Teologia Joanina
– Aula 2
Escola de
Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da
cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.
Lembrando
que Evangelho é um estilo único e diferenciado e novo dentro da história da humanidade.
Não é somente informativo, mas performativo. É um gênero próprio que tem
história, claro, mas não é somente isso. São abertos, não fechados.
Diferentemente
das ciências da religiões, o estudo da teologia prediz um fé para estudara-la.
A teologia faz o cristão descobrir novos cômodos de um prédio, falando numa
linguagem figurada. Amplia a visão. A salvação entrou na história, não é algo
do além, mas próximo, um estado de espírito. Por isso diz na escritura: “O
Reino dos Céus está próximo.”
Acreditam que,
talvez, por ter sido um evangelho mais demorado para se concretizar, para ser
escrito, foi mais trabalhado, mais elaborado, e por isso mais profundo,
aprofunda a fé. João foi mais cuidadoso ao elaborar seu evangelho. Digamos
assim: o evangelho de João foi o mais grego dos 4 evangelhos da bíblia.
Lembrando que
nos evangelhos sinóticos a fé dar origem aos milagres, no evangelho de João, os
milagres dão origem a fé, como diz no capítulo 2, versículo 11, ou no capítulo
4, versículo 53. Cinco sinais(milagres), são exclusivos do evangelho de João:
bodas de Caná, a cura dos dois paralíticos, cura do cego e ressurreição de
Lázaro. Os outros 2 que tem também nos evangelhos sinóticos: a multiplicação
dos pães e Jesus andando sobre as águas. Os relatos da agonia, insultos da
noite, túnica de Jesus sem costura, lança do soldado na crucificação de Jesus,
são pormenores de João. Em João, Jesus morre na véspera de Páscoa, nos
sinóticos no dia da páscoa judaica. Temas importantes que não aparecem em João:
a infância de Jesus, as tentações, sermão da montanha, o ensino de parábolas,
as expulsões de demônios, a transfiguração, e a instituição da eucaristia.
Autor: Victor da
Silva Pinheiro
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