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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bíblia e Moral – Aula 11

Bíblia e Moral – Aula 11

Escola de Teologia Discípulos Missionários da igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

O pecado nunca é um ato isolado, sempre tem repercussões. Cada pessoa tem um feixe de relações: com Deus, consigo mesmo, com o próximo, e com o mundo. Os 10 mandamentos são as proposições, os meios para superar o pecado. Quando o povo se entrega aos ídolos, não apenas entregam-se ao culto, mas em atitudes no dia-dia. A idolatria do dinheiro está muito além da nossa compreensão. Existe todo um sistema oculto que faz manter as coisas como são atualmente. Como diz no mito da caverna de Platão, os amos da caverna, que controlam a situação, procuram não aparecer. Há um culto, um mercado além da oferta e da procura. Por exemplo, em termos de mercado, por ser de terceiro mundo, a cidade de São Paulo é a periferia do mercado, e a cidade de João Pessoa, é a periferia da periferia. Quando acontece uma injustiça conosco, geralmente alguns culpam a Deus. Quando na verdade a que face de Deus a injustiça está sendo olhada? A injustiça existe, pois vivemos num mundo dual, mas a ética veio para nós mudarmos isso, com uma filosofia estóica: se não podes mudar a situação ruim, se não depende mais de ti, agüenta e se concentra nas outras coisas boas. É o chamado duro amor a vida. É como Jesus diz: “Aquele que não pega sua cruz e segue-me, não é digno de mim!” No caminho se revela as soluções, mas para isso temos que caminhar, mesmo que estejamos caminhando carregando uma cruz. É aquela filosofia: carregando a cruz e a espada, onde a espada é a palavra de Deus. Um bom exemplo é a história de Jó na bíblia. Depois de perder tudo: bens, família, amigos... Deus depois dar tudo em dobro a Jó, por que Jó foi fiel a Deus. O valor está na caminhada e não no fim da jornada. O fim é apenas uma passagem para novos caminhos a trilhar. Os meios têm que está condizente com os fins, os meios justificam os fins e não os fins justificam os meios. Se quisermos algo bom devemos fazer algo bom para conquistar esse algo de bom, e não fazer o mal para conquistar o bem.
O livro do apocalipse não é de difícil leitura, é preciso ter uma chave de leitura e estudar o contexto em que foi escrito. Com uma chave podemos abrir várias portas, mas há portas que só abre com certas chaves simbólicas. Fiódor Dostoiévski disse no seu livro: “Deus morreu, tudo é permitido”. Então o papel do cristianismo é necessário para dizer um santo não à quebra de regras. Liberdade não é sinônimo de libertinagem. Uma pessoa circula livremente na cidade se respeita as leis de trânsito. Respeitar as leis é ser livre. Mas temos que ter cuidado com a moral mundana, temporal, que muda de acordo com as circunstâncias tendenciosas. Devemos respeitar a moral eterna, universal, divina, atemporal. Devemos construir sociedades sustentáveis. Pois o padrão de vida hoje é o do consumismo, e temos que combater isso com o crescimento sustentável. Por exemplo, se todos os países do mundo tivessem o mesmo grau de consumo dos Estados Unidos, necessitaríamos de mais de um planeta Terra para sustentar a população; se não me engane necessitaríamos de 4 planetas Terra, mas como não tenho certeza do número de planetas, só tenho certeza que necessitaríamos de mais de um planeta Terra, que já é um caso grave.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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