Evangelhos sinóticos – Aula 1 – Introdução
Escola de
Teologia Discípulos Missionários, da Igreja Santa Júlia, do Bairro da Torre, da
cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil,
Hoje, muito se
fala de Jesus. Nas músicas, na literatura e etc. Diferentes religiões vêem
Jesus de maneira diferente como o espiritismo e o islamismo que ver Jesus como
um profeta e não Deus - já os cristãos
dizem que é Deus. A questão é: de que formas acreditamos em Cristo? Acreditamos
na forma de quatro evangelhos que se complementam. Nós devemos aprender a falar
de Jesus com aprofundamento. A verdade não muda o que muda é a cor da
embalagem. Os livros cristãos paralelos a bíblia, são desdobramentos de um
papel, e esse papel simboliza que contém a verdade.
Se você batiza seu
filho está colocando o filho na escola de Jesus. O nosso mestre vai ser ele,
mas para isso é preciso estudar para ter discernimento, que tem que ser ouvido
o evangelho de preferência em comunidade como diz um ditado chinês: um bambu
sozinho é fácil de ser quebrado, mas vários bambus unidos são difíceis de serem
quebrados. Três deveres principais o cristão deve ter: ler o evangelho e ouvir
dentro e para a comunidade dos discípulos de Jesus; e por em prática a palavra.
A bíblia foi escrita em multidões e deve ser lida em multidões. Mas é claro não
está dispensada a leitura individual, que também é essencial. Não dar para
entender a bíblia fora da igreja, e a igreja está dentro de nós.
Os evangelhos
sinóticos assim são chamados por que apresentam certa semelhança e são esses: o
de Marcos, Mateus e Lucas. Existem quatro maneiras de ler a bíblia, começando
pela leitura orante, o sentido orante: ler várias vezes um pequeno trecho dos
evangelhos. Esse é o sentido literal. Como diz Nietzsche no seu livro, “Assim falou
Zaratustra”: "De todo o escrito só me agrada aquilo que uma pessoa
escreveu com o seu sangue. Escreve com sangue e aprenderás que o sangue é
espírito. (...) O que escreve em máximas e com sangue não quer ser lido, mas
decorado.” A motivação é ler em ambientes diferentes para pessoas diferentes.
Isso é seguir o primeiro salmo da bíblia: “Feliz aquele que se compraz no
serviço do senhor e medita sua lei dia e noite”, Salmos, capítulo 1, versículo
2. Depois dessa fase, buscaremos o sentido cristológico, ver o Cristo na
bíblia. Depois vem buscar o sentido eclesiológico ou moral, que é o que a
bíblia tem a nos ensinar. Por fim, o sentido existencial ou anagógico, que é o
que nos conduz para o alto. Primeiro temos que entender seu texto e seu
contexto para chegar à compreensão. Colocar em prática A Palavra.
A Palavra
Sagrada é como um amendoim. Primeiro tem a casca dura, depois uma pequena película
e depois o amendoim propriamente dito, o fruto. Quem ler só por ler, desinteressadamente,
para essa pessoa, A Palavra, a bíblia, é dura. A gente precisa quebrar essa
casca dura que envolve a bíblia, que é seu contexto, que é a cultura judaica.
Depois vem a fina película que é a parte mais fácil da bíblia mais ainda não é
a essência; tem que romper ainda essa película e encontrar o amendoim, a
essência, que é Jesus Cristo. A bíblia é uma mensagem que pode vim com uma
roupagem que nos pode confundir. Temos que está atento para o que é roupagem e
o está por trás da roupagem, a essência. Por exemplo, Jesus recém nascido
estava na cidade de Belém, enrolado em faixas, numa manjedoura. Entendendo essa
passagem de maneira simbólica, Belém, quer dizer: “Casa do Pão”. E o pão
encontramos na igreja. As faixas que envolvem Jesus simbolizam as escrituras
que temos que desenrolar. E a manjedoura representa um altar. Concluo que
evangelho que dizer “transporte de uma novidade” ou “boa nova”. O evangelho é
uma mensagem de Jesus e sobre Jesus, e se assemelha a uma pérola que deve ser
encontrada debaixo da terra, pois está enterrada, você tem que se esforçar para
encontrar essa pérola. Comece a cavar logo. Até o próximo texto leitor.
Autor: Victor da Silva Pinheiro
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