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domingo, 10 de julho de 2011

Sacramentos – Aula 11

Sacramentos – Aula 11

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

A igreja é dita católica, pois abraça todos os indivíduos do universo, pois está presente em todo lugar. Pois, segunda a tradição, ensina todas as verdades para a salvação. O terceiro significado é que ensina a todo homem e toda mulher, sem distinção de raça, credo, classe, etc. Deve abranger todas as pessoas, e todas as virtudes. A primeira notícia que se tem notícia da primeira assembléia, que é o significado de igreja, foi no monte Sinai. Quando Deus convocou o povo hebreu para a primeira assembléia. A palavra igreja tem haver com a palavra eclesial. Vem do latim e grego clássico. E também tem sua origem no hebraico.
Abraão teve dois filhos: Ismael, o filho da carne, que é o pai dos árabes, e Isaac, filho da promessa. Tanto a Ismael quanto a Isaac, Deus promete fazer deles uma grande nação. Que são respectivamente de Ismael, pai dos árabes, e Isaac, pai dos judeus. Então judeus e árabes são irmãos. Como disse Jesus no evangelho: “Na casa do meu Pai há muitas moradas”. Mas o Deus é o mesmo dos judeus, árabes e cristãos. As 3 religiões monoteístas do mundo. E por meio de ritos, nós nos encontramos com Deus. Cada religião tem sua vestimenta, sua cultura, sua forma de expressar a divindade, mas em essência todas partes de um lugar: a divindade. O batismo tem haver com a passagem do anjo que liberta e a passagem do mar vermelho no antigo testamento. Deus primeiro se revelou aos hebreus como o Deus libertador, libertando os hebreus da escravidão no Egito. E depois se revelou como o Deus criador. O primeiro livro a ser escrito do Pentateuco cristão, ou da Torá judaica foi o êxodos. Depois foi escrito os outros 4 livros dessa compilação. Segundo os Judeus, Moisés escreveu os cinco primeiro livros da bíblia, que foi finalizada por seu discípulo mais próximo. Deus conduz o povo de Israel da escuridão para a realidade, para Cristo. No Evangelho Segundo Mateus há semelhanças entre o nascimento de Moisés e Jesus. Mateus queria designar que Jesus era o novo Moisés. Que Jesus veio libertar não mais um povo que era escravo físico de um país, mas um povo que era escravo da mente, que tinha uma alma escrava. Como Jesus disse: “O que adianta ganhar o mundo todo e perder sua alma?” Jesus veio libertar nosso espírito da escravidão da ignorância; Jesus é o maior sábio, o rei da Terra.
Como no ocidente é onde o sol se põe, o batizado tinha que olhar para ocidente. Simbolizando que você no ato do batismo, você renunciaria sua vida para uma nova caminhada com Cristo. Que no ato do batismo você venceria a noite, que simboliza as trevas. E o nascimento do Sol todo santo dia, simboliza que a luz divina sempre vencerá a escuridão. Como diz um ditado: a noite é mais escura antes do amanhecer.
Hoje num mundo vemos a inversão de valores, um médico que salva vida de alguém, ganha muitíssimo menos do que um jogador de futebol famoso.
Quando nos convertemos não devemos olhar para trás, para não voltar à vida mundana de outrora, mas devemos sempre olhar para sempre. Porém, fique-se claro que não devemos esquecer nosso passado para servir de lição para nosso futuro. Não devemos cometer o mesmo erro de Orfeu na saída do Hades na mitologia grega que olhou para trás e perdeu sua amada, e nem o mesmo erro daquela mulher do antigo testamento que olhou para trás quando aquela cidade estava sendo destruída e ela ao olhar para trás virou estátua, se petrificou. Simbolicamente falando, a passagem eterna está no oriente, e temos que renunciar o ocidente e devemos caminhar para o oriente, aonde o sol nasce. É a procissão da fé. E a minha luz é trinitária: do Pai, Filho e Espírito Santo. Cristo é o sol que vem do oriente até nós. No batismo, antes mesmo de se mergulhar na água, se manifesta a própria fé. Para isso temos que está na vigilância. E o adversário, o diabo, como um leão faminto, nos procura para nos devorar. Temos que está preparado para a chegada das adversidades, pois como disse uma católica amiga minha, quanto mais próximo de Deus, maior será a dificuldade da nossa caminhada na vida. Porém, o universo não vai nos oferecer nenhuma adversidade que não possamos agüentar e superar. Somos do tamanho dos nossos problemas. Alexandre O Grande tinha um grande problema: unir o ocidente e oriente. E fez o que fez e entrou para história como um grande guerreiro e também como um grande herói para os antigos. Nós que nos cumprimentemos a nos livrar do príncipe desse mundo em que vivemos, esse príncipe que nos faz pensar o contrário do que devemos pensar, devemos entrar na realeza de Deus. Não devemos ser escravo dos nossos desejos, mas comandar nossos desejos e não deixa que eles, os desejos, nos comandem. E Jesus é a porta para sairmos dessa escravidão dos desejos. E precisa morrer o velho para que nasça o novo, o homem novo, como disse São Francisco de Assis: “E é morrendo que se vive para a vida eterna!” A árvore só nasce quando a semente morre. Devemos continuamente fazer memória da vida Jesus e praticar a Lei, e assim chegaremos à vida, como Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida: ninguém vem ao Pai senão por mim!” Jesus veio nos libertar do príncipe desse mundo assim como Moisés libertou o povo hebreu da escravidão do Egito. Tudo isso está relacionado no rito do batismo.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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