Hoje, o mundo vive uma crise de valores
Civilizações antigas, como a Inca, a Maia, a Asteca, a
própria civilização Egípcia, Romana, Grega, dentre outras, no seu
período clássico, viviam o auge dos valores. Não tinham a mesma tecnologia da
sociedade atual, mas tinham o mais importe: o valor como prioridade. Hoje,
muitas pessoas se enganam achando que vivemos o auge da civilização por causa
da tecnologia, mas vivemos uma crise de valores, e na questão tecnológica, há
quem diga que a civilização atlante teve uma tecnologia demasiado superior.
Aliás, a causa da decadência da civilização atlante é que eles deram mais
importância ao fator tecnológico do que ao espiritual. E o que é
ser espiritual? Muitas pessoas têm uma imagem deturpada e pensam que pessoas
espirituosas são aquelas que praticam uma pseudo-religião e tem uma calma
piegas. Muito pelo contrário, pessoas espirituosas são aquelas que têm uma
moral, uma ética, lá em cima e lutam pra manter essa moral, lutam contra a
injustiça. Dão mais valor ao ser do que ao ter. São essas pessoas que constroem
a sociedade.
Mas, a
maioria das pessoas, apesar de terem almas boas, estão
mergulhadas num conformismo e são fracas de espírito e a sociedade
se encontra como a vemos. E essas pessoas são fácies de serem manipuladas.
Platão nos conta no seu Mito da Caverna (aliais escrevi um texto sobre o Mito
da Caverna e está no site) que escreveu no capítulo VII do livro “A República”,
diz que a humanidade em sua maioria está acorrentada e está sendo
controlada pelos amos da caverna. E só os filósofos -
não falo dos filósofos diplomados, mas os de natureza própria - esses é
que são capazes de libertar a humanidade, pois de valor e virtude, eles
entendem bem. E os primeiros a serem libertados dessa prisão da caverna para
conhecer o mundo da sabedoria, essas pessoas são os
idealistas. Os idealistas são aqueles que têm um ideal, mas são como o cristal,
brilham, mas se quebram com facilidade. Então vem a filosofia vem
pra proteger esse ideal. Levantemos de nossas cadeiras, quebremos as nossas
correntes e seguimos em frente para o caminho da sabedoria, pois, só a
sabedoria liberta.
Autor: Victor da Silva Pinheiro
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