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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Liturgia – Aula 4

Liturgia – Aula 4

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

                Celebração é fazer memória. O ser humano, por natureza, é um celebrador. A celebração de deve ser um evento em que o homem responde positivamente a Deus e tem que haver um encontro da comunidade para existir a celebração. Muitas vezes as pessoas confundem festa com celebração. Toda celebração é uma festa, mas nem toda festa é uma celebração. A celebração está ligada mais ao sacro, mesmo a mais simples celebração. Tem maior participação interior. E os símbolos destas celebrações vêm para acolher a essência do sentimento celebrativo. Exemplos de celebrações no Antigo Testamento: festa da colheita, páscoa,... Os 3 princípios da celebração enquanto a antropologia são: imaginação, expressão e questionamento. Na imaginação vamos a uma busca utópica de um mundo melhor, que se manifesta através das expressões, e o questionamento, o protesto, vêm logo em seguida para rebater os fatores que dificultam o cumprimento do sonho utópico da imaginação. Podemos acrescentar mais 3 princípios com relação ao tempo: memória (onde vamos resgatar os valores do passado), presença (onde vivenciamos esses valores), e assim vivenciando surge o princípio da profecia. Temos que viver esse movimento celebrativo em sua plenitude. E por último temos os 3 princípios com relação a comunidade: convocação (todos são chamados a participar do movimento celebrativo), participação (quando se compromete ao chamado do Reino), e o terceiro princípio é a abertura (a capacidade de evangelizar, a missão, trazer outras pessoas para a comunidade). Jesus Cristo, por provar que é possível em uma só vida se chegar à sabedoria em sua plenitude, sendo ele, Jesus, esse iniciado que chegou a condição do que os hindus chamam de “avatar” ou encarnação da divindade, então é possível todo ser humano chegar à santidade. Sejamos imitadores de Cristo. Jesus por meio da sua vida nos deu a filiação com Deus. Vamos aproximar o passado, unir ao presente e esperar o futuro. Essa é a natureza da escatologia. A mensagem de Jesus é atemporal, eterna, mas foi destinada mais especificamente ao povo do momento presente, século 21. Somos convocados a viver segundo os valores cristãos: o amor, a paz, a fraternidade. Jesus prega uma paz, mas uma paz guerreira. Como diz na música “A minha alma” da banda brasileira “O Rappa”: “Paz sem voz, paz sem voz, não é paz é medo!” É na união que chegaremos à salvação. Jesus veio para salvar a humanidade, mas veio para salvar cada um na sua particularidade, no seu tempo. Pela fé somos convocados a viver em comunidade, com fraternidade, caminhando rumo à salvação. Onde os protagonistas dessa celebração é Deus e nós, que como o filósofo Aristóteles disse sobre esse Deus: que a tudo move, mas permanece imutável. Tudo vem por meio de Deus e volta para ele. Deus é que dar o ponta pé inicial, dar o início a esse grande jogo que é a vida. Santo Agostinho classificou a trindade da seguinte forma: Amante (Pai), Amado (Filho) e Amor (Espírito Santo); e vivendo uma celebração, despertaremos dentro de nós a natureza una e trina da santíssima trindade.

Autor: Victor da Silva Pinheiro


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