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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Bíblia e Moral – Aula 12

Bíblia e Moral – Aula 12

Escola de Teologia Discípulos Missionários da igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.


Os critérios morais dos cristãos são a visão bíblica dos cristãos na vida, e principalmente reconhecer Jesus como o Cristo, o messias. E como São Tiago diz, praticar as obras, pois, segundo ele: “Fé sem obras é a morte!” O cristianismo bebeu de outras fontes para formar sua cultura, porém, o cristianismo aperfeiçoou esses elementos. A compreensão de mundo dos profetas abriu a visão de mundo dos judeus que a salvação é para todo o mundo. E nem Deus pode interferir nas leis divinas, senão ele deixa de ser Deus. Como também vemos que Deus respeita o caráter evolutivo da história do homem, em termos morais como materiais.
A lei do Antigo Testamento “olho por olho, dente por dente”, era necessária para evitar a vingança de gerações a gerações. E para não matar alguém, por exemplo, por causa de uma ferida. Essa lei também era comum nos povos em volta de Israel. Porém, nos salmos e provérbios vemos as chispas do Novo Testamento, que Jesus veio para verticalizar a lei, para, como diz Jesus: “Amar o inimigo”; como também disse: “Se te baterem na face, oferece a outra”; como também disse: “Se te convidares a andar 1 milha, anda 2 milhas.” Está ai o caráter de progressão do cristianismo. Deus não quer que as comunidades se comportem somente como ONGs , mas que busquem a eternidade estudando o legado histórico que a tradição deixou para nós. Pregando a transformação já, no aqui e agora. Que os países ricos olhem com outros olhos para os países pobres. Entender a idéia de Deus é ir muito além da prática moral, mas a prática moral é a primeira condição para entender a idéia de Deus.
No perspectivismo do matrimônio Jesus veio também para verticalizar, dizendo que o homem deve se unir há uma só mulher por toda a vida, e como disse Jesus: “E o que Deus uniu que o homem não separe!” A cultura da poligamia nos povos antigos, inclusive no judaísmo, era necessária por causa do caráter guerreiro dos povos antigos. Se um homem morresse na guerra, outro homem do mesmo clã deveria assumir a família da viúva e sustentar - lá. Mas hoje, como não vivemos mais na antiguidade, vivemos em outro contexto histórico, a poligamia não é mais necessária, e devemos pregar a monogamia. Jesus, já naquela época, veio pregar a monogamia, mais uma vez verticalizando o judaísmo, dando um caráter próprio, um caráter cristão. Jesus, como um sábio que era, era um visionário, um homem além de seu tempo, de seu contexto histórico. Um homem de visão.
Já os sacrifícios no Antigo Testamento tinha um caráter externo, enquanto o sacrifício de Jesus Cristo teve um caráter interno. Foi o cordeiro imolado. Um dos grandes problemas do ocidente é não fazer memória de nossos acontecimentos, vivemos mergulhados no imediatismo, típico do homem ocidental.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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