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terça-feira, 27 de julho de 2010

Hoje, vivemos um eterno carnaval



Hoje, vivemos um eterno carnaval


Na antiguidade romana, os romanos celebravam o carnaval da seguinte forma: durante o ano todo eles procuravam viver de acordo com a justiça platônica (cada coisa no seu lugar), e durante quatro dias no ano eles  invertiam as coisas pra ver, em tom de brincadeira, como ficaria a sociedade com as coisas fora de ordem. Para as pessoas  terem  uma  consciência  por  contraste  e  comparar um estado de caos, pequeno que seja, com um estado de ordem. No Carnaval, o professor viraria sapateiro, o mercador viraria cabeleireiro,  e etc. Tudo  num ambiente  de festa.  Hoje, acontece o contrário: vivemos o ano todo um eterno carnaval, e durante poucos dias no ano experimentamos o que é ordem. 
Os valores estão invertidos hoje na sociedade. Vale mais ir pra um retiro de carnaval hoje, do que brincar o carnaval, pois está faltando Deus nas pessoas, está faltando ordem. As músicas hoje insinuam a pornografia, de maneira estarrecedora e deveria ter um órgão do governo que fiscalizasse isso, pois isso não é cultura, não chega a ser nem pseudocultura. Onde está  a beleza na cultura popular hoje? Nos confins dos mais humildes recantos populares do Brasil. Lá você vai encontrar a mais verdadeira cultura popular brasileira. O que me impressiona hoje não são essas pseudo-músicas,  mas sim a adesão de mais e mais pessoas a esse tipo de  cultura. A cultura estampada hoje na mídia é o reflexo do que está  passando  a sociedade: uma decadência  de valores. Há que mudarmos isso, com um novo renascimento cultural, começando de cima pra baixo. Com os líderes. São esses que moldam o decorrer de uma ordem ou corrente cultural.

Autor: Victor da Silva Pinheiro


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