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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O simbolismo da crucificação de Jesus




O simbolismo da crucificação de Jesus

Símbolos do bem
Foram feitos para serem seguidos
Espelhados
Imitados

A humanidade dar mais atenção
Aos exemplos dramáticos
Exemplos que além de os convidarem para a mudança
Arrastão para a mudança 
Como o lema dos filósofos estóicos:
"Guia quem consente, arrasta quem recusa!"
Quem arrasta é a consciência
Estamos tão alienados, escravos e presos 
Na matéria
Que consideramos os defeitos como parte de nós
Então é um trabalho difícil
Para a consciência
Fazer nós mudarmos
Pois é confortável permanecer no erro às vezes
Outras vezes a dor é veículo de consciência
Mas nem todos que sofrem mudam para melhor
Que compreendemos a dor para superá-la!
Existem dois caminhos: da dor e do amor
Que escolhemos o amor
Mas se vier à dor
Aprenderemos a amar mesmo na dor
E quando menos se esperar
Ressurgiremos dos mortos
E superaremos a dor!

O verdadeiro amor fati é esse:
Não apenas se acostumar 
Com aquilo que não pode ser mudado
Mas amar
Como Jesus amou a cruz!
E para todas as outras coisas 
Que podem ser mudadas
Lutemos
Pois as respostas não cairão prontas do céu
Temos que lutar para conseguir respostas
Temos que lutar pela vida
Pela mudança
Pela metamorfose
Pelo perspectivismo

Jesus amou a humanidade
Ao extremo
E devemos amar o próximo
Ao extremo
É muito fácil amar o estrangeiro
Do outro lado do mundo
Difícil é amar o parente
A um quarteirão de distância
Ou amar o vizinho
Ou amar o colega de trabalho
Devemos fazer o dever de casa
Amar o próximo
E quem sabe de repente
Amaremos uma comunidade

A humanidade sofre
E Jesus aceitou ser o exemplo máximo
De sofredor que venceu o mundo
E quem imitá-lo e for fiel será salvo
E ser salvo é um estado de espírito
Jesus aceitou ser esse exemplo dramático
Para a humanidade se espelhar
E seguir seu exemplo 
Aceitou ele ser símbolo máximo de superação
Sejamos imitadores de Cristo
Pois Jesus como homem venceu
E nós como homens e mulheres
Venceremos!

Autor: Victor da Silva Pinheiro


Contemplação



Contemplação

Na porta do auditório
Está ela
A espreita
De ladinho
Observando o seu amor
Contemplando ele
Como contempla o sol
Ele que está caminhando
Produzindo
Vivendo
E não apenas sobrevivendo
Está ele transmitindo sabedoria
Está ele dando palestra

O coração de uma mulher
É como um diamante no fundo do oceano
Belo como o diamante
E misterioso como o fundo do oceano
O que ela quer com ele afinal?

A relação dos dois
Já esteve a beira da separação
Mas e agora?
Que sentimento é esse que move ela?
Contra tudo e todos
Ela contempla
Seu futuro
Seu amor
Sua vida
Dando vida
Numa palestra
Ela quer fazer parte dessa corrente
De mestres e discípulos
Quer ele como mestre
Quer ele como marido
Quer ele como amigo
Quer ele como pai dos seus filhos

Ela está pronta para dar a vida por ele
Ela está pronta para perdoá-lo
E ele sempre esteve à espera dela

Realmente o filósofo Nietzsche está certo
A amizade é da natureza do homem
Já a natureza da mulher é amar
São complementos
E completando essa poesia
Digo para vocês leitores:
Vale mais morrer por um ideal
Do que apenas sobreviver
Pois vida é liberdade
Sobreviver é um labirinto
E só através do fio da sabedoria
Somos capazes de sair desse labirinto
E viver a vida
Viva a liberdade
Viva essa união de almas lavadas
Amor liberta, não aprisiona.

Autor: Victor da Silva Pinheiro




segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Poesia perdida como um carnaval





Poesia perdida como um carnaval

Recorro novamente a ti,
Minha amiga mítica
Catarina
Idealizada
Pela minha mente esquizofrênica
Ou diria mente carnavalesca?

Do Deus nórdico da travessura,
Loki,
De Ana Carolina a Seu Jorge
Com máscara ou sem máscara
De mulher gato
Dessa vez vais me ajudar
No cabresto
Que como uma guerreira
Vai recuperar outra poesia roubada
Dos tempos de outrora
Dos tempos de outros carnavais

A poesia pulava
Recife e Olinda
Salvador e Rio de Janeiro
Sendo Recife e Olinda
Em uníssono

Três cores
Três terras
Três ritmos: frevo, axé, samba

Que voltemos ao Axé raiz
Que dancemos o frevo
Que é raiz
Já com relação ao samba
É corporal
Meu corpo me desobedece
E insiste em balançar
Ao som do samba
É instintivo
Mas só me renderei
E dançarei
Se a letra for
De acordo com a Arte
E assim
No meio de uma festa
Da periferia da cidade
Carioca
Convidarei a dançar
A desconhecida morena
Dizendo:
“Me ensinas a dançar?”

Vem balançar minha nêga
Da mistura morena
Do africano, europeu e índio
Nasce a nação
De coração
Negro, branco e vermelho
As cores da sabedoria
E dos carnavais

Lembremos dos antigos carnavais
Puros como a neve
Divertidos como os lábios vermelhos
Da Branca de Neve
E de olhos negros
Semelhante as travessuras
Do luso e africano
De séculos atrás
Séculos genuinamente brasileiros
Da mistura inocente
Que se perdeu hoje
Em meio à banalização do sexo

“Espelho, espelho meu...”
Existe um carnaval mais bonito
Do que o teu, Seu ‘centenário’ Jorge?

Pois no carnaval de hoje,
Seu Jorge,
Mesmo no meio de uma multidão
Sinto-me só

Hoje,
Dia 10 de dezembro de 2012
Morre Seu Jorge
Com 100 anos
E morre com ele
Os carnavais
E os beijos inocentemente roubados
Dos tempos de outrora

Autor: Victor da Silva Pinheiro


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Poesia a Cidade das Acácias




Poesia a Cidade das Acácias

Nasceu já adulta,
Como cidade
Surgiu João Pessoa
em 5 de agosto de 1585
Com outro nome
Abençoada
Por Nossa Senhora das Neves
E por Atena
Que por coincidência
Também já nasceu adulta

O número da cidade é o 5
Seu signo é Leão
Seu protetor é Apolo
Louvamos o Sol nascente
E cantamos o Sol poente
Nas proximidades
na praia do Jacaré
Há o Bolero de Ravel
Religiosamente
Na cidade irmã Cabedelo
Diariamente
Há cânticos
A Apolo
Velado como apenas sol poente
Para despertar
O nosso Sol interior

E sob o signo de Apolo
Essa terra tem história
e estórias
Como a lenda do índio Tambiá
Capturado por uma tribo rival
Que por sua valentia
Teve a índia Aipré por uma noite
Para depois morrer
E das lágrimas de Aipré
Surgiu a fonte de Tambiá

Há vermelho na nossa bandeira
Estadual
Reflexo
Da alma pessoense
O vermelho
Demonstra
A valentia do paraibano
A valentia do índio Tambiá
E a valentia de
João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque
O mítico governador da Paraíba
O vermelho é pelo sangue derramado
Desses dois guerreiros
O preto na bandeira é pelo luto
Pela morte
Desses dois guerreiros
E o "nego" da bandeira
É para lembrarmos
Em negar a ignorância
E morrer pela honra
Morrer com o espírito livre
Morrer com o sentimento de dever cumprido
Morrer lutando!

Há verde pela cidade
No coração da cidade
Reside a resistente Mata Atlântica

Cidade hospitaleira
Quem conhece se apaixona
E quer morar na cidade
Como um encanto de uma musa
Surge a inspiração
De transpirar e residir
Nessa mágica cidade
De belas praias
Cidade das Acácias
Capital das Acácias
Capital de todos os paraibanos
Porta de entrada
Ao introspectivo interior da Paraíba

Em uma das estações do ano
O Sol luta com a Chuva
Pois o Sol insiste em aparecer
Por entre as nuvens
Mas a Chuva faz um acordo
e diz:
"Deixe eu chover por hoje,
Senhor Sol,
15 minutos ao dia,
para aguar, regar as plantas!"
O Sol permite
E dessa deliciosa harmonia
Nasce o caráter pessoense:
Seja na Chuva ou ao Sol
Estaremos sempre prontos
Para a batalha diária
De trazer o pão espiritual
e material
Para nossas famílias
E irmãos pessoenses

Dizem que está encravado
Numa certa pedra da cidade
E no coração do pessoense
Uma passagem
da segunda parte
do Hino Nacional Brasileiro:
"E verás que um filho teu não foge a luta"

Parabéns João Pessoa
e pessoenses
Por existirem!

autor: Victor da Silva Pinheiro


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Os 300 de Esparta e a cultura militar




Os 300 de Esparta e a cultura militar


Eduardo e Ricardo, na época da Antiguidade existiam povos civilizados e povos bárbaros, mas nem todo povo dito bárbaro pelos gregos e romanos eram realmente bárbaros, como os persas que não eram povos bárbaros. Porém, existiam sim povos bárbaros, e muitos viviam do roubo, saque, estupravam mulheres, matavam, faziam o diabo, muitas vezes eram organizados em grande número. Então, era necessário os povos civilizados se organizarem e estarem prontos para a guerra. Prontos a qualquer momento. Tem uma frase romana que explica isso: "Se você quer a paz, esteja preparado para a guerra." Os persas formaram um grande império, e eram organizados, pesquisem a história dos persas. Tanto que Alexandre O Grande resolveu absolver a cultura persa e conquistou esse império, preservando a cultura persa, absorvendo essa cultura oriental a cultura ocidental e criando a cultura helênica. Além de absolver outras culturas orientais, como a cultura hebraica. No caso aqui, os espartanos queriam proteger a terra e a cultura grega e salvar a cultura grega do aniquilamento, do esquecimento. Os persas pretendiam varrer da história a cultura grega, tanto que quando chegaram a Atenas, mesmo a cidade vazia – pois a população foi avisada há tempo da ameaça persa e fugiram – os persas queimaram a cidade. O persas, apesar de na história terem sidos considerados civilizados, na atitude de Xerxes de varrer da história a cultura grega, foi uma atitude bárbara.
Os persas, liderados por Xerxes, antes da campanha militar, fizeram reuniões e decidiram ir a oeste, ao ocidente, e conquistar toda a Europa, que para eles, ainda não tinha povos com grande estrutura militar, cultural, civilizatória - com exceção dos gregos que eram organizados em cidades-estados. Quando surgia uma ameaça estrangeira, as cidades-estados gregas paravam de guerrear entre si, e se uniam para defender a Grécia. Um povo, uma língua, uma cultura. Então, os persas decidiram começar a campanha destruindo os gregos, e assim, com a destruição dos gregos, ficava mais fácil conquistar toda a Europa.  
Atenas e Esparta, apesar de serem cidades gregas, falarem a mesma língua, serem da mesma religião, eram rivais e de culturas relativamente diferentes. Enquanto Atenas era intelectualizada, e a população prolongava-se nos seus diálogos, Esparta era mais prática, a população espartana procurava dizer tudo em poucas palavras, e eram de uma cultura militar. As crianças em Esparta, quando nasciam, eram analisadas se tinham algum defeito, alguma deformação, se tivesse, eram jogadas do alto de uma montanha para a morte. Se fosse sadia, “sem defeitos”, a criança era entregue a mãe, que cuidava dos filhos até os 7 anos. Com 7 anos, a criança era dada ao Estado, para ser criada pelo Estado, preparando desde pequeno para a guerra. Com 12 anos, a criança era solta na selva, peregrinando nas florestas, se alimentado do que conseguia caçar e até do que roubava. Vivendo por conta própria. O roubo era permitido em Esparta, por que numa guerra, para se alimentar, um soldado podia ter que roubar da população da região da guerra, e roubar com perfeição, sem ser percebido, para não haver problemas. Por isso Esparta incentivava o roubo. Para o soldado se aperfeiçoar no roubo. E puniam severamente se os soldados fossem pegos no roubo, não por que roubaram, mas por que demonstraram fraqueza ao dar brecha para serem descobertos. Depois de alguns anos voltavam à cidade, e com 17 anos, passavam por uma iniciação: se fossem aprovados, eram considerados adultos e tinham direito a um lote de terra.
            Sobre a batalha das Termópilas e os 300 espartanos, aconselho vocês, Eduardo e Ricardo, a lerem o livro “Portões de Fogo” do escritor Steven Pressfield. Portões de Fogo é o significado de Termópilas. Lá nas Termópilas, tem um busto do rei e general espartano Leônidas com a frase: “Que venham buscá-las”; que foi o que Leônidas disse aos persas quando os persas pediram suas armas. Os espartanos foram pegos de surpresa, e Leônidas escolheu somente 300 espartanos para segurar os persas por 3 dias, dando tempo de toda a Grécia se organizar para combater os persas. E o objetivo foi alcançado, apesar deles terem morrido. Morreram por que um nativo da região disse um atalho que dava para encurralar os 300 espartanos. Pela configuração geográfica do local, os persas tinham que passar por esse corredor, mas importava mais qualidade do que quantidade, por ser uma passagem estreita, perfeita para os 300 espartanos. Como era época de uma festividade religiosa, os espartanos não podiam ir com força total para a guerra, com todo o contingente. Por isso, inicialmente, foram os 300 espartanos para a batalha, junto com guerreiros de comunidades vizinhas.
             Leônidas escolheu os 300 espartanos por causa de suas esposas, pela qualidade de suas esposas, pois, se esses soldados morressem - e morreram - suas esposas ficariam responsáveis de educarem o lar e passar o legado dos finados maridos para as futuras gerações. As mulheres espartanas recebiam uma educação parecida com a dos homens. Pois, acreditavam os espartanos, que para gerar homens fortes, tinham que haver mulheres fortes, mães fortes. Também porque muitas vezes os homens passavam longos anos na guerra, e a mulher seria responsável para zelar pela família e pela casa.
            Então, os 300 foram para a batalha. Se uniram a eles soldados da região em volta, nativos de regiões próximas, que não eram tão organizados como os espartanos, mas sua união aos 300 foi bem-vinda. Dizem que os persas contavam com 1 milhão de soldados. Alguns falam até de 2 milhões de soldados persas. Xerxes, imperador persa, mandou o primeiro batalhão para enfrentar os 300. Esse batalhão foi aniquilado. Xerxes, curioso com tamanha habilidade militar dos espartanos, mandou alguns persas observarem de longe, escondidos, o que os espartanos faziam antes das batalhas. Os espiões persas viram os 300 espartanos se arrumando cuidadosamente, como se estivessem indo para uma festa. Serenidade importante antes e durante a batalha. Aliais, os discursos antes das batalhas não podiam ser muito emocionados, para não tirar o estado de serenidade dos espartanos. Então, na segunda batalha, Xerxes vendo a qualidade dos 300, mandou seus melhores soldados: “os imortais”. Eram assim chamados, pois, quando um persa caia, tombava, outro o substituía, mantendo o mesmo número do batalhão. Mas os imortais foram derrotados facilmente pelos 300 espartanos. Abaixando a moral do exército persa. E por três dias, os 300 venceram. Porém, por causa da traição de um nativo que revelou um local que dava para encurralar os 300, esses foram mortos. Mas já era tarde para os persas, toda a Grécia foi avisada e a marinha ateniense derrotou a marinha persa, além dos persas perderem outras batalhas em terra. Assim, os persas perderam e a civilização ocidental foi salva do esquecimento. Uma frase marcante de Leônidas foi dita quando um persa disse: “Nossas flechas cobrem a luz do sol”; e Leônidas respondeu: “Que bom, lutaremos na sombra”. 

Autor: Victor da Silva Pinheiro

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Saga do Herói Interior



A Saga do Herói Interior

Reunirei reinos
Por todo o mundo
Todos em busca de um ideal:
Preparar terreno
Para a vinda da Nova Jerusalém

Lembrarei dos nossos antepassados
Lembrarei dos antigos povos guerreiros
De todo o mundo
Nessa guerra da sabedoria
Contra a ignorância
Eu e meus homens
Lutarão
Contra as tiranias do mundo

A mudança,
A real mudança,
Acontece no campo do espírito
É cultural

Os homens são do tamanho
De seus problemas
E o problema de Alexandre
O Grande
Era unir ocidente e oriente
Alexandre conquistou e conquistou
Nunca perdeu uma batalha
E ajudou a criar
A cultura helênica
Que uniu ocidente e oriente

Caio Júlio César
Descendente da própria Deusa Vênus
E segundo a lenda
Com as próprias mãos
Foi aquele que matou um elefante
Cresceu em meio a guerras civis
E diante da conturbada República Romana
Passou a crer
Na mudança
Em quem crer,
Já vê, mentalmente, o sonho realizado
Daí por diante
É trabalhar para concretizar o sonho
Pois a fé já tem
Sua revolução forjou um império
E com isso
220 anos de relativa paz romana
A “Pax Romana”
Relativa, eu digo,
Por que problemas sempre existiram
E sempre existirão
Qual o destino de todos os reinos da Terra?
O fim
Brahma, um Deus hindu
Cria
O Deus hindu Vishnu
Renova
E o Deus hindu Shiva
Vem para destruir
O que está em decadência
E assim chega ao fim
É o destino de todos os reinos
Para depois vim Brahma e criar
De novo
O novo
É o eterno retorno
Mas, não lembremos da decadência
Desses reinos
Desses povos
Dessas civilizações
Mas lembremos
Da parte que mais nos identificamos:
O apogeu
O clássico
O nobre
E assim
Sempre haverá um reino nobre
Dentro de nós
Alimentando
O nosso herói interior
Na batalha cotidiana
Na batalha do dia-a-dia

Em nome da honra
Farei com que os meus descendentes
E as futuras gerações
Respeitem as leis por compreender-las
Serei um embaixador
Da Aristocracia Platônica

Abrirei terreno
Para a vinda do messias
Como professor
Poeta
Ou guerreiro
Farei parte dessa história

Eu amo o desconhecido
Aonde está o medo
Está o mistério
Sou um desbravador
Geógrafo
Filósofo
Poeta
É preciso ter coragem
Pois meu destino estará
Aonde meu coração está:
No deserto!
Até mais
Vou embora
Para nossa glória

Autor: Victor da Silva Pinheiro