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domingo, 19 de setembro de 2010

Meu nome é poeta


Meu nome é poeta

Era essa poesia
Que estava
Batendo a porte:

A tarde voou
A noite caiu
O gato miou
O café está pronto
O leite a espera
Para a mistura morena
A chuva passou
O céu se abriu
Apareceu uma constelação
Cada letra é uma estrela
Com os seguintes dizeres:
Meu nome é poeta!

Poesia é isso:
Brincar com as palavras
Voltar a ser criança
Com o dom de Michelangelo
É pitar a Capela Sistina
No mundo das letras

A poesia
É como um passarinho
Aparece por alguns instantes
E voa
Em meio aos raios solares
A neve
Ao outono
E a chuva

A poesia é como uma espada
Forjada no calor do dia
E ao frio da noite
Do deserto
E eu sou o ferreiro
Da Antiguidade

A poesia
É como uma idéia, uma inspiração
Você tem que ter asas
Para pegá-la

Declamai a poesia
Pois não é feito para isso?
Pra os outros...
De tantos outros...
Mundos

De tantas outras...
Cores.

Declamai a poesia
Ao som do violão
Na brisa Celeste
Ao som da sanfona
Na caatinga Serena
No sereno frio da noite do sertão!

autor: Victor da Silva Pinheiro


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