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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Os Mistérios da Atlântida


Os Mistérios da Atlântida


Esse texto são anotações minhas feitas durante uma palestra que assisti de um filósofo. São palavras dele e meu conseqüente desenvolvimento sobre o tema abordado.


Antes de iniciar o estudo, quero dizer que Galileu Galilei, disse que qualquer coisa que estudarmos e formularmos é uma hipótese, e só passa a ser teoria depois da parte experimental. Pois bem, no presente texto, tem momentos que vou falar de hipóteses e outras vezes de teorias.
Talvez, o título adequado para o tema abordado seria: “Atlântida: mito ou realidade?” Pois hoje nós vemos muitas teorias e hipóteses para esse tema, muita informação, e hoje a palavra mito é associada como algo fantasioso, quando na verdade os mitos eram considerados pelos antigos com algo próximo a realidade. Temos muito material de culturas que aparentemente não tiveram contato uma com a outra, mas que falavam que eram originárias desses povos do mar que era os atlantes e essas culturas, principalmente as que se julgam ser originárias desses povos do mar, apresentam semelhanças em suas culturas. Exemplos de alguns desses povos: sumérios, egípcios, maias, astecas, incas e etc. Bons livros que abordam esse tema da Atlântida, vou citar 3: “As Digitais dos Deuses”, de Graham Hancock; “Timeu e Crítias”, de Platão; e o livro “Reflexões Sobre Mundos, Homens e Mistérios”, de Michel Echenique Isasa.
Quando foram falar para Isaac Newton a sua grande contribuição que deixou para a ciência, ele, Isaac Newton, falava que era um anãozinho que estava apoiado nos ombros de gigantes. Valorizando assim, os estudos dos antepassados. Assim sendo, Platão que escreveu “Timeu e Crítias” se baseou na histórias contadas por um ancião egípcio a Solón, que era seu parente. E assim sendo, também, Platão escreveu toda sua obra se baseado nos pré-socráticos, como Pitágoras, Parmênides... Dizem até que Platão pagou uma fortuna para adquirir um manuscrito pitagórico muito raro. Além, é claro, de se basear no seu mestre, Sócrates, que foi um divisor de águas para a filosofia.
Porém, a história dar muitas voltas, e na idade média se passou a acreditar que a Terra era plana e não redonda, e muito do conhecimento da antiguidade foi perdido ou esquecido ou simplesmente ignorado. Vejamos o assunto da Atlântida da seguinte forma: hoje muitas teorias podem ser ridicularizadas e Platão ser considerado ficção, pelo menos quando ele falou da Atlântida. Mas agora me responde uma coisa, leitor: se você considera a obra de Platão fantástica e acha que só na história da Atlântida ele ia fantasiar, então, por que ele iria fazer isso colocando em risco toda a credibilidade de sua vasta obra? Não seria a história da Atlântida baseada em fatos reais?
Solón era um parente próximo de Platão e esteve no Egito. Solón era considerado na época dele um dos 7 grandes sábios da Grécia. Então Solón foi ao Egito falar da história da Grécia para os egípcios, maravilhado com a história da Grécia, como se fosse uma história bem antiga. E os egípcios riram dele e consideraram os gregos como crianças, pois os egípcios sabiam mais da antiguidade da Grécia mais do que os próprios gregos e que a história é muito mais antiga do que se pensava os gregos, do que se pensava Solón. Os egípcios inclusive falaram para Solón, que depois disse a Platão, da guerra entre gregos e atlantes, na qual os gregos venceram. Algo desconhecido pelos próprios gregos. Segundo a tradição esotérica, na Atlântida tiveram 3 grandes cataclismos, sendo o último causado por causa humanas, e os outros dois por causas naturais. A cada cataclismo o continente da Atlântida que se estendia do leste da América do sul, entre a América do sul e a África, no meio do oceano atlântico, indo até o oceano atlântico do norte, entre a Europa e a América do Norte; então, a cada cataclismo o continente diminuía de tamanho. Até que no último cataclismo, onde só restava uma ilha com círculos concêntricos localizada entre a Europa e América do Norte, segundo Platão, essa ilha “afundou em um dia e uma noite de infortúnio”. Era onde estava localizada a capital da Atlântida. Os atlantes eram povos que na época de ouro da humanidade procuravam conciliar o crescimento espiritual e material, mas na Atlântida antediluviana, eles priorizavam mais o crescimento material e a moral dos seus líderes estava corrompida, assim como a moral do seu povo. Porém, a tecnologia que eles tinham era semelhante à tecnologia atual, com um diferencial na tecnologia atômica. A maneira que eles lhe davam com a tecnologia atômica era diferente da nossa, mas eles tinham conhecimento dessa tecnologia, assim como nós. E há quem diga que eles tinham um grande conhecimento dos cristais, e engenharia genética. Há quem diga que eles criaram o que conhecemos hoje como cavalos... Mas voltando... Então, eles previram que um cataclismo iria acontecer e isso iria destruir a capital da Atlântida, e por vaidade, eles quiseram mudar o eixo da Terra para salvar a capital da Atlântida desse cataclismo, o que ocasionou o grande dilúvio, deu tudo errado, eles tentaram evitar um cataclismo e acabaram criando um muito maior de dimensões mundiais.
Dizem que as ilhas dos açores eram picos de montanhas da Atlântida, assim como as ilhas canárias. E os habitantes das ilhas canárias têm nomes totalmente incomuns para aquela cultura, como o nome “Ankor”, dizem que isso tem haver com lembranças de seus antepassados atlantes. Existe um grupo de pássaros que migram e passam por aquela região das ilhas dos açores e eles ainda mantêm o instinto de voar em círculos concêntricos procurando frutas naquelas regiões, comprovando uma teoria que diz que a ilha da Atlântida era rica em frutas onde até os pássaros migratórios faziam uma parada e se abastecia por lá. O deserto do Saara era mar, isso foi comprovado cientificamente. E dizem que surgiu depois do dilúvio, depois do cataclismo atlante. Assim como a atual configuração da costa do mediterrâneo, assim como dizem que a cordilheira dos Andes surgiu depois desse cataclismo, mas isso é uma hipótese ainda a ser comprovada e virar teoria.
Dizem também que os atlantes tinham colônias civilizatórias por todo o mundo e é encontrado semelhanças entre essas culturas. Quando vamos estudar não só a mitologia grega, mas qualquer mitologia devemos olhar com um olhar simbólico e não levar as coisas ao pé da letra. Por exemplo, quando na mitologia grega diz que o titã Cronos, o senhor do tempo, devora seus filhos por que existe uma profecia que diz que um dos seus filhos o derrotará, e Zeus, o Deus dos Deuses, o filho que a mãe protege nas suas coxas, escondido das vistas de Cronos, que depois derrota Cronos; devemos entender que isso simboliza o próprio tempo que a tudo consome inclusive os próprios homens, e que devemos utilizar a sabedoria, que no caso é simbolizado por Zeus, para não deixar isso acontecer. Na mitologia grega, os titãs simbolizam forças da natureza, e os Deuses simbolizam forças do homem para agir sobre essas forças da natureza e saber lidar com elas e até dominar-las. Helena Blavatsky diz que qualquer coisa que formos estudarmos com um olhar simbólico, devemos olhar seu lado mítico, místico e histórico. Todos esses lados com igual importância. Para estudar a parte mítica, temos que pegar a chave simbólica para entender. Como compreendemos os sonhos? Com chave simbólica, pois bem, devemos usar essas chaves para entender os mitos. Já o aspecto místico deve-se estudar a moral, que na história da Atlântida antediluviana, os atlantes aparecem com a moral corrompida que se voltou contra a divindade, contra os deuses. E o aspecto histórico deve estar apoiado em algum fato. Por exemplo: na história da guerra entre Pandavas e Kuravas na Índia acreditava-se que era apenas uma história fantasiosa, até que na região que se acredita que aconteceu a guerra, encontrou vestígios de uma batalha que aconteceu há milênios e que realmente os povos hindus foram formados de povos indo-europeus, hoje sabemos que são os arianos que migraram da Europa para atual região do subcontinente indiano e se misturaram com os povos nativos de lá. Já no caso de Tróia, até aquele arqueólogo encontrar os vestígios de Tróia, os catedráticos consideravam a história de Tróia fantasiosa, e ridicularizavam aquele arqueólogo europeu, até que um belo dia se baseando em Homero, ele encontrou material que indicava que ali viveu realmente os troianos, pois esse material era antiguíssimo e carregava o nome dos antigos líderes de Tróia.
Segundo a teosofia que se baseou na história contada a Helena Blavatsky, pelos tibetanos, esses atlantes eram gigantes. Inclusive, essas escolas de mistérios, depois da invasão chinesa no século 20, não permaneceram mais lá. Então, se a milhões de anos atrás, se tudo era gigante, plantas, animais, e existem hoje indícios, ainda que tímido, que o homem é muito mais antigo do que se pensa, como o homem poderia sobreviver nesse meio? Tinham que se adaptar ao meio, e tinham que ser gigantes que foram diminuindo de estatura com o passar dos milenares anos. No século 20 foi achada no Peru uma ossada de um desses gigantes, porém essa ossada foi levada rapidamente para a Área 51, no deserto dos Estados Unidos.
Segundo a teoria do conhecimento de Platão, primeiramente nós temos um opinião, estamos cheio delas, e quando admitimos que “Só sabemos que nada sabemos”, como diria Sócrates, passando dos campos da opinião, para a reta opinião, nesse estado de espírito, se assim podemos dizer, sabemos que não sabemos, mas procuramos imitar Isaac Newton, se apoiando nos ombros de gigantes, procurando quem sabe. Mas como saber quem é sábio para nos apoiarmos neles? Usando o bom senso. Exemplo: se queremos aprender a pilotar o avião, e aparece uma pessoa dizendo que sabe pilotar, perguntamos a ela o diploma dela, o currículo, investigamos a trajetória de estudo dessa pessoa, e etc. Fazermos uma investigação para sabermos se essa pessoa que vai nos ensinar a pilotar um avião se sabe realmente pilotar um avião. Depois quando aprendemos bem algumas coisas e sabemos lidar com elas, passamos ao campo do conhecimento, para por fim, chegar ao campo da sabedoria. É quando passamos a olhar a vida com nossos olhos, e não só através dos olhos desses sábios. Como um músico que depois de tanto se aprofundar na música, e assim sendo, procurando mais e mais a interdisciplinaridade, como associar matemática a música, esse homem acaba se tornando um especialista não só na música, mas na vida. Assim, criando um mito em torno de sua vida. Aliais, um mito é chegar a um senso comum de várias interpretações de um história. Hoje a gente está muito preocupado com evidências históricas e acaba negligenciando o mito. Divida o homem em três partes: espírito (que seria a idéia), alma (que seria algo de mim, um mito) que seria aquilo que move a história, e por último o físico ou o corpo, onde está a história. Agora eu pergunto, a história é só o corpo ou o físico? Não, tem uma alma e um espírito.
Voltando um pouco ao assunto da Atlântida, foi encontrado o chamado mapa de Pires Reis, um almirante turco... Esse mapa é do ano de 1500 d.C. e descobriu-se que esse mapa era cópia de muitas outras edições desse mapa, então o original era muito, muito antigo. E nesse mapa vemos o leste da América do Sul, o oeste da África e parte da Antártida com seu litoral recortado como se estivesse em degelo. E descobriram que o último degelo que aconteceu foi entre 6.000 a.C. e 13.000 a.C. E pela história atual, a Antártida foi descoberta pelos europeus por volta de 1800 d.C. Outro exemplo enigmático é as pirâmides, que quando a datam, na verdade estão datando a época que foi desenterrada, e que elas são muito mais antigas do que se pensa. E como algo tão complexo como as pirâmides do Egito foram construídas há milênios e milênios atrás, e tem historiador hoje que data a história da humanidade como se tivesse começado bem mais recentemente, quando na verdade a data provável que foi desenterrada as pirâmides, veja bem, eu disse desenterradas, e ela sofreu outros desenterramentos... E a data desses desenterramentos é até mais antiga do que a própria história oficial do início da humanidade... O próprio criador do método do carbono 14 que é usado para descobrir a datação de um achado arqueológico, disse que a única obra que não se podia usar esse método, seria com as pirâmides. Aprenda uma coisa, no início da história da humanidade vivemos uma época mágica, depois uma época religiosa, depois uma época filosófica, e hoje estamos vivemos a época da ciência, mas nossa época científica não é superior a essas épocas anteriores em termos morais, é até inferior e há quem considere que os atlantes eram até superiores a nós em algumas áreas científicas, pois bem, fica ai o mistério de unirmos a magia, religião, filosofia e ciência, para sairmos do buraco que se encontra hoje a humanidade, um buraco da decadência da moral, não falo da moral temporal, passageira, mas da moral atemporal, eterna.

Autor: Victor da Silva Pinheiro



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