade, eles quiseram mudar o eixo da Terra para salvar a capital da Atlântida desse cataclismo, o que ocasionou o grande dilúvio, deu tudo errado, eles tentaram evitar um cataclismo e acabaram criando um muito maior de dimensões mundiais.
Dizem que as ilhas dos açores eram picos de montanhas da Atlântida, assim como as ilhas canárias. E os habitantes das ilhas canárias têm nomes totalmente incomuns para aquela cultura, como o nome “Ankor”, dizem que isso tem haver com lembranças de seus antepassados atlantes. Existe um grupo de pássaros que migram e passam por aquela região das ilhas dos açores e eles ainda mantêm o instinto de voar em círculos concêntricos procurando frutas naquelas regiões, comprovando uma teoria que diz que a ilha da Atlântida era rica em frutas onde até os pássaros migratórios faziam uma parada e se abastecia por lá. O deserto do Saara era mar, isso foi comprovado cientificamente. E dizem que surgiu depois do dilúvio, depois do cataclismo atlante. Assim como a atual configuração da costa do mediterrâneo, assim como dizem que a cordilheira dos Andes surgiu depois desse cataclismo, mas isso é uma hipótese ainda a ser comprovada e virar teoria.
Dizem também que os atlantes tinham colônias civilizatórias por todo o mundo e é encontrado semelhanças entre essas culturas. Quando vamos estudar não só a mitologia grega, mas qualquer mitologia devemos olhar com um olhar simbólico e não levar as coisas ao pé da letra. Por exemplo, quando na mitologia grega diz que o titã Cronos, o senhor do tempo, devora seus filhos por que existe uma profecia que diz que um dos seus filhos o derrotará, e Zeus, o Deus dos Deuses, o filho que a mãe protege nas suas coxas, escondido das vistas de Cronos, que depois derrota Cronos; devemos entender que isso simboliza o próprio tempo que a tudo consome inclusive os próprios homens, e que devemos utilizar a sabedoria, que no caso é simbolizado por Zeus, para não deixar isso acontecer. Na mitologia grega, os titãs simbolizam forças da natureza, e os Deuses simbolizam forças do homem para agir sobre essas forças da natureza e saber lidar com elas e até dominar-las. Helena Blavatsky diz que qualquer coisa que formos estudarmos com um olhar simbólico, devemos olhar seu lado mítico, místico e histórico. Todos esses lados com igual importância. Para estudar a parte mítica, temos que pegar a chave simbólica para entender. Como compreendemos os sonhos? Com chave simbólica, pois bem, devemos usar essas chaves para entender os mitos. Já o aspecto místico deve-se estudar a moral, que na história da Atlântida antediluviana, os atlantes aparecem com a moral corrompida que se voltou contra a divindade, contra os deuses. E o aspecto histórico deve estar apoiado em algum fato. Por exemplo: na história da guerra entre Pandavas e Kuravas na Índia acreditava-se que era apenas uma história fantasiosa, até que na região que se acredita que aconteceu a guerra, encontrou vestígios de uma batalha que aconteceu há milênios e que realmente os povos hindus foram formados de povos indo-europeus, hoje sabemos que são os arianos que migraram da Europa para atual região do subcontinente indiano e se misturaram com os povos nativos de lá. Já no caso de Tróia, até aquele arqueólogo encontrar os vestígios de Tróia, os catedráticos consideravam a história de Tróia fantasiosa, e ridicularizavam aquele arqueólogo europeu, até que um belo dia se baseando em Homero, ele encontrou material que indicava que ali viveu realmente os troianos, pois esse material era antiguíssimo e carregava o nome dos antigos líderes de Tróia.
Segundo a teosofia que se baseou na história contada a Helena Blavatsky, pelos tibetanos, esses atlantes eram gigantes. Inclusive, essas escolas de mistérios, depois da invasão chinesa no século 20, não permaneceram mais lá. Então, se a milhões de anos atrás, se tudo era gigante, plantas, animais, e existem hoje indícios, ainda que tímido, que o homem é muito mais antigo do que se pensa, como o homem poderia sobreviver nesse meio? Tinham que se adaptar ao meio, e tinham que ser gigantes que foram diminuindo de estatura com o passar dos milenares anos. No século 20 foi achada no Peru uma ossada de um desses gigantes, porém essa ossada foi levada rapidamente para a Área 51, no deserto dos Estados Unidos.
Segundo a teoria do conhecimento de Platão, primeiramente nós temos um opinião, estamos cheio delas, e quando admitimos que “Só sabemos que nada sabemos”, como diria Sócrates, passando dos campos da opinião, para a reta opinião, nesse estado de espírito, se assim podemos dizer, sabemos que não sabemos, mas procuramos imitar Isaac Newton, se apoiando nos ombros de gigantes, procurando quem sabe. Mas como saber quem é sábio para nos apoiarmos neles? Usando o bom senso. Exemplo: se queremos aprender a pilotar o avião, e aparece uma pessoa dizendo que sabe pilotar, perguntamos a ela o diploma dela, o currículo, investigamos a trajetória de estudo dessa pessoa, e etc. Fazermos uma investigação para sabermos se essa pessoa que vai nos ensinar a pilotar um avião se sabe realmente pilotar um avião. Depois quando aprendemos bem algumas coisas e sabemos lidar com elas, passamos ao campo do conhecimento, para por fim, chegar ao campo da sabedoria. É quando passamos a olhar a vida com nossos olhos, e não só através dos olhos desses sábios. Como um músico que depois de tanto se aprofundar na música, e assim sendo, procurando mais e mais a interdisciplinaridade, como associar matemática a música, esse homem acaba se tornando um especialista não só na música, mas na vida. Assim, criando um mito em torno de sua vida. Aliais, um mito é chegar a um senso comum de várias interpretações de um história. Hoje a gente está muito preocupado com evidências históricas e acaba negligenciando o mito. Divida o homem em três partes: espírito (que seria a idéia), alma (que seria algo de mim, um mito) que seria aquilo que move a história, e por último o físico ou o corpo, onde está a história. Agora eu pergunto, a história é só o corpo ou o físico? Não, tem uma alma e um espírito.
Voltando um pouco ao assunto da Atlântida, foi encontrado o chamado mapa de Pires Reis, um almirante turco... Esse mapa é do ano de 1500 d.C. e descobriu-se que esse mapa era cópia de muitas outras edições desse mapa, então o original era muito, muito antigo. E nesse mapa vemos o leste da América do Sul, o oeste da África e parte da Antártida com seu litoral recortado como se estivesse em degelo. E descobriram que o último degelo que aconteceu foi entre 6.000 a.C. e 13.000 a.C. E pela história atual, a Antártida foi descoberta pelos europeus por volta de 1800 d.C. Outro exemplo enigmático é as pirâmides, que quando a datam, na verdade estão datando a época que foi desenterrada, e que elas são muito mais antigas do que se pensa. E como algo tão complexo como as pirâmides do Egito foram construídas há milênios e milênios atrás, e tem historiador hoje que data a história da humanidade como se tivesse começado bem mais recentemente, quando na verdade a data provável que foi desenterrada as pirâmides, veja bem, eu disse desenterradas, e ela sofreu outros desenterramentos... E a data desses desenterramentos é até mais antiga do que a própria história oficial do início da humanidade... O próprio criador do método do carbono 14 que é usado para descobrir a datação de um achado arqueológico, disse que a única obra que não se podia usar esse método, seria com as pirâmides. Aprenda uma coisa, no início da história da humanidade vivemos uma época mágica, depois uma época religiosa, depois uma época filosófica, e hoje estamos vivemos a época da ciência, mas nossa época científica não é superior a essas épocas anteriores em termos morais, é até inferior e há quem considere que os atlantes eram até superiores a nós em algumas áreas científicas, pois bem, fica ai o mistério de unirmos a magia, religião, filosofia e ciência, para sairmos do buraco que se encontra hoje a humanidade, um buraco da decadência da moral, não falo da moral temporal, passageira, mas da moral atemporal, eterna.

Autor: Victor da Silva Pinheiro



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Atos dos Apóstolos – Aula 3

Atos dos Apóstolos – Aula 3

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.


A palavra pentecostes quer dizer “quinquagenário”, é comemorado 50 dias após a Páscoa. No início o pentecostes e a páscoa eram festas agrícolas, a páscoa era relacionada à semeadura, e o pentecostes a colheita. Mas a quem diga que no início o pentecostes e a páscoa eram celebrados juntos. Já entre os judeus, a páscoa simbolizava a libertação do povo de Israel do Egito. E o pentecostes judaico era para celebrar a aliança feita por Deus a Moisés e ao povo de Israel que concedeu os 10 mandamentos. Na época dos judeus, se juntou a festa agrícola com a festa religiosa. São celebradas como uma coisa só. Já entre os cristãos a páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo, e o pentecostes cristão celebra o dom do espírito santo.
Todo o livro de Atos dos Apóstolos é chamado também por alguns de Atos ou Evangelho do Espírito Santo. Por que em todo o livro há ação do Espírito Santo. Observamos 4 pentecostes no livro: Em Jerusalém, Em Samaria, Em Cesaréia, e em Éfeso; onde fica explícita a ação do Espírito Santo. Se Jesus se relaciona com o Pai, então o Pai é outra pessoa, e pessoa é todo aquele que pode se relacionar. Então o Espírito Santo também é uma pessoa, formando assim a santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, que são 3 pessoas que representam um só ser.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sacramentos – Aula 2

Sacramentos – Aula 2

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

O que Jesus veio fazer? Mudar a pureza do coração do povo. Veio para mudar nossos ouvidos, olhos, e corações. Nossa maneira de ver o mundo, não com olhos de maldade, mas com olhos de misericórdia. Mas, o que é um sacramento? Em primeiro lugar essa palavra não está na bíblia, mas seu significado está na bíblia de forma implícita e explícita. A palavra “sacra” é uma palavra latina, que significa uma atividade coletiva, uma ação coletiva. Todo sacramento é uma atividade por meio de que se dar culto a Deus, por meio coletivo. Na linguagem dos militares, sacramento era o juramento feito pelo recruta. Em termos jurídicos, sacramento é algo que significa que estamos apostando em algo todo a nossa confiança, mais especificamente era o dinheiro que era colocado no local mais seguro. Pode significar também sacramento uma tatuagem, uma marca.
Por que esses sinais que vemos na bíblia são chamados de sacramentos? A palavra sacramento é ligada a palavra mistério, que para um teólogo da igreja católica, essa palavra sacramento dava maior conotação sagrada do que a palavra mistério. Porém, mesmo que a palavra sacramento não esteja na bíblia, à palavra mistério está na bíblia. No campo da magia o mistério é a fórmula mágica. A palavra mistério tem uma dimensão teológica, quando se refere ao Pai, uma dimensão cristológica, quando se refere ao Filho, e uma dimensão eclesial, quando se refere ao Espírito Santo. Porém, etimologicamente, mistério quer dizer: “aquilo que se cala.” O mistério estava escondido, e foi revelado e depois proclamado. O que o Pai ensina ajuda a nós construirmos nossa própria identidade. O pai idealiza, o filho cria, e o espírito santo aperfeiçoa. A salvação é obra e iniciativa do Pai, por meio do Filho, planificada pelo Espírito Santo. Sacramento é um meio de comunicação entre nós e Deus. Para que aja essa comunicação, precisa de 3 elementos: um emissor verdadeiro, um receptor que deve confiar no emissor, e precisamos de um meio de comunicação conhecido entre o emissor e o receptor. Emissor, receptor e uma linguagem ou meio de comunicação comum. Esses são os 3 elementos que Deus se comunica por meio de Teofania, como a sarça que ardia em fogo mas não se consumia e chamou a atenção de Moisés, que a partir dali passou a se comunicar com Deus. Podemos chamar também essa comunicação de hierofania, manifestação do sagrado. Jesus Cristo é um exemplo de hierofania, como disse Jesus: “Aquele que me ver, ver ao Pai!” Da transmissão oral e posteriormente escrita da hierofania se chama mito, que se manifesta através de um rito. Participando desse rito se entra em comunhão com Deus e somos transformados.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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Mariologia – Aula 3

Mariologia – Aula 3

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil

Em Mateus, capítulo 1, versículo 18 ao 25, vemos uma importante passagem não só para o estudo mariológico, como também para o estudo cristológico. Jesus foi humano como nós, menos relacionado ao pecado.
Hoje a gente tem o esgotamento da compreensão da sexualidade humana. As pessoas perderam a compreensão da real união amorosa. O que a gente está passando é uma agressão tão grande, essa geração não escutou Luiz Gonzaga, não escutou música regional, e hoje vemos a banalização do sexo em algumas músicas brasileiras que acabam fazendo sucesso. Também vemos hoje se fazendo música com muito barulho, para atrair os jovens, mas com pouco conteúdo.
A relação de José e Maria deve ser exemplo para todos os jovens; José sonha com Maria, é santo, e Maria é cheia de graça. Para muitos, só se foi compreender o mistério de Jesus depois da ressurreição. Um grande exemplo de mariologia é a obra de Ariano Suassuna que se chama “O Auto da Compadecida”, onde Nossa Senhora aparece como a grande advogada. Aquela cena do filme de Jesus pedindo esmola disfarçado de mendigo, lembra uma passagem da bíblia que Jesus diz: “Aquele que recebe a um desses pequeninos, a mim recebe!”

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Linguagem Corporal: o teu corpo diz o que suas palavras calam


Linguagem Corporal: o teu corpo diz o que suas palavras calam


Esse texto são anotações minhas feitas durante uma palestra que assisti de uma filósofa. São palavras dela e meu consequente desenvolvimento sobre o tema abordado


O que é linguagem? É a forma pela qual nos comunicamos oralmente, gestual ou por meio da escrita. A linguagem simbólica é uma forma de comunicação, exemplo: as folhas que caem da árvore no outono. A comunicação é através da linguagem e a pessoa tem que entender e interagir, e o símbolo pode ajudar nessa compreensão. Desde quando usamos essa linguagem? Desde os primórdios da humanidade. Exemplo: o cinema mudo, que era pura linguagem corporal...
Expressões que usamos: “Arranca a tristeza do peito. Não fique de queixo caído. Esteja ao alcance das suas mãos. Tire esse peso dos ombros. Dê um passo adiante. Entre de cabeça erguida. Não seja cara-de-pau. Que nariz empinado. Não empurre com a barriga.” Sabemos muitas coisas dessa área inconscientemente. Assim como o texto, necessita de interpretação. Exemplo: o braço cruzado numa conversa significa que está na defensiva. A mão na nuca pode representar que está mentindo. A mulher mexendo o cabelo pode demonstrar que está interessada na conversa. Por que nos interessa tanto esse tipo de assunto e de um certo modo está na moda? Para, por exemplo, pegar aquela celebridade na mentira. Por exemplo: todo mundo se expressa corporalmente e tem coisa de bom nisso, porém, não devemos olhar essa área com olhar tendencioso. Isso pode ser usado para o bem, como por exemplo, uma mãe saber se o filho drogado se está mentindo só pelas suas expressões corporais. Mas o que vemos hoje é que isso é muito usado na paquera ou entrevista de emprego.
Dúvida frequente: podemos simular? Essa linguagem corporal é usada por muitos políticos para enganar bem. Na antiguidade até alguns políticos admitiram que assumiam essa postura, mas, para que simular?
Tem linguagens que são universais, como por exemplo, o riso que em todas as culturas querem dizer a mesma coisa. Segundo os estudiosos 55% da nossa linguagem é corporal, 25% é oral, e o restante é sobre outros tipos de linguagens. A mulher tem mais facilidade nessa área de linguagem corporal. A simulação pode ser boa, como por exemplo, a mãe simular para não passar uma preocupação sua para os filhos, principalmente para as crianças. É a chamada mentira nobre, como por exemplo, disso, meu caso, que sofrendo um assalto, disse uma mentira nobre para o ladrão: que não tinha dinheiro para voltar para João Pessoa, e ia voltar de carona, então ele me deixou em paz.
Para que estudar? Para numa entrevista de emprego, por exemplo, usar isso como uma arma para descobrir a verdade, e como diz Helena Blavatsky: “Não há religião superior a verdade!”

O simbolismo da Esfinge

A parte de touro que são as patas simboliza os instintos. A parte de leão que é o tórax simboliza as emoções. As asas de águia simboliza a mente e a cabeça de homem simboliza a consciência. Da união do touro, leão e águia, simboliza o próprio homem.

Harmonia e Desarmonia

Também vemos a má interpretação dessa linguagem corporal, como no caso de uma menina que sempre sentou errada desde criança, e é dada como uma pessoa triste pelas pessoas em volta. Outro exemplo é uma pessoa que pode estar com um problema na mão e o fato de não apartar a mão firme do outro pode ser julgado como alguém não confiável.

Símbolo da Medicina

O símbolo dessa ciência significa a união e equilíbrio dos 3 mundos: o corporal, psicológico e o espiritual.

Outro exemplo claro de simbolismo corporal é o lema do exército brasileiro, que diz: “Braço forte, mão amiga!” Numa entrevista mais importante do que tentar transparecer a verdade é ser verdadeiro e ter cuidado para não usar a linguagem corporal como uma máscara que esconde a verdade. Temos que vivenciar os ensinamentos dos grandes mestres e tentar transmutar. O equilíbrio é a concordância dos nossos sinais com vossos pensamentos. Mais importante do que perceber nos outros esses sinais, é perceber em nós mesmos, para ajudar o próximo, como diz Jesus: “Amarás o próximo como a si mesmo.”

Autor: Victor da Silva Pinheiro



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Atos dos Apóstolos - Aula 2

Atos dos Apóstolos – Aula 2

Escola de Teologia Discípulos Missionários da igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba.

‘ Carlos Drummond de Andrade disse numa poesia que “No meio do caminho havia uma pedra”, e é justamente essa a questão: se tem uma pedra no caminho é para você parar e aprender algo com aquela dificuldade. Agora vamos fazer uma introdução de todas as partes dos Atos dos Apóstolos.

A igreja em Jerusalém

Vemos o início da comunidade cristã ainda ligada ao templo de Jerusalém e a lei mosaica. Na bíblia temos duas passagens referentes a isso: Lucas, capítulo 24, versículo 53 e Atos dos Apóstolos capítulo 1, versículo 6. Lucas começa o evangelho que leva seu nome, no templo, e termina no templo. Já em Atos dos Apóstolos que foi escrito por Lucas, ele começa o livro no templo, e termina em Roma, que veria ser a centro do cristianismo no mundo, um templo ao ar livre, e, a partir daí, seria pregado o cristianismo em todo o mundo, “até os confins da Terra”, como diz uma passagem do Atos dos Apóstolos. Isaías disse que a glória de Deus se ver no templo que veria a ser Jesus essa glória.
Existem 3 pentecostes: o samaritano, o judaico e o Galileu ou como podemos chamar também de pagão. O discurso que abre o livro é inaugural e kerigmático, que foi o discurso de Pedro. Como conseqüência desse discurso, acontece às primeiras conversões.
A vida e estrutura das comunidades se resumiam a isso: ensinamento dos apóstolos, comunhão fraterna, e fração do pão e oração. Que mais resumidamente seriam: a palavra, caridade e liturgia. Depois surgem as primeiras perseguições, sobretudo a Pedro e João. Na passagem dos Atos dos Apóstolos, capítulo 4, versículo 20, temos a essência para o evangelizador: “Não podemos nos calar diante do que vimos e ouvimos!” Se quer ver Jesus, olhe para um cristão. Aliais, olhe para qualquer pessoa com olhar de misericórdia e não olhar de maldade, já que somos a imagem e semelhança de Deus.

De Jerusalém à Antioquia

Começa a surgir a segunda geração de cristãos: instituição dos 7, discurso e martírio de Estevão, missão em Samaria, Galiléia e Síria. No capítulo 8, versículo 14 ao 17, há o pentecostes samaritano. Logo depois vem a vocação de Saulo, que está no capítulo 9, 22, e 26, contada de 3 formas diferentes. Logo depois vem o ministério de Pedro. Capítulo 9, versículo 32, e capítulo 12, versículo 5, vemos então o pentecostes pagão. Essa parte do livro acaba com a morte de Herodes.

1º Viagem, 1º Concílio

Paulo e Barnabé se adentram na diáspora judaica. Há conversão dos pagãos, concílio de Jerusalém, e carta apostólica.

Grandes viagens missionárias

O protagonista é Paulo. Surgem novas comunidades cristãs, como, Filipos, Tessalônica, Beréia, Corinto, e Éfeso. Há o confronto com a cultura grega e também surge o contexto sobre as autoridades e estruturas do império.

A paixão de Paulo
Captura e prisão em Jerusalém e Cesaréia. Acontecimentos alternados do processo e viagem a Roma.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sacramentos – Aula 1

Sacramentos – Aula 1

Escola de Teologia Discípulos Missionários da igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.


O ponto fundamental de todo sacramento é a fé. Temos uma referência em Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículo 36 e no capítulo 4, versículo 12. Os ritos semelhantes aos sacramentos que encontramos na bíblia são os seguintes, com as correspondentes passagens bíblicas:
- Batismo (Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículo 38 ao 41)
- Crisma (Atos dos Apóstolos, capítulo 8, versículo 14 ao 17)
- Eucaristia (1 Coríntios, capítulo 11, versículo 20 ao 27)
- Penitência (Evangelho Segundo João, capítulo 20, versículo 21 ao 23)
- Unção (Tiago, capítulo 5, versículo 14)
- Ordem (2 Timóteo, capítulo 1, versículo 6)
- Matrimônio (Evangelho Segundo Mateus, capítulo 19, versículo 3 ao 9)

A pergunta é: esses ritos são sacramentos? O novo testamento narra, não faz teologia, segundo o professor padre Cláudio Sartori. Há uma ligação entre pregação, fé e sacramentos. Onde encontramos certos dinamismos, gestos e palavras cerimoniais. E também vemos feitos no espírito, vida eterna, e vida comunitária.
O batismo é feito em nome de Jesus, então até um leigo pode batizar, basta ter fé. Para os católicos o matrimônio deve ser indissolúvel, por que vem da criação. É um ato criativo. O matrimônio recebe a graça de mudança de coração. A palavra sacramento tem haver com mistério. Cristo não veio ao mundo para confundir, mas para iluminar. Todos aqueles que são batizados, pela lógica, serão salvos, contando com a fé própria de cada um e se esse manifestar essa fé no dia-dia. Não existe sacramento sem fé. A fé está ligada ao matrimônio, chama o matrimônio para se manifestar na vida de cada um.
A palavra apóstolo significa enviado, alguém capacitado para trazer a graça, por meio de Jesus Cristo. Porém, como diz uma frase cristã: “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos!” E escolhido segundo o dicionário é aquele que se escolhe. E eu digo que a pessoa se escolhe para servir ao próximo.
Para iniciar a vida cristã, você tem que ser batizado, crismado e ter recebido a eucaristia. O maná simboliza as coisas que vem de Deus. Todo sacramento tende a comunhão, em corpo, alma e espírito.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Mariologia - Aula 2

Mariologia - Aula 2

Escola de Teologia Discípulos Missionários da igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil

Nossa Senhora de Guadalupe apareceu em forma indígena, e para um índio, e inicialmente foi de difícil de ser aceita pelo bispo, mas foi rapidamente aceita em todo o México. O evangelho de Marcos foi escrito por volta do ano 60, e foi o primeiro evangelho a ser escrito. Nele não se tem Maria com tanto referencial como vemos em Lucas. O evangelho de Marcos foi escrito direcionado a um público que não era judeu. Por isso é indicado a um público que esta iniciando na sua caminhada no cristianismo.
Maria era virgem tanto do ponto de vista biológico quanto do ponto de vista espiritual. No evangelho segundo João, ele, o evangelista, está preocupado em dizer quem é Jesus e é mais filosófico, diferente dos evangelhos sinóticos. E assim como em Marcos, Maria aparece no evangelho segundo João. Esse evangelho é por sinal um evangelho cheio de simbolismo.
Jesus sempre tinha um olhar para algo além dele, que habitava dentro dele, mas que estava acima, que era o Pai, Deus, e ele diz que aqueles que fazem a vontade do Pai é que são os verdadeiros parentes do Cristo. Para além de uma ligação de carne, mas uma ligação espiritual, feita pelo alto, no alto.
O primeiro livro do novo testamento a ser escrito foi à carta paulina de tessalonicenses. Paulo quer falar com embasamento judeu, mas baseado na experiência cristã.
A palavra "adotiva" é adotada não em termos jurídicos, mas espiritual. Jesus nasceu de uma mulher por meio do espírito santo. E José adota Jesus como um filho.
Mateus escreve para judeus onde numa época em que a tradição era muito forte entre os judeus.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Robin Hood - resumo filosófico


Robin Hood - resumo filosófico

O filme conta que antes de Robin Hood virar o famoso fora da lei da Inglaterra, ele foi um arqueiro do exército do famoso rei da Inglaterra: Ricardo Coração de Leão. Seu exército havia voltado de uma cruzada no oriente médio, e estava em guerra na França. Porém o rei morre numa batalha contra os franceses e Robin Hood volta com alguns amigos disfarçado-se de sir Robert, que vai entregar a coroa para a família do rei e noticiar sua morte. O interessante é que Robin Hood tem a opção de voltar sozinho para a Inglaterra, mas prefere ir com os amigos por que são perigosas as florestas. Típico da idade média: estradas perigosas, pessoas se concentrando em lugares murados e altamente fechados. Na idade média européia eram os castelos, hoje são os condomínios fechados. E se na idade média européia quem ditava as regras era a igreja, hoje que estamos caminhando para uma nova idade média, quem vai ditar as regras é a ciência.
Mas voltando ao filme... Robin Hood dar de cara com uma emboscada que um traidor inglês preparou a mando do rei da França para matar o rei da Inglaterra, que já havia sido morto em batalha. O traidor foge para a Inglaterra e Robin Hood decide se disfarçar de sir Robert. A princípio ele não queria entregar a espada ao pai de Sir Robert (sir Robert fez esse último pedido a Robin). Porém, quando ele chega à Inglaterra ele decide entregar a espada e vai escoltado por seus poucos amigos. Na espada tem escrito: “Lutem e cada vez mais lutem até que os cordeiros virem leões”. Isso é simbólico e motiva Robin Hood a cumprir sua missão de entregar a espada. Ele então conhece o pai de sir Robert, mas antes ele tinha entregado a coroa do falecido rei Ricardo Coração de Leão... tinha entregado a coroa a mãe dele que proclama o irmão do falecido rei, como novo rei da Inglaterra. O pai de sir é cego, mas ver a nobreza de Robin Hood, que tem a nobreza de um coração de leão.
Enquanto isso o traidor da Inglaterra é encarregado pelo novo rei a ir as cidades cobrar impostos e a cidade que não pagasse seria queimada. Isso foi um plano sujo do rei da França para criar uma guerra civil na Inglaterra. O leal general de Ricardo Coração de Leão fica sabendo do plano do traidor e consegue um jeito de informar o real a real cara do traidor. O rei, o general e Robin Hood se unem para convencer a nobreza da Inglaterra se unir contra a chegada dos franceses. O interessante é que o traidor recebe antes uma brigada de Franceses e em nome da Inglaterra e queima cidades que não pagam o imposto. Mais interessante ainda é o discurso que Robin Hood faz para convencer a nobreza e os cavaleiros da Inglaterra a lutar contra a chegada do inimigo, Robin Hood invoca um acordo oral para o rei da Inglaterra pedindo única e exclusivamente uma coisa: liberdade. E o rei aceita. Na antiguidade e isso pendurou até a idade média, a tradição oral era tão importante quanto à escrita, e um acordo oral antes da batalha tinha um valor de sangue e espírito e motiva os cavaleiros da Inglaterra. Então os ingleses vão até a praia dar “boas vindas” contra os franceses e o derrotam, com a morte do traidor pelas mãos de Robin Hood. O rei que havia firmado um acordo oral com os cavaleiros da Inglaterra, depois da vitória volta atrás e declara Robin Hood um fora da lei. Robin Hood então vai viver com a guerreira viúva de sir Robert na floresta, onde começa a lenda que conhecemos hoje, mas a história de Robin Hood começa muito antes de quando começa a lenda que conhecemos hoje. Finalizando faço a saudação dos legionários romanos: força e honra.

Autor: Victor da Silva Pinheiro


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Atos dos Apóstolos – Aula 1

Atos dos Apóstolos – Aula 1


Escola de Teologia Discípulos Missionários da igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil

Quando nós falamos dos Atos dos Apóstolos estamos falando da segunda parte do que o evangelista Lucas deixou para nós. O mesmo Lucas que era discípulo de Paulo e provavelmente era médico. Assim como consideram que o evangelista Marcos foi discípulo de Pedro. Também possivelmente é considerado que Lucas escreveu as pregações de Paulo. Como no livro não tem nenhum indício da queda de Jerusalém, acredita-se que o livro tenha sido escrito antes do ano 70 d.C., mas provavelmente no ano 62 d.C. e que foi escrito antes da morte de Paulo. No Evangelho Segundo Lucas, capítulo 1, versículos de 1 a 4, e, em Atos dos apóstolos, capítulo 1, versículo de 1 a 4, temos a mesma dedicatória, e que no Evangelho observa-se que essa passagem é para consolidar a fé. Como já disse em outro texto, Teófilo podia ser um amigo de Lucas, ou simbolizar, falando etimologicamente, que Lucas se refere a seus leitores, já que Teófilo quer dizer: amigo de Deus; ou como também pode estar se referindo ao patrocinador. Observa-se que no final do Evangelho Segundo Lucas, encaixa-se quase perfeitamente, no início dos Atos dos Apóstolos. A maioria dos estudiosos acredita que Lucas escreveu boa parte dos Atos dos Apóstolos a partir do que ouviu e viveu. Esse livro também é chamado de Evangelho do Espírito Santo, e é dividido em relatos, discursos e sumários. Dentro dos relatos há viagens, perseguições, processos e alguns relatos miraculosos, assim como também há conversões. Entre os discursos, tem os oficiais, querigmáticos (sobre a ressurreição) e os discursos catequéticos; além dos discursos de defesa. Os sumários são alguns refrões dos Atos dos Apóstolos. Também são sumários os retratos do livro. Há também celebrações litúrgicas, como refeições e reuniões, onde se fala claramente da eucaristia (fração do pão). E também se fala do batismo e ministério. Eucaristia, batismo e ministério: esses são os sacramentos que vemos nos Atos dos Apóstolos. Porém os doutores da igreja vão dizer que os sacramentos estão desde o livro do Gênese.
No Ato dos Apóstolos, de um lado temos os judeus cristãos, os 12, Jerusalém como cidade referencial, a liderança de Pedro e a tradição do Antigo Testamento na mão. Do outro lado temos os gentios convertidos, os 7, Antióquia como cidade referencial, Paulo como líder, e a formação do Novo Testamento na mão. Vemos nessa relação uma tensão boa, pois sabemos que a energia só é gerada com tensão.
Em Atos dos Apóstolos, capítulo 1, versículo 8, temos o versículo chave de todo o livro, que resume esse livro escrito por Lucas.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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