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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sacramentos – Aula 10

Sacramentos – Aula 10

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil

Por que o batismo é um rito que simboliza a transformação do ser? Por que o batizado não pertence mais a si mesmo, mas é um instrumento de Deus. Aonde vocês, leitores, vêem coincidência na vida do batizado, eu vejo providência, sincronicidade. “Deus proverá”, como diria os cristãos. O batismo nos dar uma coisa para além da fé. O nosso batismo simboliza a nossa morte e seu conseqüente renascimento, a morte no batismo é uma morte sacramental. O batismo antecipa o futuro.
A vida toda é um processo de conversão. A vida cristã começa com a conversão, que começa no batismo, e isso não é um incidente de percurso. No batismo nos comprometemos. A caminhada da morte para a vida se chama conversão, incluindo ai uma vida penitencial. Fé é um processo inicial, e o batismo é uma experiência posterior ao sentimento de fé. A fé, e depois o batismo. Essa é a lógica da conversão cristã. Jesus Cristo é o salvador da humanidade toda, é o rei da Terra, então o batismo de crianças é justificado ai, pois as crianças também serão salvas e pertencem à humanidade.
A entrada, a descida na água, no batismo, é símbolo da morte, e sua conseqüente subida da água, simboliza o renascimento em Cristo. A água por sempre está na horizontal, o mergulho nela simboliza a entrada na matéria, no mundo manifestado, e a saída da água, a subida, significa uma nova etapa na vida: a da vida espiritual, do fogo, pois o fogo está sempre na vertical. João Batista diz ainda que: “Eu vos batizo na água, mas aquele que vem após mim vos batizará no fogo”. É por isso que Jesus se deixa ser batizado por João Batista, pois o batismo de João vinha de Deus, e a pomba branca que apareceu no batismo de Jesus representa o Espírito Santo, pois Jesus é filho de Deus. E Deus se faz presente ao falar para escutar o filho amado. Então no batismo de Jesus temos a representação simbólica das 3 pessoas da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. A imposição das mãos é a própria ação vivente do Espírito Santo. O que acontece com o batismo? Constitui-se uma nova identidade. E essa identidade está em Deus, que se manifesta dentro de nós e se mostra exteriormente, pois a vida é a maior escola que pode existir, e a vida nos ensina muita coisa. Vivemos em sociedade para aprender com o próximo, com o outro. Na esgrima, quando se é ferido, a pessoa que foi ferida agradece a seu adversário, pois esse lhe mostrou um ponto que estava vulnerável. Mesma coisa devemos fazer na vida, aprender com o outro.
O batismo de João era de conversão, de penitência. O nosso batismo está ligado ao Jesus histórico, mas é o batismo de João. Jesus reconhecia o batismo de João como um batismo vindo do auto. Qual era a pregação de João Batista? Ele vinha para Cristo. A experiência de Jesus não é particular, mas divina. Como Jesus diz: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Pois tudo que eu aprendi com meu Pai vos tenho dado a conhecer.”

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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terça-feira, 28 de junho de 2011

Mariologia – Aula 12

Mariologia – Aula 12

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

No Evangelho Segundo João, observamos dois momentos mariológicos acontecendo paralelamente a momentos cristológicos: nas bodas de Caná, e aos pés da cruz. Para Jesus, como para os católicos praticantes, evangélicos e todos os cristãos de prática e não só de teoria, Jesus prega a irmandade de espírito e não só a da carne. Tanto que Jesus diz: “Quem são meus irmãos e minha mãe? São todos aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está no Céu!” E Jesus diz mais sobre Maria e João ao colocar os dois como uma sendo a mãe do outro, mãe em espírito, e ele sendo filho em espírito dela, no episódio da cruz. Aos pés das cruz, estava as 3 Marias, mãe de Jesus, sua irmã, Maria, e Maria Madalena. As 3 Marias que formam uma pequena constelação de 3 estrelas no Céu do hemisfério sul. Essas estavam de pé ao pés da cruz de Jesus. Nesse momento é um momento crucial no Evangelho Segundo João, foi quando chegou a hora de Jesus. E há várias interpretações sobre esse momento mariológico, inclusive interpretações românticas. A mãe participa da glorificação de seu filho, na glorificação de Jesus. É uma personagem de destaque de uma rainha diante do trono do rei, em todo seu resplendor pascal. Maria é gloriosa. A igreja é mãe, e Maria é seu símbolo. E os discípulos são símbolos filhos da igreja. Você, leitor, é chamado a ser filho da igreja, discípulo amado, ser testemunha por excelência.
No batismo diz-se: “Eis o cordeiro de Deus”. A divindade já chegou, basta só nós reconhecermos a divindade e praticar a ética cristã. Já é chegada a hora. Por isso Jesus diz para seus conterrâneos: “O Reino dos Céus está próximo!” Pois a divindade já havia chegado, tanto para judeus quanto para pagãos. Aquele que ama Jesus será o discípulo amado, e todos aqueles que se colocam para servir a divindade, são discípulos amados por excelência, incluindo os 12 apóstolos. E Maria também era uma de suas discípulas, aliais, sem Maria não há Jesus. Mariologia e Cristologia, como já disse, são ideologias que caminham juntas; ideologias irmãs da mesma causa. Se queremos ser cristãos, queremos ser marianos, como já dizia um dos doutores da igreja.
Na literatura joanina, principalmente no Apocalipse, vemos muito simbolismo. E na literatura joanina, há a esperança de um final vitorioso, pois todos os sofrimentos passarão. Porém, a palavra sagrada permanece. Como disse Jesus: “Passará o Céu e a Terra, mas minhas palavras não passarão!” E, falando em dor, sofrimento, os orientais, principalmente os budistas tibetanos, falam da chamada dor sagrada, que é aquela dor que só passará quando compreendermos a causa da dor e evoluirmos. Essa dor existe muito na vida cristã. Maria ganhou sua luta na sua obediência a Deus. Maria é um exemplo vivo de como deve ser a mulher e o apóstolo João entendia isso muito bem. Tanto que há simbolismo mariológico na sua literatura. Na literatura joanina fica claro que a vitória de Deus é certa. Todo o livro do Apocalispe diz: “Coragem, nós venceremos!” Assim como a igreja gera Cristo, historicamente foi uma mulher, virgem, que gerou Jesus Cristo. Do mesmo modo que os cristãos da igreja primitiva sofreu perseguições, assim também sofreremos perseguições, de algum modo, sobre nossa condição de sermos cristãos. Mas na literatura joanina temos a esperança de um final vitorioso. Mas independente desse final vitorioso, que é uma promessa, devemos continuar na nossa luta, como disse os antigos sábios: “Não é a vitória e não é a derrota que nos pertence, mas sim a luta!”

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Atos dos Apóstolos – Aula 11

Atos dos Apóstolos – Aula 11

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

Cada viagem de Paulo tem algo de semelhante: todas elas têm um discurso, milagre, reações e um infortúnio. Barnabé e Saulo num bastaram ter decidirem ir viajar, tem que ter o carisma, a benção para viajar. O carisma, a pessoa que se apresenta, e a instituição que reconhece. Quem é católico, tem que aceitar; se o Espírito Santo soprou pelos 12 apóstolos, são os 12 que tem que comandar. Desde a primeira viagem de Paulo, há uma crescente na evangelização, mas também no sofrimento. Como diz uma católica amiga minha, quanto mais próximo de Deus, por mais dificuldades passaremos na vida, mais pesada será nossa cruz a carregar.
O cajado do pastor serve para proteger as ovelhas dos lobos, e não ferir as ovelhas. A segunda viagem missionária de Paulo tem um caráter pastoral. Entre a primeira viagem e a segunda, há o concílio de Jerusalém. Por isso que a segunda viagem, diz-se, que começa em Jerusalém, por que Paulo foi para lá participar do concílio. Então Paulo e Barnabé se dividem, porém cada um leva consigo a escritura sagrada em mente. No cristianismo primitivo, a igreja teve dois grandes braços: a cidade de Jerusalém, uma comunidade judaica, e a cidade de Antioquia da Síria, de origem pagã, onde pela primeira vez, se chamou os discípulos de Cristo de cristãos. A chegada de Paulo na Macedônia simboliza a chegada do evangelho na Europa. Jesus permanece nos seus apóstolos e discípulos, e parafraseando a escritura sagrada, ainda hoje Jesus é motivo de contradição. Na passagem do carcereiro em Atos dos Apóstolos, tem o objetivo de fundamentar o sentido do batismo, crisma e eucaristia. Às vezes, na bíblia, encontramos pedrinhas, em que temos que parar e pensar sobre aquela passagem. Como diz o poeta Carlos Drummond de Andrade: “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho (...)” O fato histórico é que eles foram presos e depois foram soltos. E o fato teológico é a conversão do carcereiro. Quem é esse carcereiro? Alguém que tem a morte como algo muito próximo de sua vida. Então, alguém que estava nas trevas, acordou para Jesus e pediu uma luz aos discípulos. A luz é o símbolo do batismo: “Eis a luz do Cristo”. O fato de está todo trêmulo, é o fato de alguém está hesitando na revolução que está prestes a acontecer na sua vida. Quando cai aos pés dos apóstolos, reconhece neles alguma coisa de Deus. E ele pediu a salvação. Então os apóstolos lhe apresentam o credo: “Crer no Senhor!” Que significa salvação na vida? Colocar sentido na vida. Então é isso que os apóstolos apresentam: “Crer no Jesus Cristo”. Nessa experiência, o carcereiro contaria a sua família. Compartilhar, testemunhar, faz parte da evangelização. Num meio de um relato se inseriu uma catequese batismal. E indo a outra cidade, liam a escritura e diziam que tudo se cumpriu em Jesus Cristo. Semelhante revolução fez o Papa João Paulo II, que andou por muitos lugares e revolucionou com a palavra sagrada.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sacramentos – Aula 9

Sacramentos – Aula 9

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

Fé, batismo e ressurreição estão interligados. A evangelização deve ser pregada desde a infância através da cultura. De um meio que a criança fique fácil de absolver. Um certo filósofo, acho que é Platão, diz que até mais ou menos os 14 anos, a criança deve ter uma educação nos “parâmetros militar”, de obediência aos pais e as leis, sem deixar de viver toda a magia dessa idade, como estudar, aprender brincando. E só aos 15 anos deve ser iniciada na filosofia. Por isso só se pode se crismar quem tem acima de 15 anos. Mas nada impede que já na infância a criança seja introduzida na educação filosófica através das fábulas, por exemplo.
Quem me faz criatura nova é Deus, por meio do batismo. Segundo a tradição católica, a fé é um ato subjetivo, e o batismo um ato objetivo. Assim sendo, fé e batismo são complementares. O batismo é a celebração da fé. Mais importante é o dom de Deus, e o dom de Deus recebemos no batismo. O batismo, assim sendo, é uma conseqüência do subjetivo. O pré-requisito para ser batizado é ter a fé. O efeito do batismo vem por meio de um rito para receber por meio de Cristo a graça divina. Mesmo tendo a intercessão do padre no ato no batismo, quem batiza é Deus. Mesmo que em algum momento da vida, quando se perde a fé, o batismo permanece em nossos corações. Porém, mesmo que o batismo esteja nos nossos corações, o batismo pode estar adormecido, e a penitência vem para acordar o batismo. Deus nos transforma por meio do batismo, pois, simbolicamente, no batismo nós morremos e ressuscitamos. A iniciativa de Deus é absoluta, nós podemos amar por que somos amados. Quem é responsável pelo filho? A mãe. Então, a igreja é a mãe e é a responsável pelo batismo tanto de crianças como de adultos.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cisne Negro: as 3 formas de atuar


Cisne Negro: as 3 formas de atuar
           
O filme fala da saga de uma bailarina para interpretar a peça: O Lago dos Cisnes. Quem faz o papel de Nina, a protagonista, é Natalie Portman, que ganhou um Oscar por sua interpretação e ganhou também um Globo de Ouro. O Lago dos Cisnes conta a história de uma duas garotas irmãs gêmeas que tentam ganhar a companhia de um príncipe para esse quebrar o encanto de Cisne das irmãs gêmeas. Cisne Branco inicialmente, com sua graça e bondade consegue encantar o príncipe, mas depois sua irmã gêmea Cisne Negro, com sua malícia e sensualidade seduz o príncipe. Cisne Branco por causa da perda do seu amado príncipe e da impossibilidade de quebrar o encanto de ser Cisne Branco se mata e finalmente consegue a liberdade que tanto queria. A história é muito mais complexa e mais longa do que retratei aqui e me desculpem se errei em algo ao resumir a história do Lago dos Cisnes, mas quem quiser saber mais, sugiro pesquisar, eu peguei a história do início do filme, quando um dos personagens resume a história do Lago dos Cisnes. Vamos ao filme: Nina é perfeita para o papel de Cisne Branco, mas precisa aperfeiçoar ainda mais seu lado “negro” se assim posso chamar, para poder interpretar a irmã gêmea Cisne Negro. Com grande jogo de psicologia e com grande dedicação de Nina, ela até se aventura na noitada, nas boates, para poder “encarnar” e sentir a alma da Cisne Negra. A saga de Nina fala um pouco da saga dos atores e atrizes para interpretar personagens complexos. Existem 3 maneira de interpretar um personagem: encarnando um personagem, esse é o jeito perigoso pois você encarnando o personagem pode se confundir com o personagem. Quantos casais vemos se unindo em filmes, e novelas, e quando acaba o filme, a novela, se separam. Foi por que encarnaram o personagem, e no fim da peça, eles se voltam para si mesmo, e aquele encanto se perde.
O outro jeito de interpretar um personagem é você saber a toda hora quem é você e quem é o personagem. Você conduz o personagem como num teatro de máscara. Um exemplo de uma grande atriz é a brasileira Fernanda Montenegro, que concorreu ao Oscar pelo filme “Central do Brasil”, que nos Estados Unidos se chamou “Central Station”. E o terceiro modo e mais perigoso de interpretar qualquer papel de filme, novela, teatro... é você encarnar o personagem mergulhando profundamente na sua psicologia e não só no momento da encenação, mas no treinamento e no dia-a-dia, você ser o personagem consciente que não é o personagem. Geralmente as conseqüências são fantásticas no filme, mas pessoalmente pode ser perigoso, pois você vai ter adquirido hábitos mentais do personagem e vai se enraizando na sua psicologia e depois que acaba o filme, fica difícil conviver com isso dentro de você e você tem que se libertar do personagem. O modo mais indicado de interpretar o personagem é sendo você conduzindo o personagem e sabendo toda hora quem é você e quem é o personagem. É o modo mais seguro e mais eficaz. No filme “Cisne Negro” a personagem convive com dramas psicológicos sobre ela mesma e está tão direcionada ao papel que vai interpretar que acaba tendo ilusões psicológicas para encontrar um meio de interpretar o Cisne Negro. A saga do filme fala um pouco da saga de muitos atores na aventura de interpretar papeis complexos. Nina é uma bailarina perfeita, mas precisa ser mais quer perfeita para interpretar Cisne Negro, um lado novo para ela. Eu li uma pequena entrevista de Natalie Portman sobre esse filme e o quanto ela dedicou e se disciplinou para interpretar o personagem de Nina, e Nina aplica essa mesma disciplina no filme, com exageros, e às vezes saindo da linha como indo na noitada, na boate, mas até ai tinha haver com os dois personagens que ela iria interpretar; sentir o calor do dia e o frio da noite dentro de si, de duas irmãs gêmeas que são totalmente diferentes entre elas. Quando li essa entrevista, vi que devo aplicar a mesma disciplina na minha vida para conseguir me realizar nesse grande filme que é a vida. Procurar outras guerras, para guerrear o bom combate. Resultado: ela ganhou um Oscar e um Globo de Ouro e outros prêmios, e minha recompensa imitando sua disciplina é ser professor de geografia e mudar as mentes das pessoas através da cultura, para que elas mesmas possam mudar suas vidas, eu só vou ser um guia, como diz Morfeu a Neo no filme “Matrix”: “Eu só posso lhe mostrar a porta, mas é você que tem que abrir-lá.” Como diz o geógrafo francês Yves Lacoste: “Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra!” E todos nós temos uma guerra a lutar: a da nossa vida. Por isso escolhi geografia, para ajudar os outros a combater o bom combate, com estratégia. Vou ser um líder em sala de aula e fora da sala de aula também.
Mas voltando ao filme, às vezes temos que lutar contra nossas trevas interiores, e é o que acontece com Nina no filme. É o que os alquimistas chamam de descida ao inferno, a obra em negro. Depois da constatação de quem somos, vem à purificação a obra em branco, e depois vem a transmutação, a obra em vermelho, que simbolicamente acontece essas 3 obras no final do filme. Só que de maneira invertida: primeiro ela se purifica mostrando quem é a Cisne Branco. Depois desce ao submundo e mostra quem é a Cisne Negro. E depois a Cisne Branco volta e morre, e se liberta do encanto. Só que o ideal era ela encontrar outro príncipe para libertá-la do encanto de ser Cisne Branco. Ai sim seria a transmutação verdadeira e a obra em vermelho em si. A união do casal simbolizaria a maturidade do casal, pois não se pode querer um príncipe se você não for uma princesa, e vice-versa.

Autor: Victor da Silva Pinheiro


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mariologia - Aula 11

Mariologia – Aula 11

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

Maria é a nova mulher, a mãe da comunidade. O número 7 na bíblia é o número da perfeição, mas também está ligado ao mundo pagão, enquanto o 12 ao mundo judaico: 12 são as tribos de Israel, 12 são os apóstolos, 12 são os cestos que sobram na multiplicação dos pães, e etc. Com relação ao 7: 7 são os dias da semana, 7 são as notas musicais, 7 são as cores do arco-íris, Deus criou o mundo em 6 dias, e no sétimo descansou, e etc. É claro que Deus não criou o mundo em 7 dias terrestre, não leve ao pé da letra essa passagem, foram 7 dias para Deus, e não 7 dias dos homens. E um dia para Deus pode ser milhares ou até milhões de dias terrestres.
A nova lei não está mais na pedra, mas no coração dos homens. A lei de Deus, o amor, não vem mais de fora, mas de dentro. É uma transformação contínua. Pedra significa dureza da lei. Nas bodas de Caná, Jesus transforma água em vinho em talhas de pedras. E tem a ver com esse significo da nova lei, que Jesus veio anunciar, a boa nova. Mas também temos que trabalhar nossa exterioridade nos ritos e interiorizar encontrando o significado dos ritos, e que não seja apenas uma coisa mecânica. Qual o significado do milagre do vinho das bodas? É que o casamento, essa união de Deus com o povo, transborda. O grande reinado que Jesus veio trazer, em primeiro lugar, foi o reinado de Deus. Tanto que Jesus diz: “Meu reino não é desse mundo!” É o reinado do coração, e não um reinado terrestre. Em que o reino penetra no coração das pessoas. Deus quer nos devolver nosso estado original de ser humano. No mundo de hoje, às vezes esquecemos quem somos, e perdemos a identidade de nós mesmos, de nossa natureza, que é: ser humano. Nas bodas de Caná, na presença de Maria, Jesus mostra que é o messias que veio transbordar a graça de Deus no meio dos homens. Por isso Maria diz: “Fazei tudo que ele vos mandar!” Maria era a discípula de Cristo por natureza. Esteve sempre ao lado de Jesus na dor e no amor. Nesse episódio, há a fé dos serventes, a fé de Maria e o poder de Jesus Cristo que transforma água em vinho. O apóstolo João Evangelista, no seu evangelho, quer nos mostrar o significado teológico dessa passagem. Essa água em abundância significa a graça divina, e a transformação em vinho no casamento, simboliza a alegria. Nas bodas de Caná, onde são 6 as talhas que enchem de água, simbolizam 6 sinais, e o sétimo sinal é a cruz. Maria está presente tanto nas bodas de Caná, quanto aos pés da cruz de Jesus. Maria é testemunha desses sinais. O sinal feito, manifesta a glória de Jesus, gerando fé nas pessoas. A cruz é o grande sinal, sinal pleno de Deus, é a glorificação do Filho e ao mesmo tempo manifesta a fé. A glória dos 6 sinais, aponta para a glória da Cruz, que aponta para as realidades últimas, a escatologia. A cura do cego, ressurreição de lázaro, dentre outros, também podem simbolizar outros sinais que também aponta para o grande sinal que é a cruz. Como diz a Comunidade Doce Mãe de Deus: a cruz é para nós como o sol.
O que os evangelhos estão apresentando para a gente, é o caminho para que nós cheguemos a ter fé, a glória de Deus e a fé. Os sinais estão lá: o paralítico andando, o cego vendo, o surdo ouvindo, mas o maior milagre, o maior sinal, é a conversão de um cidadão que era do mundo e muito pecador, tornando-se cristão e ético, e estas duas palavras, “cristianismo e ética”, estão estritamente ligadas. É a ética cristã. E uma pessoa ética e espirituosa, não é aquela pessoa que tem uma calma piegas, mas luta para combater a injustiça. O que Deus no quer na verdade é nos salvar, mas se para salvar é necessário curar, melhor ainda. A cura é um bônus. Mas o fim último é a nossa salvação. Aliais, a salvação está durante a jornada, na caminhada. Os meios justificam os fins, e não os fins justificam os meios. Se nosso fim é nos salvar, temos que usar meios éticos, pois os meios justificam os fins.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Atos dos Apóstolos – Aula 10

Atos dos Apóstolos – Aula 10

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

A vida de Paulo é divida em três partes: antes da conversão, a conversão e sua iniciação cristã, com suas viagens missionárias. As viagens apostólicas se inspiram, evidentemente, nas viagens de Jesus, na Palestina. E o objetivo dessas viagens de Jesus, era mudar o povo de Israel e os levarem para a divindade, pois Jesus era a própria divindade, ou para os mais céticos, embaixador da divindade. Porém, esse objetivo foi para além dos muros de Israel e alcançou boa parte de todo mundo conhecido na fase do cristianismo primitivo. Jesus veio para salvar tanto os judeus quanto os pagãos. Cumprem-se nas viagens dos apóstolos, as principais ordens de Jesus para evangelizar o mundo conhecido. Já com Jesus havia claro que o cristianismo não era só para Israel, mas foi, sobretudo, com Paulo, que se chegou à constatação que o cristianismo era para ser pregado em todo o mundo. Por isso alguns chamam Paulo de o “13º Apóstolo”. Nas viagens de Paulo há elementos semelhantes, como os grandes discursos de Paulo, milagres, há reações as mensagens do evangelho. Mas há também mensagens especificas em cada viagem, para cada povo. Na última viagem há uma maior peculiaridade, mas ainda assim encontramos semelhanças com as outras viagens. O evangelho sendo primeiramente transmitido de forma oral e só depois foi escrito. Paulo foi o primeiro escritor do novo testamento, e só depois de escrita suas cartas é que os 4 evangelhos que estão na bíblia foram escritos. Por último foi escrito o livro do Apocalipse, que quer dizer “revelação”; escrito por João Evangelista, que era um iniciado nos mistérios, como afirma a filósofa Helena Blavatsky, que também chega a dizer que o apóstolo Pedro não foi um iniciado nos mistérios, mas foi um cabalista. A cabala é a doutrina esotérica do judaísmo. Há uma teoria que diz que os apóstolos como outros discípulos, incluindo as mulheres, e incluindo o próprio Jesus, diz essa teoria que eles tinham diários, onde anotavam seu estudos e suas novas descobertas sobre a nova religião que estava surgido: o cristianismo. João Evangelista escreveu o Apocalipse quando estava preso na ilha de Patmos, na Grécia. O Apocalipse é o último livro da bíblia e tem uma linguagem escatológica.
Na igreja existem vários carismas, como o de escrever, cantar, pregar, e etc. Só que esses carismas precisam ser instituídos. O carisma pede uma instituição, um reconhecimento. Só que existem critérios para saber se o carisma vem do Espírito Santo. Paulo fala de 2 critérios: se aquele carisma está de acordo com as escrituras sagradas. O segundo critério é se o carisma edifica, que contribua com o crescimento qualitativamente da comunidade. Foi em Antioquia da Síria que os discípulos de Cristo foram chamados pela primeira vez de cristãos. É uma comunidade missionária. Antioquia era considerada a terceira Roma, sendo a primeira a própria Roma, a segunda Alexandria e a terceira Antioquia da Síria. Segundo a sagrada escritura, toda ela, a escritura, se cumpriu em Jesus toda a escritura, e a partir dele, se assim queremos, teremos o perdão dos pecados. Em Antioquia temos o discurso querigmático, a aversão judaica a esse discurso, e a adesão dos pagãos. Nas viagens de Paulo existem milagres, discursos, duplas reações, e outras coisas mais. Quase sempre, nas viagens e discursos dos missionários e discípulos de Jesus, os adeptos acabam se tornando fãs dos discípulos de Jesus, dos missionários. E esses discípulos insistem em realçar que fazem milagres, discursos cristãos em nome de Jesus, que é Jesus que cura, tudo vem por meio dele. E segundo a sagrada escritura, é preciso passar por muitas tribulações para entrar no Reino de Deus. E segundo uma amiga minha, Luiza Raquel, quanto mais próximo de Deus, mais tentações e dificuldades acontecerão para colocar nossa fé em prova.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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terça-feira, 7 de junho de 2011

Sacramentos - Aula 8

Sacramentos – Aula 8

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

O batismo transforma, e o batizado não pretende a si mesmo, mas a Deus. Vive por Ele. O batizado participa dos frutos de Deus. A ação do espírito santo é transubstancial. A água parada no batismo lembra a morte, e o mergulho nela, simboliza a morte. A saída da água simboliza o renascimento, um novo ser. A salvação é uma realidade. Nós somos convidados a vivermos eternamente. O verdadeiro batismo é a nossa morte. No batismo vivemos a antecipação da morte, e seu conseqüente renascimento. Qual a relação entre batismo e conversão? O primeiro sinal da crença em Jesus Cristo é a conversão. O batismo de João Batista é um batismo de conversão por natureza, mas ainda não é o batismo pelo fogo pregado por Jesus Cristo. Porém, Jesus aceitava o batismo de João, pois pregação e conversão são fundamentais. Todos os profetas pregam a conversão, e Jesus não seria diferente. Qual o primeiro passo para a conversão: arrepender-se dos pecados e logo depois serdes batizados, em nome de Jesus. “Em nome de” quer dizer, “no poder de”. Pois agora, nós vamos receber o dom do Espírito Santo. Pois, Jesus nos conduzirá a verdade. E uma pessoa que é injusta não pode conhecer a verdade, pois o pecado torna prisioneira à verdade. A primeira lição é essa: arrependei-vos dos vossos pecados. O juiz veio para salvar. É levarmos a chegarmos à constatação que o Pai nos ama. Cristo é o futuro principado que se chama Reino de Deus. Em João, se fala em renascer de novo, como discípulo de Cristo. Na comunidade de Paulo, ficou-se claro que mesmo a pessoa batizada, podia cair no pecado, e podia voltar a ser do mundo. Por isso no meio católico se prega que a formação para se tornar consagrado é para a toda a vida. A formação é contínua, não pára. Ser Jovem e começar na vida cristã é uma benção sem tamanho, pois, vai evitar que esse jovem perca tempo com as coisas do mundo e se dedique mais as causas da igreja e se entregue desde cedo a vida cristã, aproveitando cada momento como se fosse a primeira vez, com a candura de uma criança ao descobrir um mundo novo. O progresso se baseia no trabalho, e a mesma coisa com as coisas de Deus; o nosso progresso espiritual se baseia na nossa fé e nas nossas obras, pois como diz o apóstolo Tiago Maior: “Fé sem obras é a morte!”

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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