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terça-feira, 1 de março de 2011

Mariologia – Aula 5

Mariologia – Aula 5

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

Maria tinha consciência das conseqüências do seu sim a Deus. Diferente do Evangelho de Mateus, no Evangelho de Lucas é Maria que dar o nome a criança, ao menino Jesus. Para a cultura judaica naquele tempo, era natural um filho de sacerdote se tornar sacerdote. E como não há informações dizendo que José era sacerdote, foi difícil para alguns judeus aceitar Jesus como sacerdote, ainda mais por que Jesus morreu na cruz, que aumenta ainda mais o preconceito em torno de Jesus, pois, quem morria na cruz era considerado miserável.
Segundo a tradição apócrifa, Jesus nasceu no dia 1 de março, e assim sendo, segundo essa tradição, Jesus era do signo de peixes, um típico pisciano que falava por meio de parábolas. Própria da dualidade desse signo e um modo perfeito de se comunicar no seu contexto histórico; para os discípulos ele dizia o significado das parábolas, enquanto para o povão ficava a parábola crua. Como também Jesus assume o papel dual de sacerdote ou messias e rei dos judeus.
Jesus veio para trazer a firmeza da terra para seu povo. Maria vai ser a nova arca da aliança. E o que tinha na arca da aliança no antigo testamento? O cajado de Moisés, a tábua dos 10 mandamentos e o maná. Sendo Maria a nova arca da aliança, Jesus seria o bom pastor, simbolizado pelo cajado, seria o pão verdadeiro, simbolizado pelo maná, e Jesus veio trazer a nova lei, uma nova tábua da Lei, veio para levá-las a perfeição.
Santo Agostinho, com relação à santíssima trindade, faz uma analogia, dizendo o amor seria Deus Pai, o amante seria o Filho Jesus, e o amado seria o Espírito Santo. Pai, Filho e Espírito Santo, a trindade do cristianismo. No judaísmo ainda não se tinha a idéia de trindade, e se tinha, era uma idéia que podia estar amadurecendo. Pois bem, Jesus foi que veio trazer o Deus trinitário, a idéia da santíssima trindade, das três pessoas representando um ser, para a cultura judaico-cristã.
Maria também caminhou na verdade e foi ensinando os costumes da época a Jesus, ao mesmo tempo em que foi aprendendo com seu filho os mistérios próprios do filho. Para nós humanos é impossível entender os mistérios divinos apenas sob a perspectiva humana, para compreensão do divino, temos que ter uma chispa divina, até um ateu tem essa chispa divina, mesmo que inconscientemente. Por isso diz na bíblia: “Para Deus, nada é impossível!” Lembremos que Maria só ficou grávida de Jesus depois do seu sim, houve uma junção, uma graça entre o corpo, a alma, e o espírito, para fazer dela a morada do divino. Porém, Maria no fundo do seu coração, dizendo seu sim ao Anjo, sabia ela que seria protegida.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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