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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Ciência x Religião



Ciência x Religião

Publicado pela manhã, 12 de novembro de 2014, quarta-feira, no site beta.jornaldedebates.com.br

            Qual será a linha tênue que separa religião de ciência? É correto a clonagem humana? Até aonde a ciência pode avançar mantendo-se ética? São várias as perguntas, e é a pergunta que nos impulsiona. Ciência e religião não são opostos, mas complementos. Caminham juntas de mãos dadas. O físico Albert Einstein disse certa vez: "A religião sem ciência é cega, a ciência sem religião é paralítica!" Um estado laico não é um estado ateu, mas que respeita toda a diversidade religiosa. Quem se favorece com a política do estado laico é o cristianismo, que, por exemplo, se expandi sem a interferência e perseguição de um estado autoritário. 
            Disse certa vez, em outro texto meu, que as religiões são meios de transporte indo todos ao mesmo lugar, e que o cristianismo é o avião das religiões. Se na idade média européia era herético negar o espírito, hoje, no meio acadêmico, em muitos lugares, parece ser herético afirmar o espírito. A humanidade saiu de uma extremidade e foi a outra, como um pêndulo. No mais, deixo espaço aberto para esse diálogo, esse debate de ciência x religião. 
                Dica: se você clicar em algum link aqui no site do jornal de debates e não entrar a página, você apaga no endereço eletrônico, na parte do site, apaga o nome "uol", e acrescenta no início, antes do "jornaldedebates.com.br e etc", acrescenta antes o nome "beta." e clica em enter. Não esqueça do ponto "." depois do "beta". fica: "beta.jornaldedebates.com.br/tal e tal..."


autor: Victor da Silva Pinheiro

Publicado pela manhã, 12 de novembro de 2014, no site beta.jornaldedebates.com.br

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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Artes Cênicas: Lágrimas e Sorrisos

Artes Cênicas: Lágrimas e Sorrisos

Para Rosiane Agapito e Bárbara Victória

Qual o meu objetivo na vida?
O mesmo da superstar Beyoncé:
Ser feliz!
Mas como, num mundo cheio de dor e sofrimento?
Mas como, num mundo cheio de cruz e espadas?
Mas como, numa tarde onde todos estão felizes
E eu triste?
Não por eles
Mas pela minha história

Ser Feliz...é:

Descobri!
É compartilhar a felicidade alheia
Mesmo em meio a pedras de lágrimas
A Arte de Ser Feliz
É compartilhar a felicidade alheia

Sou feliz hoje não por causa de mim
Mas por causa de vocês
Rosiane e Bárbara
“Que foram que me valeu”
Pouco importa minha cruz
O que vale é que a vida é um palco
De lágrimas e sorrisos
Vendo vocês felizes
É minha resposta
A resposta que eu precisava:
Como disse o poetinha Vinícius:
“Que seja eterno enquanto dure!”
Como naquele dia com as crianças
Não sei qual a imagem minha que ficará na cabeça de vocês
Mas a imagem minha de vocês,
Que vou carregar por todo uma vida
Vai ser aquela tarde com as crianças
Porque o que devemos guardar da vida
São as pérolas
E toda pérola é formada depois de um processo de dor
Segundo a ciência

Se a amizade de vocês é recíproca com a minha pessoa?
Não importa, o que importa é que pra mim
Vocês são amigas
Mesmo que eu não seja no coração de vocês
Um dia serei
Por que a vida continua
Nessa vida ou na próxima
Dançaremos como um pônei selvagem
Pronto, dancei por hoje!

Autor: Victor da Silva Pinheiro







quinta-feira, 29 de maio de 2014

A História do Povo de Israel – Aula 9

A História do Povo de Israel – Aula 9


Escola Teológica Ministerial, da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.


A época dos profetas surge num período crítico de Israel, saindo da época dos reis e coexistindo paralelamente a época das dominações. Foram cinco dominações, em ordem cronológica: Assíria, Babilônica, Persa, Grega, e Romana. A Assíria aproveitou o enfraquecimento e divisão do Reino de Israel e a conquista. Alguns estudiosos consideram apenas dominação a babilônica, por causa da dureza do império babilônico com o povo hebreu. A Babilônia quis impor sua cultura e religião ao povo hebreu. A dominação persa foi branda, pois permitia o livre culto e a liderança entre os líderes hebreus. Os persas respeitavam a cultura local.
Na dominação grega surgem os chamados séculos obscuros, achando o povo de Deus que Deus havia esquecido deles. É nessa época que livros do Antigo Testamento são traduzidos para o grego e surge os 7 livros do Antigo Testamento Católico que foram escritos originalmente em grego, e os cristãos protestantes consideram apócrifos, pois não tem esses 7 livros na bíblia protestante.
A época das dominações e profetas é uma época difícil devido a idolatria e injustiça social. Os profetas nesse contexto têm um papel crucial: vem viver no meio do povo, pregando e lembrando que Deus não esqueceu de seu povo, e por causa dessa sede por justiça dos profetas, são perseguidos. Também há entre o próprio povo aqueles que mantém a aliança com Javé. Esdras e Neemias recuperaram a religião judaica e reformularam na época da dominação helênica (grega).
Na última dominação, a romana, existiam vários grupos de judeus, dentre os principais, existiam: fariseus, que se preocupavam com a observância da lei; os saduceus, que eram inseridos no contexto político; e os essênios, que viviam no deserto de maneira austera. Foi na época da dominação romana que foram escritos os livros do Novo Testamento.

Autor: Victor da Silva Pinheiro



quinta-feira, 22 de maio de 2014

A História do Povo Israel – Aula 8

A História do Povo Israel – Aula 8

Escola Teológica Ministerial, da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.

Diante da pressão dos povos vizinhos e os problemas internos, os povos das tribos sentiram a necessidade de um rei, que liderasse e fortalecesse Israel, para resolver os problemas internos e ser forte para enfrentar as constantes ameaças dos povos vizinhos, principalmente dos filisteus. Segundo o padre Elvis Feliciano, dos 3 reis: Saul, Davi e Salomão, Davi foi o mais importante por que unificou um reino dividido e entregou o reino forte e unificado a seu filho Salomão. Aliais, segundo Feliciano, foi o rei Davi foi o mais importante para o povo de Israel em toda a bíblia. Já Salomão, foi conhecido por sua sabedoria.
Saul, da tribo de Benjamim, foi o primeiro rei. Então, existe 3 histórias sobre o fato de Saul se tornar rei: uma delas diz que o profeta Samuel ungiu Saul como novo rei de Israel, outra história diz que foi por sorteio que ele foi escolhido, outra história diz que ele foi escolhido por aclamação popular, está na bíblia as 3 histórias. A questão é que Saul por se considerar escolhido por Deus para ser rei, e que de fato foi, se envaideceu e se desviou dos caminhos de Deus e acabou por esse desvio atingir o seu reinado, o povo. Saul foi mais guerreiro do que rei, e designou Abner como general-chefe. A bíblia conta muito o interesse guerreiro do reinado de Saul contra o principal inimigo: os filisteus.
Depois surge Davi, ungindo por Samuel, escolhido desde jovem para substituir Saul, que se desviou. Porém, Saul descobre e persegue Davi, que se esconde em cavernas em contato com os marginalizados monta a sua estratégia, cria afinidade com o povo que o acha carismático desde jovem, desde a épica luta com o gigante Golias, um filisteu; os filisteus são os arqui-inimigos dos hebreus. Davi então chega ao poder e amansa os povos depois de anos de guerras e então Salomão, seu filho, se firma como um rei religioso. Foi durante o reinado de Salomão que diz uma corrente de estudo que foram escritos os primeiros livros da bíblia. Os judeus dizem que Moisés escreveu a Torá, que os cristãos chamam de Pentateuco. Onde depois da morte de Moisés seu sucessor Josué termina de escrever a Torá. Porém, isso é uma corrente que diz, mas acredita-se que antes de ser escrita, a bíblia foi transmitida por muitos e muitas gerações de maneira oral. O livro do Salmos, por exemplo, foram escritos por vários autores, mas seus principais autores foram Davi e Salomão.
No Reinado de Salomão, observamos uma boa administração desse rei, fazendo prefeituras, sendo sábio, trabalhador e amigo do povo. Com a morte de Salomão, há conflitos políticos e lutas, o reino então foi dividido em dois: Judá, o sul, fiel ao filho de Salomão, e Israel, ao norte, que não tinha o filho de Salomão como rei. Então surge a época dos profetas com a divisão do reino, que é uma época que está inserida na época das dominações. Lembrando que Samuel é considerado um profeta não clássico, ele foi o último juiz antes da época dos reis.
 Primeira dominação estrangeira foi a Assíria, que domina Israel. O Império Babilônico então domina os assírios e tomam Judá e o extingue. Boa parte da população de Judá vai para Babilônia onde permanecem por 50 anos e tem contato com a cultura pagã da Babilônia. O período mais crítico é o exílio da Babilônia. A Babilônia é vencida pelos persas, e então os judeus voltam a sua terra. Foi nessa época das dominações que surge a esperança da vinda de um messias. Depois os gregos vencem os persas e começa a era helênica. E por fim vem a dominação romana. Na época helênica, há a tradução de livros do Antigo Testamento para o grego.

Autor: Victor da Silva Pinheiro







quinta-feira, 15 de maio de 2014

A História do Povo do Israel – Aula 7

A História do Povo do Israel – Aula 7


Escola Teológica Ministerial, da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.


            O período tribal quando se estabelece em Canaã depois de 40 anos no deserto, liderados por Josué, e depois por chefes, os juízes, sendo o último Samuel. Matrimônios, construções, e outras causas ficavam a cargos dos anciões e juízes. Como também faziam assembleias para tomar decisões. Com o tempo as pessoas de uma mesma tribo se consideram irmãos. Porém, há guerras entre as cidades. Há a Confederação das Doze Tribos de Israel, criando leis e normas, liderados pelos juízes, em torno de uma força religiosa, forma assim uma nova sociedade. Os membros da tribo de Levi circulavam em todas as tribos semeando fraternidade e justiça.
            Houve então uma assembleia na cidade de Siquém, em que depois disso começa a se formar o que conhecemos hoje povo de Israel, essa assembleia foi um marco. Outros povos também se juntam a crença no Deus único. E o fato da crescente organização do povo de Israel, chama a atenção dos povos vizinhos. Na Confederação das Doze Tribos de Israel há também obstáculos, como a corrupção. Com o tempo, o sistema enfraquece e então surge a necessidade e da segurança de um rei, assunto para o próximo texto.

Autor: Victor da Silva Pinheiro


quinta-feira, 8 de maio de 2014

A História do Povo de Israel – Aula 6

A História do Povo de Israel – Aula 6


Escola Teológica Ministerial, da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.


            A época dos patriarcas foi a época inicial da história do povo de Israel, era um povo que caminhava. Depois esse povo muda para o Egito, aonde a terra é mais fértil, por causa das cheias do rio Nilo que deixam a terra mais fértil quando a água recua. Porém, se Israel entrou no Egito com privilégios do próprio faraó, com o tempo, e o passar dos anos, passou a fazer pesados trabalhos e ser oprimido no Egito. Então, com Moisés sendo usado por Deus, há a libertação primeiramente do coração, depois há a libertação física dos hebreus. Liderados por Moisés, passam 40 anos no deserto onde Deus usando Moisés como instrumento, ajuda então a esse povo peregrino a formar uma cultura, a moldar uma cultura própria. Depois de 40 anos chegam a terra prometida, Canaã. Depois da morte de Moisés, poucos antes do povo se estabelecer em Canaã, Josué assume a liderança.
            Como dizem os judeus, “o deserto é um lugar de encontro com Deus”. Por isso eu digo: “Minha espada é a palavra, e meu escudo é a fé. Meu destino são os desertos e as geleiras.” Por isso Jesus passa 40 dias no deserto para ser tentado e vencer as tentações. O Novo Testamento remonta o Antigo Testamento; o Novo Testamento é uma releitura do Antigo Testamento, só que uma releitura bem peculiar.
            O sogro de Moisés, Jetro, e sua comunidade, ensinou a Moisés, como diz na Escritura, uma forma de liderar e governar de maneira mais participativa e descentralizada, e isso ajudou muito a Moisés e ao povo. Porém, essa não foi a única contribuição de Jetro. Com o passar do tempo, observamos a formação de uma sociedade participativa, fraterna, justa e guerreira. Ser uma sociedade guerreira, naquele tempo do Antigo Testamento, era essencial para um povo sobreviver e viver em meio a outros povos vizinhos prontos para a guerra. Como diria os romanos: “Se você quer a paz, esteja preparado para a guerra.” A palavra “Israel”, significa: “Deus luta”. Já “hebreu” é uma palavra ligado a algo como um povo peregrino. Israel resume o espírito do povo hebreu que se tornou o povo judeu posteriormente.

Autor: Victor da Silva Pinheiro





quarta-feira, 30 de abril de 2014

Teologia Joanina – Aula 5

Teologia Joanina – Aula 5


Escola Teológica Ministerial, da Igreja Santa Júlia, do bairro do Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil


            A comunidade cristã deve viver a harmonia, a paz, mas uma paz guerreia, com fé e obras. Além de sermos testemunhas em Cristo, e ajudar os mais necessitados. E para isso todos da comunidade devem se unir pela estrela que nos une, olharmos a estrela que nos une, que é a divindade.
            O derramamento do Espírito Santo é a vivência de Jesus. A ressurreição tinha que acontecer, pois é o ápice de uma vida em glória. A experiência da ressurreição é glorificante, é o Jesus vivo! Vivo! A pergunta é: e todos os outros santos e santas, e os bons homens e mulheres que morreram? Ainda estão vivos, através de suas obras, pois diz na Escritura: “Pelas vossas obras vos conhecereis”.
            O simbolismo é um estudo importantíssimo para o Evangelho Segundo João.
            Observação em João: só no seu evangelho há o episódio quando Jesus chorou. O Relato do sofrimento de Jesus em João é mais forte.
            A união íntima com a divindade revela-se com Jesus sendo filho do Pai Celestial. O Evangelho é uma experiência do conceito de pessoa, verdade, liberdade, e etc. E essa igreja transmite essa experiência até hoje. Com relação santíssima trindade - Pai, Filho e Espírito Santo – as 3 pessoas agem em comunhão, com uma profunda ligação entre as 3 pessoas da santíssima trindade.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

quinta-feira, 24 de abril de 2014

A História do Povo de Israel – Aula 5

A História do Povo de Israel – Aula 5

Escola Teológica Ministerial da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil


O objetivo desse nosso curso de História do Povo de Israel é fazer uma trajetória e pegar os grandes acontecimentos e fazer um estudo de cunho histórico, mítico, e místico. É óbvio, também, fazer um estudo sem ignorar os detalhes, pois, como disse o filósofo alemão Nietzsche: “Como são múltiplas as ocasiões para o mal entendido e a ruptura hostil.” A leitura da bíblia tem um mistério, quem não percebe isso pode cair numa leitura fundamentalista da bíblia.
Hoje, a gente chama “o antigo povo de Israel”, como se fosse um povo específico, mas esse mesmo povo percorreu sua história com diversos outros povos, como com o povo egípcio. Como disse certo padre da igreja: o judaísmo-cristão também bebeu de outras fontes. Deus também fala grego. Como disse certo cristão: herdamos a teologia dos judeus e a filosofia dos gregos.
As pessoas tem que acreditar que existe uma linha tênue que separa coincidência de providência. Na vida de Abraão que seguiu a fé, primeiro ele teve a fé, creu no desconhecido, e só depois caminhou ao encontro do seu destino, e acreditou até o fim, até ao extremo. Depois da fé e da caminhada, veio as respostas na sua vida. Essa fé, como já disse, é o que os cientistas chamam de intuição. Porém, não adianta ter intuição se você não dar a batalha, se não combate o bom combate. Podia ter caído uma jaca na cabeça de Isaac Newton, e ele não teria a intuição das suas 3 leis, se ele, antes, não tivesse estudado tanto. As coisas, as respostas, não vão cair do céu só porque você quer, tem que lutar, a natureza não dar nada de graça. Como disse certo cientista: sucesso, vitória, vem de 1% de inspiração, e 99% de transpiração.
Com relação aos padres, os católicos creem que o padre age na pessoa de Cristo, já em outras denominações, acreditam outros cristãos que o sacerdote age na pessoa da igreja. 
Quando se fala, quando se faz ecumenismo, a intenção é diminuir, se possível até exterminar o fundamentalismo, e esclarecer para um estudo científico, leitura orante, e teológica. Entre as diversas religiões, procurar pontos em comum, entre o cristianismo e as religiões orientais, por exemplo, como bem buscou o papa João Paulo II. Hoje, lembramos, como João Paulo II lembrou, que o cristianismo vive uma nova primavera.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A História do Povo de Israel – Aula 4

A História do Povo de Israel – Aula 4


Escola de Teologia Ministerial, da igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.


            Israel Significa: povo eleito, escolhidos. A história do povo de Israel começa com os patriarcas, os primeiros grandes pais dos hebreus: Abraão, seu filho Isaac, e seu neto Jacó, que depois recebeu o nome de Israel. Abraão sai da cidade Ur, em direção a Canãa, e ficam migrando de cidade em cidade, são inicialmente um povo seminômade. Até que Jacó, e toda a sua família, as 12 tribos de Israel, se fixam no Egito, por influência de José, que se tornou o braço direito do Faraó, governador de todo o Egito. As terras próximas do rio Nilo são muitos férteis, apesar do rio Nilo atravessar uma região desértica no Egito.
            Com o passar dos anos, o povo hebreu cresce muito, e um dos faraós ver nisso uma ameaça e começa a opressão ao povo hebreu. Porém, Moisés, um hebreu que viveu e estudou a tradição egípcia, no palácio do Faraó, se torna o líder dos hebreus e guia-os, em direção a duas libertações: a física, da opressão no Egito, indo todos ao deserto; e a outra libertação foi a espiritual, pois o povo hebreu passou 40 anos no deserto, tempo suficiente para Moisés ajudar a moldar uma cultura a um povo, por influência de um Deus único. Vão esse povo em busca da terra prometida, em Canãa, atual Palestina, Israel. Moisés morre pouco antes do povo judeu entrar nessa terra que mana leite e mel, como diz na Escritura. Os 40 anos no deserto serviram para esse povo se moldar e buscar uma identidade, buscar um norte.
            São 3 as tradições que influenciaram na narração da história do povo de Israel, que são: a javista, a eloísta, e sacerdotal, sendo a sacerdotal a principal vertente. Quando na bíblia diz que Deus é “Javé”, “Iavé”, que dizer que Deus é: “Aquele que é”.

Autor: Victor da Silva Pinheiro


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Teologia Joanina – Aula 4

Teologia Joanina – Aula 4


Escola de Teologia Ministerial, da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.


            Os discursos de Jesus em João foram abordados de forma mais profunda, com clímax, como no diálogo de Nicodemos. Há também um clímax no episódio de Jesus com os samaritanos, como também no capítulo 14. Os evangelhos são catequéticos, até a palavra “água”, incluída em certo contexto, tem um significado teológico. A pessoa faz um caminho. O rito evoca isso, abrindo e fechando ciclos, se aprofundado.

Eu sei que é confortante ouvi que existe vida após a morte para aliviar a dor da morte de um ente querido, porém, para além disso, essa afirmação é uma verdade, e por isso, além do sentimento de conforto, tem que ser dita. Há vida após a morte, porém, como bem lembrou o filósofo alemão Nietzsche, não devemos negar essa vida que vivemos, terrena, em prol de uma vida no além. Pois eu digo: que devemos antecipar essa vida celestial ainda nessa vida nossa terrena; pra agora, aqui e agora, pois Jesus diz: “O Reino dos Céus está próximo”. Transformar nossa vida numa obra de arte; pegar toda nossa tragédia, comédia, drama, épico, tragicomédia e transformar numa obra-prima. As provações são essenciais para firmar nossa fé. O ideal, é claro, era que não existisse a dor e o sofrimento, que só nós conhecêssemos o caminho do amor, porém, já que a dor existe, que aprendamos com ela, a dor, e assim, superaremos a dor. Como diz os orientais: “Não enxuga as lágrimas do teu irmão até que ele compreenda por que está sofrendo.” A dúvida é essencial para ter fé. Aliais, a partir da fé, devemos resolver as dúvidas através da lógica, da razão, da arte... os cientistas chamam essa fé de intuição. Os grandes cientistas são muitos intuitivos. Veremos então que o sentido da jornada está durante a jornada.

Autor: Victor da Silva Pinheiro




quinta-feira, 3 de abril de 2014

A História do Povo de Israel – Aula 3

A História do Povo de Israel – Aula 3


Escola Teológica Ministerial da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.


            A história do povo de Israel começa mais especificamente, segundo o professor, no capítulo 12 do primeiro livro da Bíblia, o Gêneses. A Bíblia nos mostra um Deus que através dos atos revela-se a um povo humilde, segundo o professor. A experiência de fé é mais forte e imaginativa quando é vivenciada em comunidade. É um processo que pode se revelar esplêndido num dado momento, através de um rito, mas sua cultura foi se construindo aos poucos, como é moldada as belezas da natureza.
            Assim foi na história do povo de Israel, como diz na Escritura, somos templo de Deus, e Deus estará conosco em qualquer lugar que estamos. O povo de Israel é o povo escolhido de Deus para ser exemplo a todo mundo, para servir a humanidade, as nações. É como Jesus diz na Escritura: “Eu vim ao mundo para servir, e não para ser servido.” Não é ser escravo do outro, mas quem é superior tem a natureza de ajudar o próximo a elevar-se as coisas do alto, através da pedagogia, por exemplo. É o divino sacrifício que faremos ao outro para resgatar a ovelha desgarrada.
            - Uma observação sobre os escribas e fariseus: todo escriba era fariseu, mas nem todo fariseu era escriba -
            Os eventos históricos de Israel são importantes pois passam mensagens de cunho teológico, filosófico e etc, e não somente o teor histórico em si. A posição geográfica da Palestina é estratégica, é uma região de passagem, que liga a Ásia ao Mediterrâneo. E isso influenciou na complexa Bíblia, por ser uma região culturalmente forte, de encontro de diversas culturas. Uma frase que resume a alma do povo de Israel é: “Um deserto e um povo que caminha...”

Autor: Victor da Silva Pinheiro



quarta-feira, 2 de abril de 2014

Teologia Joanina – Aula 3

Teologia Joanina – Aula 3

Escola Teológica Ministerial da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil

            Segundo um cristão, os evangelhos são a fina flor da Escritura, e que o Evangelho de João é a fina flor dos evangelhos. Lembrando mais uma vez que diferentemente das ciências das religiões, a teologia tem como ato primeiro, antes de iniciar os estudos, a fé. Mas, as ciências das religiões também tem sua importância, e extrema importância, principalmente com relação a crítica. É um estudo validíssimo, importante para se chegar a uma verdade, avaliando todos os lados de um assunto, o chamado perspectivismo.
Os evangelhos sinóticos falam apenas de 1 viagem de Jesus a cidade de Jerusalém nos 3 anos de vida pública. Já o Evangelho de João fala de 4 viagens de Jesus a cidade de Jerusalém nos 3 anos de vida pública. Isso lembra o lado histórica do Evangelho de João; porém, os estudiosos consideram que o Evangelho de João está mais focado na teologia do que na história. Já que evangelho é diferente de biografia. Ainda pode ser dividido o Evangelho de João de maneira geral em sinais (milagres, pregações na Galileia e Judéia) e glória (Paixão, Morte e Ressurreição). Porém, pode-se incluir essa divisão a fase inicial, que é a parte inicial filosófica, o batismo de João e o chamado dos discípulos. Dividido assim o evangelho em 3 partes.
            João quer ligar os sinais a glória, como mostra na ressurreição de Lázaro: “Jesus chorou”; nos sinóticos tenta acentuar. Pormenores de João: as alegorias (do bom pastor, porta, grão de trigo, videira); os discursos: revelação do poder do filho, pão da vida, da ceia, lava-pés; diálogo com Nicodemos, e etc.
            Os evangelhos foram escritos em grego, mas inseridos numa cultura hebraica, judaica. É importante não só para os evangelhos, como para toda a Escritura, entender o significado simbólico de muitas partes da Escritura. Diz a filósofa russa Helena Blavatsky, que quando formos estudar uma religião, devemos nos focar em 3 pontos: histórico, mítico e místico. Em Jesus, há o Jesus histórico, há o Jesus mítico, e há o Jesus Místico.
            Sabe o que diz a Escritura sobre os que Jesus ama? Diz: “...e os amou ao extremo”, em João, capítulo 13, versículo 1. Assim como Jesus, devemos também amar o próximo ao extremo, e também amar os ideais filosóficos, não qualquer ideal, mas os ideais filosóficos, que passem nas 3 peneiras de Sócrates: da bondade, da utilidade e da verdade. Ou que passe na trindade platônica: do bem, que é tudo que une; do belo, que é tudo que eleva; e do justo, que é cada coisa no seu lugar. Lembrando que todos os outros mandamentos são desdobramentos dos dois primeiros mandamentos: amai a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

sexta-feira, 28 de março de 2014

A História do Povo de Israel - Aula 2

A História do Povo de Israel - Aula 2


Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.


A bíblia foi se construindo aos poucos, é um encontro de culturas, línguas, religiões e etc. Aonde é em Jesus que há o sol da bíblia.
Dízimo é diferente de oferta que é diferente de contribuição. Se você dar o dízimo, legal, mas se além disso você dar a oferta, melhor ainda.
Num dos concílios da igreja católica, estabeleceu o culto da dulia, que é a veneração, não adoração, mas veneração a Maria e aos santos, e o culto da latria, da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Só lembrando que o estudo da exegese é o estudo das origens, e da hermenêutica, é o estudo da atualização segura. São os métodos de estudo elaborados pela igreja.
O Reino foi dividido em norte(Israel) e sul(Judá). Porém, esses dois reinos se corromperam com o passar dos anos, e assim quebraram a aliança.
A palavra patriarca quer dizer: pai. Os primeiros comandantes do povo de Deus foram: Abraão, Isaac e Jacó. E os reis foram: Saul, Davi e Salomão. O Pentateuco, os cinco primeiros livros da bíblia, é a Torá judaica, que a tradição credita a Moisés como sendo o autor, e quando este morreu, seu sucessor Josué, terminou de escrever o livro. Segunda a tradição, foram escritos a partir da época do Êxodo. O livro do Gênesis fala das origens, início e princípio. O livro do Êxodo marca a saída do povo hebreu do Egito. Levítico é um manual litúrgico, de como encontrar um meio de vida com Deus. Números é marcado por 2 censos e por que esse livro tem o gosto pelos números. E por fim, o último livro do Pentateuco é Deuteronômio, esse nome é relacionado a tradição grega dos 70, que entendeu a expressão hebraica “uma cópia da Lei”, como “um segunda Lei”,
Depois vem os livros históricos: aborda a aliança do povo com Deus, erros do passado e projetos para o futuro, são eles: Josué, Juízes, Rute, Samuel 1 e 2, Crônicas 1 e 2, Reis 1 e 2, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, Macabeus 1 e 2.
Livros sapiências: são poemas, oração, hinos, reflexões, ditos populares do povo hebreu. São esses: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, e Eclesiásticos.
Livros Proféticos: vivenciam os acontecimentos e fala da infidelidade do povo a convocação para conversão. São esses: Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. Esses são os livros do Antigo Testamento.
Novo Testamento: Evangelhos (Mateus, Marcos Lucas e João); Cartas Paulinas: Romanos, Coríntios 1 e 2, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenes, Tessalonicenses 1 e 2, Timóteo 1 e 2, Tito, Filemon, Hebreus; Cartas Católicas: Tiago, Pedro 1 e 2, João 1,2,3. Judas Tadeu; Apocalipse: Revelação.
Os grupos políticos e religiosos da época de Jesus eram: os Saduceus, os Doutores da Lei (Escribas), os Fariseus, os Zelotes, os Herodianos, os Essênios e os Samaritanos.    

Autor: Victor da Silva Pinheiro



quinta-feira, 27 de março de 2014

Teologia Joanina – Aula 2

Teologia Joanina – Aula 2


Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.


            Lembrando que Evangelho é um estilo único e diferenciado e novo dentro da história da humanidade. Não é somente informativo, mas performativo. É um gênero próprio que tem história, claro, mas não é somente isso. São abertos, não fechados.      
Diferentemente das ciências da religiões, o estudo da teologia prediz um fé para estudara-la. A teologia faz o cristão descobrir novos cômodos de um prédio, falando numa linguagem figurada. Amplia a visão. A salvação entrou na história, não é algo do além, mas próximo, um estado de espírito. Por isso diz na escritura: “O Reino dos Céus está próximo.”
Acreditam que, talvez, por ter sido um evangelho mais demorado para se concretizar, para ser escrito, foi mais trabalhado, mais elaborado, e por isso mais profundo, aprofunda a fé. João foi mais cuidadoso ao elaborar seu evangelho. Digamos assim: o evangelho de João foi o mais grego dos 4 evangelhos da bíblia.
Lembrando que nos evangelhos sinóticos a fé dar origem aos milagres, no evangelho de João, os milagres dão origem a fé, como diz no capítulo 2, versículo 11, ou no capítulo 4, versículo 53. Cinco sinais(milagres), são exclusivos do evangelho de João: bodas de Caná, a cura dos dois paralíticos, cura do cego e ressurreição de Lázaro. Os outros 2 que tem também nos evangelhos sinóticos: a multiplicação dos pães e Jesus andando sobre as águas. Os relatos da agonia, insultos da noite, túnica de Jesus sem costura, lança do soldado na crucificação de Jesus, são pormenores de João. Em João, Jesus morre na véspera de Páscoa, nos sinóticos no dia da páscoa judaica. Temas importantes que não aparecem em João: a infância de Jesus, as tentações, sermão da montanha, o ensino de parábolas, as expulsões de demônios, a transfiguração, e a instituição da eucaristia.

Autor: Victor da Silva Pinheiro






quinta-feira, 20 de março de 2014

A História do Povo de Israel – Aula 1

A História do Povo de Israel – Aula 1


Escola de Teologia Discípulos Missionários, da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil.


            O tripé da igreja é: sagradas escrituras, que iluminam a tradição e o magistério. A tradição vem dos padres, e está incluída o sermão, pregação, palestra, e homilia, além de todos os livros paralelos a bíblia. Nos primeiros séculos do cristianismo, a sagrada escritura era ensinada, principalmente, no rito da missa. O método de ler a bíblia é orante, que pode ser: exegético, estuda as origens, e hermenêutica, que faz uma atualização segundo a leitura. Deve-se evitar fazer a leitura fundamentalista, que pode ser, por exemplo, interpretar algumas passagens para favorecer determinado grupo em determinadas circunstâncias, ou ler ao pé-da-letra, sem uma linguagem simbólica, algumas partes da escritura. A leitura da bíblia deve ser feita de maneira muito mais ampla.
            O professor falou hoje das 3 correntes de cristãos protestantes que existem: a primeira é com relação a reforma, que segundo o professor, são mais parecidos com os católicos. Com uma cisão no meio da reforma, surge os pentecostais, que uma cisão no meio pentecostal, surge os neopentecostais. 

            O que há de peculiar entre a Arca de Noé e a cruz de Jesus? São feitos de madeira, e simbolizam a salvação.

            A bíblia tem 73 livros, sendo 27 do Novo Testamento, e 46 do Antigo Testamento. Foi traduzida até hoje para várias línguas. É o livro mais vendido do mundo, porém, segundo o professor, um dos menos lidos. O Antigo Testamento Cristão Protestante tem 7 livros a menos, justamente os únicos livros do Antigo Testamento que foram escritos originalmente em grego. Além do grego, as duas outras línguas da bíblia foram: aramaico e hebraico.

            Gênero literário é um estilo de narração que se usa na explicação de um assunto, os temas são: poético (Salmos, Cânticos dos Cânticos); profético (profetas); Apocalíptico (Daniel, Apocalipse); Estória (Parábolas de Jesus); Drama (Apocalipse); Novela (Jó); Cartas (Paulo).

Autor: Victor da Silva Pinheiro




quarta-feira, 12 de março de 2014

Teologia Joanina - Aula 1

Teologia Joanina - Aula 1


Escola de Teologia Discípulos Missionários, da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.

Falando um pouco da história e do contexto em que nasceu a igreja cristã e o Novo Testamento, a maioria dos estudiosos do assunto acreditam que os fatos ocorreram de maneira aproximada, nesses períodos: entre os anos 30 e 33 do primeiro século, Jesus teve sua vida pública, porém, estudiosos já acreditam que esse período aconteceu cerca de 4 anos antes. Já que acreditam que Jesus nasceu entre 6 ou 4 anos antes do ano do Senhor. Aproximadamente 20 anos depois, por volta do ano 50 do primeiro século, Paulo escreve o primeiro livro do Novo Testamento: I Tessalonicenses. Entre os anos de 67 e 70, o Evangelho de Marcos é escrito. Entre os anos de 80 e 85 os Evangelhos de Mateus e Lucas são escritos. E por fim entre os anos de 90 a 100, a literatura joanina é escrita: Evangelho de João, Cartas de João e Apocalipse. Nessa linha histórica, segundo a maioria dos estudiosos, há uma certa compreensão e evolução a medida do passar dos anos, que segundo os estudiosos, dá credibilidade verídica as datas que ocorreram esses fatos e escritos.
Não quer dizer necessariamente que esses que dão nome aos evangelhos escreveram originalmente os evangelhos, pode ter sido um dos discípulos das comunidades de cada um destes. Lembrando que Mateus e Lucas leram Marcos para escreveram os seus evangelhos. Marcos tinha uma função de leitura para pagãos que estavam se convertendo ao cristianismo, tanto que tem pouca menção ao Antigo Testamento. Mateus foi escrito para judeus, tanto que é recheado de menções ao Antigo Testamento. E Lucas tem uma função social, com destaque das participações das mulheres. Esses são os chamados Evangelhos Sinóticos, pois esses 3 tem muitas semelhanças entre si, com destaque também para as diferenças dessas semelhanças. Quem aprofundou esse ideia de separar esses Evangelhos em Sinóticos, foi um Cristão Protestante do século 18, segundo o professor.
Agora vamos iniciar o estudo no Evangelho de João. O Evangelhos de João é mais filosófico e simbólico, por isso não faz parte dos sinóticos. É diferenciado. Nele há somente 7 milagres, dentre esses sete, cinco milagres são exclusivos do Evangelho de João. Maria tem papel importante nesse Evangelho, desde do início do Evangelho com o milagre das bodas de Caná, num casamento, e termina também num casamento a participação de Maria: na crucificação. Fazendo então um arco que liga os dois casamentos, onde Maria se faz presente.
O Evangelho de João é dividido em duas partes: o livro dos sinais, do capítulo 1, versículo 19 ao capítulo 11, versículo 54; e o livro das glorificações, do capítulo 13, versículo 1 ao capítulo 20, versículo 31. O capítulo 21 é um acréscimo posterior a data que foi escrito o Evangelho. João trata o caminho de Jesus para cruz como a glória. As fases podem ser 3: fase inicial: batismo de João, chamado dos discípulos; fase central: milagres (sinais e pregações); fase final: paixão morte e ressurreição.
Nos Evangelhos Sinóticos, a fé atrai os milagres, já no Evangelho de João, os milagres atraem a fé. Para suscitar a fé. Na comunidade há um progresso dos sinais(milagres), desde o primeiro milagre, as bodas de Caná, até o último milagre, a ressurreição de Lázaro, onde esse último milagre já aponta, prepara para a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Principalmente esse último milagre, mais todos os outros 6 milagres, de algum modo, de modo progressivo, também vão preparado para a cruz. A paixão em João é mais detalhada e extensa. Tudo que vem antes na vida de Jesus Cristo, antes da paixão, morte e ressurreição, encontra seu significado justamente na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Autor: Victor da Silva Pinheiro