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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Evangelhos Sinóticos – Aula 12 – Lucas

Evangelhos Sinóticos – Aula 12 – Lucas

Escola de Teologia Discípulos Missionários da igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil

Lembremos das aulas passadas em que o Evangelho Segundo Marcos nos fala que
Jesus é o messias, é o filho de Deus. E também nos fala quem são os discípulos. Já o Evangelho Segundo Mateus nos fala que Jesus é o novo Rabi, mestre, legislador e o novo profeta. Resumindo: um novo Moisés. O Evangelho Segundo Mateus é dividido em 7 partes, com a introdução e infância de Jesus, mais 5 livros e por fim a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Já o Evangelho Segundo Lucas nos diz que Jesus é o novo Adão. E esse evangelho é dividido pela introdução e infância de Jesus, preparação para a vida pública, ministério na Galiléia, viagem para Jerusalém, e paixão morte e ressurreição de Cristo. Lucas é o único evangelista dos quatro que dedica o evangelho a alguém, no caso, a Teófilo, que pode ser alguém, ou a nós se estudarmos a etimologia da palavra quer dizer: amigo de Deus, ou pode está se
referindo ao patrocinador. Uma particularidade no Evangelho Segundo Lucas é que Jesus está orando no batismo, assim como em outros momentos do evangelho. E que Jesus foi cheio do Espírito Santo para ser tentado no deserto. Essa passagem pode simbolizar que a vida de Jesus foi toda um deserto onde ele era o oásis e que em toda sua vida aconteceu tentações onde ele sempre foi fiel ao Pai Celeste. Em Lucas, capítulo 2, versículo 12, o menino Jesus está enrolado em faixas numa manjedoura. Essas faixas simbolizam a própria escritura que está toda enrolada para nós e que Jesus veio para desenrolar a escritura. Como vemos no livro do Apocalipse, versículo 2 ao 5. E em Lucas, no ministério da Galiléia ele começa a desenrolar a escritura. Outra particularidade de Lucas, é que ele diz que Jesus passou a noite inteira rezando antes de escolher os doze apóstolos. O Evangelho de Lucas parece ter escrito para os pagãos, enquanto o Evangelho de Mateus para os judeu-cristãos. Na passagem de Lucas, capítulo 5, versículo de 1 ao 11, ao dizer que Jesus sentou na barca de Pedro para pregar, simboliza que a barca é a cátedra, a igreja. E quando Jesus se afasta mais para o fundo do mar para pregar, simboliza que suas palavras também são mais profundas. Nessa passagem o diálogo de Pedro e Jesus contagia os próximos. Vendo Pedro e os outros que a pesca era melhor à noite e que eles haviam passado a noite tentando pescar e não conseguiram nada, e
ao ouvir um filho de um carpinteiro, que era Jesus, falar de dia para jogar a rede, demonstrar que aqueles pescadores tinham fé, e a rede se encheu de peixes. Isso demonstra a obediência à palavra de Deus. A abundância de peixes simboliza a expansão da igreja. Porém, em João, capítulo 21, versículo 1 ao 19, quando a rede não se arrependa, simboliza que aqueles peixes, serão as pessoas do tempo escatológico. Quem está na escuridão, ao aparecer à luz, pode até se assustar e é o que acontece quando Pedro ver Jesus e se reconhece como um pecador. A luz, que é Jesus, ao ver Pedro reconhecendo sua própria ignorância, seu lado de pecador,
reconhece a luz em Pedro e o chama para segui-lo e diz: “Farei de ti pescadores de homens!” Isso é forte. A pesca é a imagem da missão, do apostolado. A fé é algo que está para além da razão como simboliza essa passagem em que Pedro e os outros de uma noite sem pesca, apenas confia na palavra do carpinteiro Jesus e jogar ao mar a rede que se enche de peixes. Depois disse Pedro e os outros apóstolos o seguem.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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