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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Teoria do Eterno Retorno, História, Física, Cristianismo e Teatro de Máscaras



Teoria do Eterno Retorno, História, Física, Cristianismo e Teatro de Máscaras


Segundo a teoria do eterno retorno de Nietzsche, estamos destinados  a viver essa vida novamente diversas vezes. Mas a teoria  do eterno retorno fala para além dos ciclo de vida. Ela fala que o ciclo de vida passado e futuro vão se repetir  no intervalo de tempo de existência do universo. Porque, segundo uma teoria da física, o universo que está em expansão vai um dia se contrair e vai acontecer o contrário do Big Bang, o Big Crunch, e o  universo então  vai  implodir.  Tem uma teoria  que  diz que  os buracos  negros vão por fim ao  universo. Mas, com o fim desse universo, vai surgir outro  universo e esse  ciclo de renascimento e morte  do universo  é  eterno;  e  é disso que  Nietzsche fala. É a respiração de Brahma, segundo os hindus. O ciclo  de  vida  do  histórico  de  vida num  devido tempo  de vida do  universo  se  repetirá  e  a  única  maneira  de quebrar  esse  ciclo é se tornando o super-homem que Nietzsche descreve  no  seu  fantástico  livro:  “Assim falou  Zaratustra”. O super-homem é  o “homem novo”, o herói, e só ele é capaz  de  criar  o  novo.  Ele é  um  elo, uma ponte,  entre  nós, humanos,  e  a divindade. O herói faz nos lembrar que existe um Deus dentre de nós. Por  isso,  devemos  imitar  nossos  heróis  contextualizando nas nossas vidas, não repetindo erros do passado, viver o presente,  e glorificar o futuro. O destino do super-homem, segundo Nietzsche, é ser o último homem. O último homem é o estágio final do homem. Segundo a tradição esotérica, se tornar o último homem, ou como  os  hindus chamam  de avatar - encarnação  da divindade - é só um pré-requisito  para ter acesso a tantos outros segredos do universo. Existe algo mais além do avatar. Outros graus de evolução. Temos como exemplo de avatares: Jesus Cristo, Hermes  Trismegisto, Apolônio  de  Tiana, Moisés, Zaratustra, Buda, Lao-tsé, Confúcio, Maomé, Orfeu, Noé, Krishna, e etc. Só que Jesus é tipo o rei deles, que foi além com a ressurreição. Geralmente, eles acabam criando religiões com seus pensamentos, palavras e atitudes.  Aliais, essa  é  a função do  avatar:  religar o homem a Deus.     
Mas, voltando... A história não é uma reta, é uma espiral, se repete,  mas não da mesma  maneira, e quando a espiral acaba, surge outra espiral, é o eterno retorno.  Como diz na bíblia: “Muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos”. Pois, só os escolhidos são capazes de quebrar o ciclo do eterno retorno e viver em outras instâncias no universo ou até na própria Terra. Como diz na bíblia: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”. Agora, leitor, você se pergunta: “e o que tem haver o teatro de máscaras com essa história toda?” Vou explicar... é que se Caio Júlio César, general e político da Roma Antiga, evoluir até chegar ao ponto de se tornar o último homem num ciclo de vida  futura, alguém vai ter que ocupar o lugar deixado por Caio Júlio César quando  um novo universo surgir e Roma necessitar  de um herói para provocar a morte da decadente República Romana, e surgir o Império Romano e com o império 220 anos de relativa “pax (paz) romana”. Então, uma nova alma que já vem num ciclo de vida e tem as características perfeitas  para esse papel  vai ocupar esse lugar na história e também, paralelamente,  fazendo sua história pessoal, evoluindo. Pra finalizar, existe outra interpretação do eterno retorno que diz que não é possível quebrar o ciclo do eterno retorno, mas apenas é possível compreende-lo. Cabe você leitor pesquisar e saber qual interpretação é a mais coerente.

Autor: Victor da Silva Pinheiro


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