Minha cidade tem nome de herói
O
ano
É
1930
Depois
de conturbadas eleições
Nacionais
A
chapa
De
João Pessoa
Perde
Mas
acredite
Ele
conhecia o tal
Do
Getúlio Vargas
E
em vida
Chegou
a dizer:
“Prefiro
dez Júlio Prestes
em vez de uma revolução!”
João
Pessoa Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu
em Umbuzeiro
Formou-se
em Recife
Trabalhou
no Rio de Janeiro
Recebeu
elogios rasgados de Rui Barbosa
Foi
para Belém do Pará
Passou
fome
Foi
salvo por uma senhora
Voltou
ao estado da Paraíba
Esse
Juiz danado de bom
Sobrinho
de Epitácio Pessoa
Ganhou
as eleições estaduais
E
foi governador do estado da Paraíba
E
o que ele fez em dois anos
Oxalá
queria vê
Outro
governador fazer
Em
quatros anos de governo
Ele
criou inimigos
Não há registro no jornal A União
Dessas cartas amorosas de João Dantas
Não há registro no jornal A União
Dessas cartas amorosas de João Dantas
E
se o jornal A União expôs
As
cartas que supostamente ocasionaram
O
seu assassinato
Se,
expôs as tais cartas num mural
Foi
sem seu consentimento,
sem
o consentimento de João Pessoa
E
mandou ele abrir um inquérito
Quando voltou do interior.
Quando voltou do interior.
Esse
paraibano
Corajoso
e chamado de coronel
Andava
desarmado
Destemido
e sereno
Assim
com o Egito
é uma Dádiva
é uma Dádiva
Do rio Nilo
João
Pessoa
Foi
uma dádiva
Da Paraíba
E
assim como Júlio César
Que
dispensou seus seguranças
E
foi pro senado
Para
morrer
Assim
foi João Pessoa
Foi
Para
Recife
Só
visitar um amigo
Dispensando
os seguranças
E
assim enraizou a frase de César:
“Só
se deve temer o próprio temor!”
E
assim
No
dia 26 de julho de 1930
Ele
foi assassinado
A
tiros
Ele
que deu
Seu
sangue
A
Paraíba
Está
lembrado
Na
Bandeira do Estado
O
vermelho é pelo seu sangue derramado
O
preto é pelo luto de sua morte
E
a política palavra “nego”
É
para lembrarmos:
Que
temos um herói brasileiro!
autor:
Victor da Silva Pinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário