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domingo, 20 de março de 2011

A Filosofia dos Cavaleiros do Zodíaco



A Filosofia dos Cavaleiros do Zodíaco


Esse texto são anotações minhas feitas durante uma palestra que assisti de um filósofo. São palavras dele e meu conseqüente desenvolvimento sobre o tema abordado, depois de termos assistido um dos filmes da série animada "Cavaleiros do Zodíaco".


As histórias de alguns animes, lendas, contos de fada, são como desdobramento de alguns mitos. Por que podemos dialogar sobre os animes? Por que estão relacionados ao mito. Por que devemos falar dos mitos? Por que estão relacionados aos seres humanos. Como eu faço para entender o simbolismo do mito? Relacionando com a nossa própria vida, por que as coisas não são feitas ao acaso. Como disse Albert Einstein: “Deus não joga dados!” Quando a gente lembra do motivo pelos que estamos lutando, a gente ganha força, que no caso dos cavaleiros do zodíaco acontece quando se lembram de Atena, a Deusa da Justiça.
Existem 88 constelações e são 88 cavaleiros, cada um desses relacionados com uma constelação: princípio da correspondência. Devemos assimilar as coisas, não adianta ter muita informação e não assimilar as coisas. Não adianta ler 50 bulas de remédios sem tomar um dos remédios correspondentes. Só vamos nos curar quando tomar o remédio, quando assimilar as coisas. O macro está no micro. A partir de uma célula do ser humano podemos criar outro igual: é a clonagem humana. O macro e o micro são uma coisa só. Se entendermos o mundo do micro cosmos do homem, entenderemos o macro cosmos do universo.
            O mau entendimento do estudo dos astros diz que eles, os astros, determinam as nossas ações, mas não determinam, apenas influenciam. Dentre os cavaleiros existe uma hierarquia de poder: bronze, prata, e ouro. O bronze tem seu valor, mas ainda não é o ouro. É o chamado falso ouro, que age por motivações do eu inferior. Porém, nos cavaleiros do zodíaco, os principais personagens são de bronze, mas com o coração de ouro. Os homens de prata, segundo Platão, são generosos. E os homens de ouro são os sábios. Essa hierarquia fala um pouco da saga humana: inicialmente egoísta (o tempo todo procurando as resposta fora do homem), que são os homens de bronze; depois vem a generosidade, que são os homens de prata; e por fim o sábio, quando encontra o ouro dentro de si. Como os cavaleiros de bronze inicialmente procuram as respostas mais fora de si, são mais aventureiros, e todo homem e mulher inicialmente começam na saga de bronze. Depois passa para a de prata, e depois para a de ouro. A natureza humana não dar saltos. O bom exemplo do início da natureza dos cavaleiros de bronze é quando na saga das doze casas, eles lutam por familiares, como no caso de Seya, e lutam pela armadura de ouro de sagitário. Depois a prata e o ouro vai as poucos despertar no coração dos cavaleiros de bronze, chegando a despertar o sétimo sentido, próprio dos cavaleiros de ouro.
É uma saga que fala do crescimento humano. Onde os meninos inicialmente egoístas encontram Atena: Deusa símbolo da sabedoria, justiça e guerra inteligente; e passam a lutar por ela. Para salvar Atena eles viveram muitas sagas, lutando contra os cavaleiros negros, Ares, Hilda de Polares, Posseidon, Hades, Artêmis e Apolo. Na natureza não existe amigos ou inimigos, mas sim instrutores. As coisas não são boas e não são más em si, mas o uso que fazermos dela as torna boas ou más. Uma faca pode ser usada para ajudar a cozinhar e fazer nossa alimentação, ou pode ser usada para matar alguém. Dentre essas tradições, os Deuses são forças da natureza, representações disso. Às vezes temos que enfrentar o Hades, nossas trevas interiores, encontrar alguma resposta na descida ao submundo. Posseidon, o Deus dos mares e oceanos, representa o inconsciente com toda a sua força simbolizada pelo tridente. Ares, por exemplo, simboliza a guerra e só a guerra para vencer alguns vícios como a preguiça. Nestas batalhas os cavaleiros terão que expandir os seus cosmos: consciência, expandir a consciência. A obra fala do despertar de 7 sentidos. E chegando ao sétimo sentido, podemos chegar ao oitavo sentido e descer ao submundo sem estar morto, e depois chegar ao nono sentido, que é chegar ao cosmo supremo. Atualmente temos 5 sentidos, e estamos desenvolvendo atualmente o quinto sentido: o olfato. Algumas pouquíssimas pessoas conseguem em algum momento chegar ao sexto sentido, que é a intuição ou clarividência emocional. E mais raramente chegasse ao sétimo sentido, que é à vontade ou clarividência mental. Um exemplo de quem chega ao sétimo sentido são os avatares, que na tradição hindu são encarnações da divindade como Jesus Cristo, Buda, Lao Tsé, Confúcio, Hermes Trismegisto, Apolônio de Tiana, Orfeu, Noé, Zaratustra, Moisés, Maomé, Krishna e outros.
A base do anime é a astrologia, e na antiguidade a astrologia era uma ciência, diferente de hoje. Na antiguidade a astrologia estudava o por que, ficava mais no campo da psicologia, e a astronomia estudava o como, as leis, ficava mais no campo da matemática. Ambas, astrologia e astronomia, na antiguidade, eram estudadas juntas, como disciplinas complementares. A ronda de animais, os 12 signos do zodíaco, cada casa zodiacal tem algo a nos ensinar. Quando se consegue aprender 100% de cada uma das 12 casas zodiacais, essa pessoa vai ao centro da circunferência, vai perceber a origem das coisas, chega à compreensão do todo.

Autor: Victor da Silva Pinheiro


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