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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Revelando Leonardo Da Vinci


Revelando Leonardo Da Vinci


Esse texto são anotações minhas feitas durante uma palestra que assisti de uma filósofa. São palavras dela e meu conseqüente desenvolvimento sobre o tema abordado.


                Inicio o referido texto falando do contexto histórico que Leonardo Da Vinci viveu. A queda do feudalismo começou no século 11. Com as cruzadas a Europa tem contato com a rica civilização árabe, que está vivendo o seu auge, na filosofia, arte, ciência, política e religião. Devido a esse contato, o comércio começa a ganhar importância na Europa. No século 14 há um colapso no sistema feudal. Surge a peste negra e a guerra dos cem anos. Para cobrir o contingente de pessoas que foram mortos pela peste negra e pela guerra, os trabalhadores trabalham mais horas e são explorados. A nobreza se enfraquece, e a burguesia se fortalece. E essa burguesia dar apoio ao estado nacional, para descentralizar o poder da nobreza e da igreja. As pesquisas científicas são incentivadas. Surgem os mecenas, famílias ricas que financiam os grandes artistas do renascimento. Os grandes pensadores dessa época são chamados de humanistas, e pregam uma reforma educacional e cultural. Ressurgi o interesse pela cultura greco-romana, na sua época clássica. Enquanto na idade média a maioria da população não sabia ler nem escrever, eram analfabetas, e não havia incentivo da igreja para mudar esse fato, no renascimento surge o interesse e o desenvolvimento das idéias das obras clássicas européia, que foram salvas pelos árabes. Então, os mecenas patrocinam os artistas. A ciência e a arte se casam. Da Vinci entendia de psicologia, com o objetivo de passar sentimento nas suas obras, nos seus quadros. Entendia também de anatomia. Não só Da Vinci, mas outros artistas buscavam a matemática e a perspectiva. Há a unificação das línguas nacionais. Obras de grande importância são publicadas nas línguas locais, e não mais só no latim. Há a formação de um espírito nacionalista. Na Inglaterra, o seu maior legado para o renascimento foi na parte de teatro, com seu maior expoente sendo William Shakespeare. Os maiores expoentes do renascimento italiano foram: Michelangelo, Leonardo da Vinci, e Rafael Sanzio. Há um momento na história em que os 3 estão entres os convidados no Vaticano. Leonardo da Vinci e Michelangelo tinham opiniões e personalidades muito diferentes. Talvez por isso Michelangelo e Leonardo da Vinci não foram amigos.
                Dizem que o primeiro professor de pintura de Da Vinci largou a profissão de pintor depois que viu um quadro de Da Vinci; ele achava que o discípulo havia superado o mestre. Leonardo da Vinci também era músico, tocava harpa. Fazia também esboços de obras de engenharia e militares. Leonardo no decorrer de sua vida adota um menino como seu filho. No quadro da “Última Ceia”, ou como alguns chamam de “Santa Ceia”, Leonardo coloca todas as mensagens desse momento simultaneamente, colocando vida na pintura. Nesse quadro, cada apóstolo representa um signo do zodíaco, e a ação deles no quadro tem haver com o perfil psicológico do correspondente signo. A ordem dos apóstolos segue a ordem zodiacal, começando com Pedro, a direita, sendo do signo do Áries, e termina com Bartolomeu (Natanael) do signo de Peixes. Leonardo pintou o quadro no momento que Jesus disse: "Um de vós me trairá!" E cada apóstolo se comportou de acordo com o perfil psicológico do seu signo. Jesus, que está no centro do quadro, simboliza a união de todos os signos. No quadro da “Mona Lisa” chega ao ápice da sua técnica, da sua filosofia. Diz tudo com a linguagem de luz e sombra. Dizem também que ele escrevia da direita para a esquerda, de trás para frente, para sua mão não borrar a tinta; ele era canhoto. Sofre paralisia do lado direito do corpo, e pinta com a mão esquerda um São João Batista jovem, onde João Batista dar a entender que há algo atrás dele, que ele, João Batista, veio para abrir caminho para Jesus Cristo. Diz Leonardo que o contorno não existe, o que existe é a relação de luz e sombra, onde a luz é a sabedoria e a sombra a ignorância. E se tudo é feito de luz e sombra, então tudo é uno, aí entra o Théos. Essa linguagem é visível no dedo da Mona Lisa.
                   Leonardo mergulhado no seu conhecimento, não dar atenção as opiniões da populaça sobre suas obras. Ele era claro amante da natureza. Luz e sombra, espírito e matéria, a união dos dois é que forma o mundo. A união do sagrado masculino com o sagrado feminino, é a estrela de Davi, a estrela de Salomão, que simboliza a união desses dois mundos. É o 7 na década pitagórica, o número mais misterioso que existe. Quando enfocamos em apenas um aspecto dessa polaridade, se for o lado espiritual, temos a idade média européia, que considerava o corpo pecaminoso. O contrário, temos o pentagrama invertido, servido o homem ao seu eu animal, ao corpo. O ideal é o equilíbrio entre o lado espiritual e material. O cálice medieval simboliza a união dos 3 mundos: Espírito, Alma (psicologia) e corpo. O que os gregos chamavam respectivamente de Nous, Psiquê e Soma.

Autor: Victor da Silva Pinheiro





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