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domingo, 19 de dezembro de 2010

Carta 1 - Viagem a Aracaju - Chamado para o Emanuel

        Carta 1 - Viagem a Aracaju - Chamado para o Emanuel


        Oi Rachel, nesse presente texto vou falar da minha viagem para Aracaju, onde viajei no dia 14/12/2010 (Terça-Feira) e cheguei no sábado de Manhã (18/12/2010), e fui visitar e conhecer uma amiga da internet e acabei dormindo em comunidade católica onde sentir o chamado para o "Emanuel" que se chama o primeiro ano de formação para se tornar consagrado da igreja católica.
            Nessa viagem fui conhecer uma amiga da internet onde já conversava a muito tempo. Já até havia conversado com ela por telefone, havia dito a ela que ia no final da semana, mas acabei indo durante a semana. Eu pensava que ir de carro alternativo era mais barato, mas saiu um pouquinho mais caro. Fui de João Pessoa à Recife, e de Recife a Palmares na divisa de Pernambuco e Alagoas. Como já era de noite não tinha mais carro alternativo para Maceió, então tive que dormir uma noite numa pousada em Palmares. Depois, no outro dia fui de manhãzinha para Maceió de carro alternativo e de Maceió fui para Arapiraca. De Arapiraca fui então a Aracaju. Cheguei na quarta-feira a tarde e fui conhecer essa minha amiga da internet. Passei bem uma hora conversando com ela no apartamento dela, e depois fui na igreja do bairro dela saber se pudia dormir lá. Então o padre me indicou o abrigo da comunidade Shalom e/ou a Toca de Assis. Fui lá na comunidade Shalom, e lá para às dez horas da noite uma menina lá resolveu minha situação e a responsável por telefone me autorizou a dormir no abrigo da comunidade Shalom para idosos e moradores de rua. A comunidade Shalom tem a parte de encontros e evangelização, a comunidade onde dorme os de comunidade de vida que fica na mesma rua, e o abrigo de idosos e moradores de rua, que fica numa rua bem pertinho no centro de Aracaju. No outro dia de manhã fui conhecer a comunidade Toca de Assis, um abrigo franciscano para idosos e moradores de rua, e ele, o coordenador, autorizou eu dormir lá. Tinha dito a ele que tava de passagem em Aracaju, e que ia na sexta de volta para João Pessoa. Ele disse que já tinha ouvido falar da Doce Mãe de Deus. Ainda pela manhã fui visitar essa minha amiga onde conversamos rapidamente pois ela ia dar aula de reforço e depois voltei para a Toca de Assis e fiquei lá até sexta-feira a tarde onde depois vim para a rodoviária, comprei a passagem de volta e voltei às 23:30 horas para João Pessoa, onde cheguei sábado de manhã. 
               O interessante é que na comunidade Shalom, e na Toca do Assis, eu disse que frequentava a comunidade Doce Mãe de Deus e disse espontaneamente que ia fazer o "Emanuel" ano que vem. Nessa experiência acabei descobrindo que realmente eu vou fazer o "Emanuel" ano que vem. Quando disse para você um dia que eu faria o "Emanuel" para fazer novas amizades, faz tempo isso, queria dizer na verdade que eu gosto da vida em comunidade cristã e era isso que eu buscava: a vida em comunidade cristã, as festas, a evangelização, os retiros, o grupo de oração, essas coisas. Como sou muito introspectivo fica difícil eu fazer novas amizade, mas acho que vou fazer um pequeno esforço para fazer amizade na comunidade Doce Mãe de Deus, com gente nova. No mais, uma abraço Rachel e que você seja feliz nas suas escolhas.                 
            Sim, quase havia me esquecendo, na quinta-feira de manhã fui a pé até a Toca de Assis, e acabei encontrando um mala, sem mala, um malandro, e passei um pouco de sufoco no nosso final da conversa. Ele parecia bem legal dizendo que tinha duas filhas, que era eletricista e pintor, que havia descarregado umas caixas de manhã. Ele me pediu uma bermuda e uma calça e e tirei da minha mochila e acabei dando a ele, e ainda paguei um lanche para ele. Foi ai que surgiu o problema, ele viu que eu tinha dinheiro e disse no final da nova conversa que era foragido da justiça e que precisava de dinheiro para entrar pelo mangue, pegar um barco e atravessar o rio. Ele me viu com 12 reais na mão e me pediu e tive que dar, depois ficou dizendo que queria o meu dinheiro, o dinheiro que eu ainda tinha, e acabei dizendo uma mentira nobre: disse a ele que ia voltar de carona para João Pessoa e que não tinha dinheiro para voltar de ônibus. Foi então que ele me deixou em paz e seguiu o caminho dele, mas me parece que ele inventou essa história de foragido da justiça. Essa foi minha aventura resumidamente em Aracaju.

João Pessoa, Paraíba, Brasil, 19 de Dezembro de 2010, Domingo.

autor: Victor da Silva Pinheiro


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Filosofia e Símbolo do Natal



Filosofia e Símbolo do Natal 


Esse texto são anotações minhas feitas durante uma palestra de uma filósofa de Brasília. São palavras dela e meu conseqüente desenvolvimento sobre o tema abordado.


          Abordaremos aqui o presente tema focado em 3 aspectos: o mitológico, o simbólico e o rito. Geralmente o nascimento dos grandes mestres, como foi o de Jesus, está rodeado de mistério e magia. Em relação ao aspecto mitológico, o fato do nascimento de Jesus ser celebrado no dia 25 de dezembro, para o hemisfério norte, é o início do solstício de inverno, onde as noites são mais longas e os dias mais curtos. É o apogeu da noite, dos mistérios. Quando estamos voltados em torno de uma fogueira, a noite, nos confraternizando, isso está ai muito do simbolismo do natal. O São João, as festas juninas no nordeste do Brasil, é um natal disfarçado. O pessoal do nordeste tem até o costume de dizer: “Feliz São João”. Nossas festas juninas são uma espécie de natal.
           O fato da imagem do natal ser o menino Jesus ter nascido de um virgem, que era Maria, simboliza pureza, que é purificada com a luz da sabedoria. Fazendo uma analogia ao mito da caverna de Platão, Jesus é o reflexo da luz do sol na caverna. É aquele que desceu de volta para a caverna para salvar a humanidade da escuridão da ignorância. O próprio nascimento de Jesus é um presente para a humanidade. E entre os antigos, era costume presentear o outro no dia do aniversário, com uma vela, pois significava que aquele cidadão trouxe mais luz para a humanidade, mais um ano de luz. No caso da purificação, o natal e outras confraternizações é uma oportunidade de reatar as alianças entre os amigos e familiares. É uma oportunidade de encontrar uma virtude em nós e no outro. Um presente pode ser um símbolo disso. A oportunidade de dar o melhor para a pessoa. Se tirar toda a parafernália do natal, todo o comércio, e não ficar nada, não ficar o clima de natal, é por que já não existia natal. Os três presentes que Jesus recebe dos 3 reis magos, simbolizam: o ouro, que simboliza que ali nasceu um homem de ouro, onde há ouro no seu coração, está ligado mais ao lado mitológico, espiritual. O incenso que é mais sutil está ligado mais ao lado psicológico, e na antiguidade entre os pagãos se ascendia incenso para os Deuses, então simboliza também que ali estava nascendo uma divindade. E a mirra está ligada mais ao mundo físico, ao rito, e também pode significar ao final da vida de Jesus, ao sofrimento que ele ia passar, já que a mirra é uma erva amarga. O presente é símbolo de generosidade.
             Com relação ao papai Noel, são algumas estórias que temos para contar. Na tradição celta existia um velhinho que era o “Ancião dos dias” que percorria as regiões frias e presenteava as pessoas, sendo esse ancião vestido de vermelho, que simbolizava o fogo combatendo o frio do coração dos homens. Outra história é que era um velhinho da época do império romano que entregava presentes. Outra estória é de origem cristã: um velhinho vendo que um pai não conseguia casar suas filhas por causa do dote, a cada véspera da filha se casar, o velhinho escondido jogava um saco de moedas no quintal da casa do pai das mulheres. Na terceira vez, descobriu-se quem era o velhinho. Depois esse velhinho entrou para a igreja e virou santo: São Nicolau. E suas sacolas de moedas foram substituídas por sacolas de presentes.
             A árvore de natal é que é uma árvore da vida, em que as bolas de natal podem simbolizar os planetas, e a árvore o cosmos. As raízes estariam voltadas ao eu espiritual, e os galhos seriam o mundo manifestado. O pinheiro tem uma forma de cone, que pode ser representada como uma espiral e que na ponta da espiral, da árvore de natal, é colocado uma estrela. A estrela de cinco pontas que simboliza o próprio homem. Outra versão diz que certos povos, provavelmente celtas, adoravam o carvalho, e um bispo cristão tentou acabar com esse culto até que um dia caiu um raio e partiu o carvalho em 4 pedaços, e um pequeno pinheiro que estava ao lado do carvalho e sobreviveu ao raio, foi posto pelo bispo como a árvore de natal.
Os gregos viam o homem em 3 partes: uma espiritual, outra psicológica e outra física. O ideal está na parte espiritual, são os modelos perfeitos. O símbolo pertence ao mundo psicológico que faz a ponte entre o espiritual e o mundo físico. E o físico é o rito, que está relacionado com as festas e confraternizações. O mito estaria relacionado ao mundo espiritual. A vinda de Jesus ao nosso mundo simboliza a luz da sabedoria que para nós é passado através da filosofia. Os 3 reis magos eram astrólogos e/ou astrônomos. O fato de ter um boi e um jumento perto de Jesus quando ele nasceu para Santo Agostinho simboliza que o boi, simboliza o mundo judaico, e o jumento, como nasce de relações impuras, simboliza o mundo pagão. E os dois presentes no nascimento de Jesus simbolizam que Jesus tanto veio para salvar os judeus, como para salvar os pagãos. Já na tradição hindu, o boi estaria relacionado a família do touro, da impulsividade, e o jumento relacionado a passividade, e Jesus seria o equilíbrio entre a impulsividade e a passividade. A idéia de Jesus pelo fato de ter nascido de um virgem, que era Maria, simboliza, como já disse, a pureza, que traduzindo para nós como símbolo é a purificação, e assim temos a possibilidade de nos reunir em família, ai entra o rito. E como Jesus disse: “Minha família são todos aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está no céu.” Tem certo filósofo que diz que: “Se tirar tudo do homem, e não ficar nada, é por que não existia homem ali.” Mesma coisa com o natal, como já disse.
        Até uma crise que em grego quer dizer “mudança” pode simbolizar um presente caso você cresça com a crise.
          Na Tradição hindu, ver-se o homem sobre 7 aspectos: 3 espirituais, e 4 próprio da personalidade. A vela pode simbolizar isso, em que o corpo da vela é nossa personalidade que vai se derretendo com o passar dos anos e o fogo é nosso lado espiritual. Lembremos que o mais importante é que épocas de festas, como o natal e réveillon, são épocas boas para a reflexão.

Autor: Victor da Silva Pinheiro



sábado, 11 de dezembro de 2010

Evangelhos Sinóticos – Aula 16 – Ressurreição de Jesus Cristo

Evangelhos Sinóticos – Aula 16 – Ressurreição de Jesus Cristo

Escola de Teologia Discípulos Missionários da igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.


Resumindo a bíblia em uma palavra seria essa palavra “aliança”. E a bíblia termina e começa com um casamento, no início com o casamento de Adão e Eva, e no final com o casamento entre Jesus e a Igreja. A noiva na linguagem do apocalispe quer dizer igreja. Resumindo todas as aulas até hoje, o Evangelho Segundo Marcos certamento foi escrito por João Marcos, discípulo de Pedro, e sua comunidade provavelmente era de pagãos convertidos. Seu evangelho é dividido em 2 partes e tem como foco teológico o discipulado. Já Evangelho Segundo Mateus, provavelmente não foi escrito pelo apóstolo Mateus, mas por alguém de sua comunidade que ouviu a história que foi transmitida de forma oral inicialmente até pelo próprio Mateus. E por causa disso quem escreveu o evangelho deu créditos a Mateus. A estrutura de Mateus é setenária e sua comunidade era de judeus cristãos. Sua teologia é eclesial, da igreja. Já o Evangelho Segundo Lucas provavelmente foi escrito pelo médico Lucas que era discípulo de Paulo. Sua teologia é social, voltada para os pobres, excluídos; e sua comunidade era de pagãos convertidos. Há importante papel da mulher no Evangelho Segundo Lucas.
Vemos também que na infância, vemos referência a paixão, morte e ressureição de Jesus cristo. Falando simbolicamento no Evangelho de Marcos, quando o jovem foge nú na prisão de Jesus, onde estava revestido no lençol, que o cobria, pode simbolizar que os discípulos estavam despido de esperança naquele momento. Já o jovem que aparece vestido no túmulo de Jesus pode simbolizar os discípulos que estavam com as esperanças renovadas. Já o simbolismo entre o galo e Pedro significa que o galo consegue ver anunciado um novo dia, já Pedro não consegue enxergar que jesus havaria de ser glorificado por Deus e venceria a morte.
No Evangelho Segundo Marcos a ressurreição de jesus é um evento desconcertante, e o que resume todo o seu evangelho é uma palavra: desconcertante. E é por isso que o jovem diz as mulheres: “Voltem para Galiléia”. Fazer o caminho de volta de Jesus. Já no Evangelho Segundo Mateus escreve num contexto de defesa, apologia, a ressureição é moldurada num fenômeno de teofania, e faz lembrar a fazer memória. Mateus diz que houve um terremoto, veio um anjo com um raio do Céu, e que sentou numa pedra. Como o Evangelho de Mateus é para judeus cristãos, por isso fala do fenômeno da teofania, que é Deus se manifestando na natureza, como a sarça ardente que não se consumia vista por Moisés. Em Mateus ele começa dizendo que Jesus é o emanuel, “Deus conosco”, e a última palavra de Jesus é: “Eis que estarei convosco todos os dias.” Já em Lucas, termina o evangelho com a ascensão de Jesus aos Céus, e Lucas termina o evangelho em Jerusalém, no templo. O evento dos discípulos de Emaús, tem a haver com a catequese eucarística.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Evangelhos Sinóticos – Aula 15 – Paixão e Morte de Jesus Cristo

Evangelhos Sinóticos – Aula 15 – Paixão e Morte de Jesus Cristo

Escola de Teologia Discípulos Missionários da igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, cidade de
João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.

Etimologicamente a palavra “paixão” vem da língua grega e do latim, e nessas línguas relacionam a palavra “paixão” a algo como se comportar de maneira passiva diante uma situação difícil, como o sofrimento de Jesus antes de morrer. Já compaixão é a capacidade de sentir as dores do outro. Uma mãe ao escolher ter o filho ou ela morrer e o filho viver, ao escolher pela vida do filho e sua respectiva morte num parto complicado, ela está tendo compaixão. Na prisão de Jesus é típico do Evangelho Segundo Lucas o questionamento enfático. Já no Evangelho Segundo Marcos se revela definitivamente o segredo de quem é Jesus, que é o segredo messiânico revelado pelo centurião. Como já disse, como a perspectiva de Marcos é discipular, é aconselhável sua leitura para quem está começando na caminhada cristã. E a visão de Marcos é mais dramática na paixão de Cristo. Já no Evangelho Segundo Mateus, com sua perspectiva teológica, com seu evangelho direcionado aos judeus convertidos ao cristianismo, ele faz referências ao Antigo Testamento. Ele cita a recusa do povo de Israel. Já no Evangelho Segundo Lucas, com sua perspectiva social, cita o episódio do bom ladrão na cruz que foi crucificado ao lado de Jesus. Marcos faz um paralelo entre a negação de Pedro e a traição de Judas, onde Pedro suporta enquanto Judas Iscariotes não suporta segundo os evangelhos canônicos. Porém, na tradição apócrifa, diz que Judas era o mais forte dos apóstolos e por isso foi escolhido por Jesus para entregá-lo aos romanos para ser julgado. E segundo essa tradição, Judas não se matou e escreveu o seu evangelho. Mas voltando... Em Marcos é interessante notar a cronologia da caminhada da morte de Jesus Cristo: ao entardecer ele participou da última ceia com os apóstolos, na noite e de madruga ele foi preso e julgado. Às 9 horas ele foi condenado a crucificação, ao meio-dia ele é crucificado, e às 3 horas da tarde ele morre, e ao entardecer ele é sepultado. Outra tradição diz que na terça-feira ele participou da última ceia, na quarta-feira e quinta-feira ele foi julgado, e na sexta-feira ele morreu. Os pormenores: Lucas, que era médico, diz que Jesus suou sangue antes mesmo da prisão. E dar ênfase ao questionamento de Jesus sobre o beijo de Judas. Lucas também fala do olhar para Pedro, que nega Jesus e Jesus o olha nesse momento. Já Mateus fala dos sonhos da mulher de Pilatos pedindo para não condenar Jesus, e a ressurreição dos defuntos santos mortos, logo em seguida da morte de Jesus. Um aparte: quando encontrarmos uma dificuldade de interpretar a bíblia, encontramos uma pedra no meio do caminho, e essa pedra nos diz para aprofundar no tema abordado. Outra coisa que quero dizer é que só no Evangelho Segundo João, que não é um evangelho sinótico, é que diz que o apóstolo João e Maria a mãe de Jesus estão ao pé da cruz. E viva as diferenças. Assim como a energia elétrica para existir tem que ter a corrente negativa e positiva; a corrente sanguínea corre no nosso corpo a parti de duas vertentes. E por ai vai... as diferenças dos evangelhos estão ai para nos engrandecer e não para confundir. Para além do relato histórico, e de uma interpretação puramente racional, temos que ter uma visão teológica dos evangélicos e ver o seu significado simbólico, pois quando os evangelhos foram escritos queriam que nós, leitores cristãos, nos aprofundássemos na teologia e no simbolismo.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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