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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Bíblia e Moral – Aula 9

Bíblia e Moral – Aula 9

Escola de Teologia Discípulos Missionários da igreja Santa Júlia do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

A cruz é o altar em que se renova a aliança com o sangue de Cristo. O sentido da
eucaristia é nos transformar para dentro, de dentro para fora, uma transformação interior. O corpo de Cristo é a eucaristia como também da igreja, nos estamos unidos entre todos os irmãos. A teologia do corpo é, somos parte de um todo. Se um braço vai mal, todo o corpo vai mal. A eucaristia nos abre a Deus e aos homens. O dom de Deus inicia-se na criação e manifesta-se nas diversas alianças feita entre Deus e o homem, como em Noé, Abraão, Moisés, Davi... até mostrar sua realização em Jesus, filho da casa de Davi. As nossas paixões e faculdades humanas em geral são feita de modo discursivo e mergulhado no materialismo. Em geral, a humanidade atual está mergulhada no materialismo. Mesmo no pecado, desde o antigo testamento, Deus continua fiel aos homens, criando religiões para trazer o homem de volta a luz. Religião vem do latim: “Relli + gare” que quer dizer: religar o homem a Deus.
O pecado não tem apenas uma dimensão pessoal, mas uma dimensão cósmica, que
envolve quem nos rodeia, quem convive com nós. Como diz no filme gladiador: “O que
fazemos em vida, ecoa por toda a eternidade!” As coisas são encadeadas. Quando pecamos, também ferimos a comunidade. O Pentateuco (ou a Toráh), não é fruto somente de uma corrente, de uma tradição, mas de uma colcha de retalhos, inclusive, Moisés que foi criado em meio dos egípcios, utiliza a antiga filosofia do antigo Egito. O rito do perdão dos pecados explícita que é uma iniciativa divina. A oração é um método que serve para nos aproximarmos de Deus. O castigo que Deus dar aos homens devido à queda no pecado, não é para sempre, Deus quer salvar toda a humanidade. Na pessoa e na obra de Jesus está a salvação dos nossos pecados; que sejamos imitadores de Cristo, e para isso, aconselho de novo o livro “Imitação de
Cristo” de Tomás Kempis. O sangue de Cristo, para nossa glória, nos redime dos pecados, basta só reconhecermos isso e praticar o cristianismo. O cordeiro do antigo testamento que era posto em sacrifício, no novo testamento se torna o próprio Jesus Cristo. Segundo o evangelista João, Jesus não veio ao mundo para julgar, mas para salvar. Tanto que a nome Jesus quer dizer: salvador. Reconhecer que somos pecadores é a primeira condição para sermos perdoados. E a segunda condição é não nos concentrar no pecado, mas na virtude e praticar o cristianismo. A nova circuncisão é nos circuncidarmos o coração, nos reafirmando na nova e eterna aliança pregada por Cristo. Onde houver um ser humano, esse deve ser destinado à
salvação de Deus, feito isso através da evangelização, mas não uma evangelização agressiva, mas estudar a cultura local e ver aonde tem sementes do verbo. Como o papa João Paulo II disse: “As religiões orientais, são sementes da verdade.” E eu digo que toda semente pode se tornar uma árvore grande e frutífera. O perdão de Deus vem de Cristo por meio da igreja. O cristão, como diz na bíblia, tem que ser como uma águia; a águia tem a visão aguçada, e temos que ter uma visão a longo prazo, ver longe, o eterno. A águia se alimenta de roedores e serpentes, animais do submundo, que simboliza nossos pecados e a roda da vida que devemos superar isso como a águia caça as suas presas: com velocidade. A águia é um animal alado, do ar, e devemos buscar as coisas do alto, para iniciar a transformação do ser. Temos que olhar o futuro com o pé no presente. O homem nunca pode se esquecer que vai morrer, mas não pode transformar isso numa obsessão e saber que assim como existe vida após o parto, existe vida após a morte. Como diz São Francisco de Assis: “E é morrendo que se vive para a vida eterna!” Podemos interpretar essa frase de modo literal ou uma segunda maneira que é da conversão, matando a vida profana, e iniciarmos uma nova vida, nascer de novo em espírito, e praticarmos o cristianismo.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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