Vencer a si mesmo!
Esse texto são
anotações minhas feitas durante uma palestra que assisti de um filósofo. São palavras dele e meu conseqüente desenvolvimento sobre o tema
abordado.
Eu não preciso
colocar o dedo na tomada para saber se dar choque. A investigação pressupõe a
uma constatação, e não apenas acúmulo de informação. Geralmente, as pessoas tem
que triunfar não em cima de 2 milhões de persas nas Termófilas, mas nas coisas
pequenas. Não há como não associar a palavra vencer a guerra. Porém, numa certa
arte marcial, quando se estar pronto para a batalha, o inimigo não é o outro,
mas está em nós mesmos. É a guerra interior. O outro, supostamente inimigo,
vira um amigo e nos mostra onde estão nossos pontos fracos, nossas debilidades,
nosso calcanhar de Aquiles. E para aqueles que estão desanimados para a guerra,
faço minhas palavras as palavras de Morfeu, no filme “Matrix Reloaded”: “E se a
guerra acabasse amanhã, será que não vale à pena lutar por isso? Será que não
vale à pena morrer por isso?”
Esse texto fala
fundamentalmente da guerra interior, que parte do pressuposto do general chinês
Sun Tzu, autor do livro “A Arte da Guerra”, que, devemos conhecer a si mesmo,
conhecer nosso inimigo, e o contexto em que se acontece à guerra. Temos,
sobretudo, conhecer nossos limites e limitações. Onde os limites são
exteriores, e as limitações interiores. E devemos nos focar mais nas causas das
limitações do que na sua forma. Por exemplo, o problema não é quando nós temos
medo, mas quando o medo nos possui. E muitas vezes nossas limitações nos
mostram algo que devemos consertar e assim, depois da correção, levar a
qualidade em xeque ao aperfeiçoamento. E as limitações como o temor, pode ser
um aliado para sermos prudentes. O medo pode ser um mecanismo de defesa, algo
mais ligado ao instinto de sobrevivência. Porém, o problema é, como já disse,
quando o medo nos possui. O contrário do medo é amor, e para superar o medo
temos que nos focar no amor. Como Nietzsche diz: “Quando se olha muito para um
abismo, o abismo o olha de volta!” Por isso temos que nos focar no amor. O medo
muitas vezes aparece a nós de maneira disfarçada.
Um exemplo de
superação ao medo do desconhecido aparece no filme “Peixe grande e suas
história maravilhosas (Big Fish)”, quando uma criança vai até uma bruxa que é
famosa por dizer como a pessoa vai morrer quando se olha no olho de vidro dela,
então a criança olha e diz: “É assim que vou morrer? Então quer dizer que nas
outras circunstâncias eu vou viver?” Então, o garoto passa a viver a partir
daquele momento, e se torna um aventureiro.
Uma das fugas é
se envolver nos problemas dos outros a ponto de esquecer-se de lutar
interiormente e até exteriormente na sua própria vida. Dar a batalha. Fazer por
merecer. Isso é diferente de quem é campeão de natação e quando ver o outro se
afogando tem o dever de pular na água e salvar aquela pessoa. Diferente de quem
não sabe nadar e só está limitado a buscar ajuda nas proximidades, achar alguém
que sabe nadar para salvar o cidadão que está se afogando. Se bem que em alguns
casos, como num caso hipotético em que uma mãe ver o filho se afogando, por
sacrifício e agindo por instinto, ela pula na água sem saber nadar e acaba
salvando o filho. Enfrentou o desconhecido em nome do amor ao filho; e venceu.
Outro problema
que temos é a preguiça. Sabemos o que temos que fazer e não fazemos que é
diferente de falta de motivação. Quando não queremos ir a um lugar, e certo
amigo liga e diz que aquela menina estar naquele lugar, e o garoto decide mudar
de idéia e ir a tal lugar, esse é um problema de motivação.
Quem tem mais
liberdade numa empresa, o presidente da empresa ou o homem que trabalha na
máquina de xérox? É o presidente, que pode abrir todos os arquivos, circular
livremente na empresa, e, justamente é o que está mais compromissado com a
empresa, quem mais carrega consigo responsabilidades. Como dizia Nietzsche:
“Coração preso, espírito livre!” Ter compromisso com algo é sinônimo de
liberdade. Agora, para fechar o texto, a pergunta: como superar as limitações?
Com vontade. E como desenvolver essa vontade? Com ordem e disciplina. A vontade
se conquista, não é algo dado de graça, vem do alto, e pelo alto fazermos algo
com vontade. A vontade é um esforço consciente.
Autor: Victor da Silva Pinheiro
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