Meu nome é poeta
Era
essa poesia
Que
estava
Batendo
a porte:
A
tarde voou
A
noite caiu
O
gato miou
O
café está pronto
O
leite a espera
Para
a mistura morena
A
chuva passou
O
céu se abriu
Apareceu
uma constelação
Cada
letra é uma estrela
Com
os seguintes dizeres:
Meu
nome é poeta!
Poesia
é isso:
Brincar
com as palavras
Voltar
a ser criança
Com
o dom de Michelangelo
É
pitar a Capela Sistina
No
mundo das letras
A
poesia
É
como um passarinho
Aparece
por alguns instantes
E
voa
Em
meio aos raios solares
A
neve
Ao
outono
E
a chuva
A
poesia é como uma espada
Forjada
no calor do dia
E
ao frio da noite
Do
deserto
E
eu sou o ferreiro
Da
Antiguidade
A
poesia
É
como uma idéia, uma inspiração
Você
tem que ter asas
Para
pegá-la
Declamai
a poesia
Pois
não é feito para isso?
Pra
os outros...
De
tantos outros...
Mundos
De
tantas outras...
Cores.
Declamai
a poesia
Ao
som do violão
Na
brisa Celeste
Ao
som da sanfona
Na
caatinga Serena
No
sereno frio da noite do sertão!
autor:
Victor da Silva Pinheiro
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