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quarta-feira, 23 de março de 2011

O mito de Prometeu e o despertar da humanidade


O mito de Prometeu e o despertar da humanidade


Esse texto são anotações minhas feitas durante uma palestra que assisti de uma filósofa de Brasília. São palavras dela e meu conseqüente desenvolvimento sobre o tema abordado.


O mito é um tema muito atual, pode-se ver isso nas pesquisas de hoje. Lembremos que o mito não deve ser levado ao pé da letra, mas ser visto através de uma chave simbólica, e ver que existe um significado profundo por trás dos mitos. Agora, por que os mitos foram feitos da maneira que foram? Certamente para proteger a história, o significado por trás do mito. Por exemplo, no dia-dia, usamos muita linguagem simbólica, que até é mais prática do que a linguagem racional. A linguagem racional vem das palavras. Já a linguagem simbólica, mítica, ver além das palavras, para o oculto, para o invisível. O objetivo do mito como sistema educacional, é nós vivermos o mito e termos nossos próprios mitos. O ser humano é muito mais do que nomes, status, profissão... Aliás, dizer que somos algumas dessas coisas nos limita.
Então vamos ao mito de Prometeu... Prometeu é filho de um titã e tem como um dos irmãos Atlas. Prometeu ficou responsável de criar o mundo, onde Atena estava regendo a criação. Atena é a Deusa da sabedoria, justiça e guerra inteligente da mitologia grega. Então, a pedido de Zeus, Prometeu criou o homem. E Prometeu sempre esteve ao lado dos humanos. Ele, Prometeu, então vendo que o homem ainda estava na infância do seu desenvolvimento, ficou compadecido e roubou o fogo sagrado do Olimpo, a morada dos Deuses, e deu aos homens. Epimeteu, que era seu irmão, alertado por ele a ter cuidado ao receber algum presente de Zeus, recebeu como presente, trazida por Hermes, Pandora, a mulher que foi criada pelos Deuses e que de cada Deus recebeu algum dom. Tanto que, etimologicamente, Pandora quer dizer: aquela que recebeu todos os dons. Pandora, porém, abre uma caixa onde sai todos os males da humanidade (algumas tradições dizem que saiu todos os dons para a humanidade); mas Pandora guardou dentro da caixa para o homem a esperança, e fecha a caixa logo em seguida. Por causa da atitude de Prometeu em roubar o fogo dos Deuses e dar aos homens, Zeus o condena a ficar numa rocha e diariamente uma ave lhe devora o fígado, que se regenerava a cada dia. Prometeu ficaria ai até o homem chegar ao entendimento do que representava o fogo e como chegar a ele de maneira consciente. Hércules simboliza esse homem consciente, e por isso foi Hércules que libertou Prometeu do seu castigo. O fato de prometeu está acorrentado a uma rocha simboliza que ele estaria junto da humanidade, presa a ela, ensinando ao homem como manejar esse fogo, que seria nossa mente dos desejos, que os hindus chamam de kama manas. E o fato da ave estar devorando seu fígado diariamente simboliza que é sofrido esse trabalho de Prometeu. Hércules representa o herói tipicamente humano, que no início era meio bruto, e depois dos 12 trabalhos, chega à divindade. Um dos trabalhos era justamente libertar Prometeu. Por que Zeus considerou errada a atitude de Prometeu de roubar o fogo e dar aos homens? Por que Zeus achava que o ser humano ainda não estava preparado para ter a chispa mental, aquilo que diferencia o homem de todo ser vivo. Imagine ai um leão com toda a sua potencialidade e der repente, ganha a chispa mental... vira um monstro, fica mais esperto e vai viver toda sua selvageria com mais sagacidade.
A filósofa do século 19, Helena Blavatsky, diz que devemos estudar os mitos através de 3 chaves: uma histórica (algo do mito realmente aconteceu); outra chave mística (que é o ensinamento moral); e a chave mítica, que trabalha com símbolos. O criativismo surge da interpretação literal dos mitos. Só com relação à madame Blavatsky, que foi uma mulher a frente do seu tempo, e foi ridicularizada por seu contexto histórico, diz que a ciência no futuro vai ser uma grande aliada dos mitos, vai ajudar a entender os mitos. Lembremos que Tróia era entre os universitários e catedráticos europeus apenas uma história sem fundamento histórico, e aquele arqueólogo famoso poliglota, se baseando em Homero, conseguiu achar Tróia. E antes de achar Tróia ele foi ridicularizado pelo seu contexto histórico. Com relação à teoria da evolução das espécies, Darwin era um pesquisador, observador, naturalista, e como tal, trouxe grande contribuição para o estudo dos animais e até do próprio homem, porém, Darwin nunca disse que o homem veio do macaco, mas que o macaco e o homem vieram de um ancestral comum. O problema era os darwinistas, os estudiosos da teoria de Darwin que diziam literalmente que o homem veio do macaco.
Citando outros mitos, o mito de Osíris no Egito antigo era contado desde a infância aos egípcios e diz que Osíris foi cortado em vários pedaços e espalhado pelo mundo. E coube a Ísis, viajar pelo mundo e juntar seus pedaços. Algumas fontes dizem que seu filho Hórus participou dessa aventura. Mas o importante é entender o significado simbólico desse mito e não ver-lo de maneira literal. Osíris era uma divindade e como tal, o fato de seus pedaços estarem espalhados pelo mundo quer dizer que a divindade estar em todo lugar, em todo ser vivo. E o fato de Ísis ficar encarregada de juntar seus pedaços simboliza que todo ser humano deve fazer o mesmo e procurar a divindade em todo lugar e juntar seus pedaços, como se estivesse montando um grande quebra-cabeça, por amor a verdade. E para isso utiliza-se da política, ciência, arte, filosofia, religião... os egípcios tinham como meta de vida ligar toda sua vida com a religiosidade, procurar a divindade em todos os aspectos da vida.
Com relação à antiguidade da humanidade, vou citar um exemplo aqui da pirâmide de Cuicuilco. A larva vulcânica encontrada por cima dessa pirâmide, quando foram data-lá, descobriu-se que era mais antiga do que a idade da própria pirâmide. Uma contradição, pois se a lava cobre a pirâmide, é por que a pirâmide surgiu antes da larva vulcânica. A história não é uma reta, mas uma espiral. Repete-se, mas não da mesma maneira. Hoje temos homens que vivem literalmente como na idade das cavernas, na pré-história, e temos homens hoje usando laptops. Se isso acontece hoje, e essas duas formas de vida humana coexistem, por que não pode ter acontecido no passado? Diferentes graus de evolução do homem coexistindo. Falo de evolução material e não moral, pois em termos morais muitas civilizações antigas superam a nossa civilização contemporânea.
Helena Blavatsky conheceu escolas de mistérios no século 19. Porém depois da invasão chinesa no século 20 ao Tibet, essas escolas de mistérios saíram de lá. Essas escolas guardam relíquias que nenhum museu ou biblioteca ou arquivo no mundo tem: artefatos, matérias e outras coisas desde o início da humanidade. E essas escolas de mistérios por motivos óbvios devem continuar oculta para a humanidade e tem como dever de não deixar a humanidade regredir tanto como aconteceu na idade média européia, onde paralelamente os árabes estavam vivendo a idade de ouro e salvaram e preservaram boa parte da cultura Greco-romana. O arquiteto do filme “Matrix Reloaded” diz a Neo, que a matrix já foi destruída e reconstruída incontáveis vezes, e mesma coisa com a humanidade. E no processo de reconstrução, esses grandes sábios das escolas de mistérios têm papéis fundamentais, mesmo eles permanecendo de forma oculta para a populaça.
A física quântica diz que 20% do que se constitui o universo é realmente físico, matéria, os outros 80% não se sabe do que é constituída, e qual eles chama de matéria escura, ou energia escura. A constituição septenária, divide o homem em sete corpos: físico, energético, emocional, mente dos desejos, mente pura, intuição e vontade, sendo à vontade algo de mais divino em nós e todos os corpos existem por causa dessa chispa divina que chamamos de vontade. O corpo físico é uma pequena porcentagem dessa constituição septenária. Fazendo uma analogia, o núcleo do átomo que é sua parte física, corresponde a uma bola de futebol no centro de um estádio de futebol, sendo o átomo todo o estádio com os elétrons girando em torno do núcleo. Se girarmos esse átomo de maneira rápida em atrito com outros átomos, vai gerar corpos sólidos. Por isso os orientais dizem que tudo é Maya, tudo é ilusão. E por isso na física quântica se aprofunda cada vez mais na filosofia, e principalmente na filosofia oriental, por que a maioria dos átomos não são constituídos de matéria, e o físico, o corpo, só surge da movimentação desses átomos. Que esse mundo seria uma sombra da realidade. Porém, não vamos dogmatizar e dizer que tudo é Maya, ilusão. Vamos olhar as coisas com olhar simbólico.
Para entender o mito de Prometeu, temos que entender um pouco de como surgiu à humanidade e como foi o processo de evolução até os dias atuais. Então, a primeira raça de humanos desenvolveu a parte física, e o sentido do tato. Eram chamados de Chayas, que na tradição tibetana quer dizer “sombras”, e se reproduziam se dividindo. Milhões de anos depois surgiram os Hiperbórios, a segunda raça humana, desenvolveu o sentido da audição e o corpo energético, e se reproduziam semelhante como acontece com as plantas. Viviam na atual região da Sibéria. A terceira raça foram os lêmures. Tomaram forma a 18 milhões de anos atrás, houve a separação dos sexos e passaram a se reproduzir de forma sexuada. Desenvolveram o corpo emocional e o sentido da visão. Eram guiados pelos Deuses, pois ainda não tinham a chispa mental do homem que diferencia os homens de todos os outros seres vivos. Porém, mesmo guiados pelos deuses, não era possível estar sempre controlando eles que era como animais; esses lemurianos faziam sexo com animais, e daí surgiu o macaco. Porém, por causa disso, os Deuses se reuniram e fizeram uma lei que a partir daí proibiu surgir novas espécies a partir de relação de espécies diferentes. Eles viviam num continente que se localizava no oceano pacífico. Esse continente sumiu, mas muitas das ilhas que existem no oceano pacífico eram resquícios desse continente. Diversas tradições no mundo chamavam esses lemurianos de gigantes. Uma observação: a cada mudança de raça de raça, o ser humano diminuiu de estatura. Tanto que os atlantes, por exemplo, que foi a quarta raça, eram menores que os lemurianos, mas maiores do que nós. Os lemurianos já têm o corpo físico e forma definida. Há na ilha de Páscoa, resquícios desses gigantes como no mundo todo. Esculturas e tal... Essa linha de raciocínio tem certa lógica, pois para viver a milhões de anos atrás, quando tudo no meio ambiente era gigante, o homem também tinha que ser gigante. Foram encontrados no Peru ossadas de um humano gigante, mas rapidamente foi levada para a Área 51, no deserto dos Estados Unidos da América. Há 5 milhões de anos surge a quarta raça, os atlantes, foi onde propriamente começou o que conhecemos hoje como humanidade. Os atlantes estavam desenvolvendo o corpo mental e o sentido do paladar. Foram grandes navegadores e tiveram colônias por todo o mundo. Por exemplo, os povos pré-colombianos dizem que aprenderam a arte da agricultura, pesca, pecuária, e outras coisas como a construção de pirâmides, aprendeu com esses povos do mar, os atlantes. Eles se localizavam num continente que se localizava no oceano atlântico. Platão diz que os últimos atlantes desapareceram com a catástrofe causada pelos próprios atlantes que quiseram mudar o eixo da Terra para salvar a capital da Atlântida de uma catástrofe natural. E acabaram gerando um dilúvio mundial. Platão data a Atlântida antediluviana por volta de 12 mil anos atrás. 12 ou 11 mil. Por ai continua a história... Até que atualmente todo mundo é de quinta raça, onde estamos desenvolvendo a mente pura, altruísta, e o sentido do olfato. Essa nossa raça atual surgiu a 1 milhão de anos.
Para finalizar o texto, cito um exemplo do mapa de Piri Reis, que é datada por volta do ano 1400 a 1500 e nesse mapa tem um pedaço da América do Sul, África e a Antártida. Que tinha detalhes do continente da Antártida como se a Antártida esteve na última glaciação que ocorreu na Terra. Mas como, se a última glaciação ocorreu a milhares de anos atrás? Então fica ai o enigma. Depois descobriram que esse mapa na verdade era cópia de outros mapas e que o original era muito mais velho do que se pensava. Então, quantos anos têm a humanidade? Fica ai o enigma.

Autor: Victor da Silva Pinheiro




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