O Brasil para os brasileiros
O
que vemos na época da copa do mundo, o país unido em torno de um ideal
esportista, devia ser assim o ano todo em todos os aspectos da vida e da
sociedade. Os países da Europa, o Japão e os Estados Unidos são forte por que
lá o sentimento nacionalista é forte, tão forte que causa efeitos colaterais
como o xenofobismo na Europa. Não basta só falar "Sou brasileiro com muito
orgulho e com muito amor", tem que praticar isso no dia-dia combatendo o
falso jeitinho brasileiro que é usado principalmente em repartições públicas.
Governo vai, governo vem, em alguns campos o país cresce de forma grandiosa,
mas em outros e principais campos, como educação, saúde e segurança, não vemos
transformações profundas, apenas circunstâncias. Na educação tem que se aplicar
o período integral, com aulas de educação física e artes no horário oposto das
aulas. Todas as escolas devem ter sala de artes, laboratório de informática,
laboratório de ciências e bibliotecas. Os professores têm que além de ganhar o
salário digno tem que ter formação acadêmica de auto-estima, não só durante o
período acadêmico, mas durante toda a vida da licenciatura, resumindo: o
professor tem que ser o herói dos estudantes para que não fiquem dispersos nas
aulas. E se mesmo assim as aulas forem monótonas, há que se criarem dinâmicas
em sala de aulas para que envolva os estudantes. Digo estudantes, e não alunos,
por que a palavra aluno vem do latim "alunes" que quer dizer sem luz.
Na segurança tem
que debater a corrupção de modo avassalador dentro da polícia e colocar os
policiais nas ruas. Aliás, fortalecendo a educação estamos matando dois coelhos
com uma pedrada só, por que a educação indo bem, a sociedade vai bem a termos
de segurança. Na questão da saúde o negócio é: infra-estrutura, qualidade no
atendimento, quantidade de hospitais grande para a demanda de doentes que são
muitos e que cada hospital sirva o maior número de especialidades possíveis. Na
cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, foi implantado um programa
interessante: postos de saúde onde eram atendidas pequenas causas de doenças
onde assim não seria necessária a ida no hospital desafogando as filas nos
hospitais. Com relação à educação só quero acrescentar é que Fidel em Cuba
acabou com o analfabetismo em Cuba fechando as universidades por um ano e
colocando os universitários para ensinar ao povo a ler e escrever. Ele levou
isso ao extremo, aqui no Brasil não seria necessário chegar a esse extremo, e
em vez de fechar as universidades, ofereceria bolsas aos universitários que se
dispusessem a ensinar o povo a ler e escrever.
autor:
Victor da Silva Pinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário