Conhecendo da Paraíba à Chapada do Araripe
O ano era 2004. A viagem era pelo curso de geografia da UFPB,
Universidade Federal da Paraíba. O ônibus era apelidado de latão e tinham por
volta de 20 e poucas pessoas. Nosso objetivo era conhecer a Serra do Araripe,
no Crato, Ceará. Mais no meio do caminho conhecemos vários lugares paraibanos,
potiguar e pernambucano. Sairmos de João Pessoa de manhã cedinho e formos
parando em alguns pontos no decorrer da BR 230 para avaliarmos o solo. O
professor que estava acompanhando era da disciplina Fundamentos de Petrografia,
Pedologia e Geologia. Tinha um aluno que estava gravando os comentários do
professor durante as paradas. Ás vezes, ele, o professor, mandava o ônibus
parar no meio da estrada e adentrávamos na caatinga para analisarmos
a disciplina estudada no semestre. Formos à Ingá e conhecemos a pedra do Ingá,
por lá passa um rio e nessa pedra tem marcas, linguagens, escritas gravadas na
pedra até hoje indecifráveis pelos cientistas. Essa pedra é conhecida
internacionalmente. Lá o professor que era alemão, e falava tal língua além do
português, falava inglês e conversou com um estrangeiro. Depois conhecemos Boa
Vista, lá tem uma área bem seca que foi habitada por índios antigamente.
Almoçamos na UFCG, Universidade Federal de Campina Grande e conhecemos um museu
de lá da área de geografia física.
Depois partimos para Santa Luzia e dormimos lá a primeira noite. Num
estabelecimento da UFPB, no meio da caatinga onde há cada rojada de vento bem
característica. Depois partimos em direção a Cajazeiras e chegamos ao Ceará. Lá
dormimos uma noite em Santana do Cariri, uma pequena cidade e depois dormimos
na casa de um professor na cidade do Crato. Conhecemos museu, a reserva
do IBAMA, a Chapada do Araripe, que é uma floresta no meio da caatinga com
vários locais de fósseis antigos, passamos por Juazeiro do Norte e a estátua do
Padre Cícero. Depois formos pra Exú, a terra de Luiz Gonzaga e visitamos o
museu em sua homenagem. Sim, na Paraíba conhecemos o Açude Coremas e vimos o
canal da redenção. Além de ter conhecido o Parque dos Dinossauros na cidade
Sousa. Na volta passarmos pelo Rio Grande do Norte, na cidade mais limpa do
Brasil, Acari, e depois no Rio Grande do Norte, conhecemos uma zona de
mineração. Se não me engane ainda dormimos outra vez em Santa Luzia. E depois
formos a Pedra Lavrada, a cidade de um dos alunos. Lá comemos na casa dessa
família do aluno anfitrião. Sim, de vez em quando parávamos e conhecíamos
algumas zonas de extração de minério aqui na Paraíba. Chegamos em João Pessoa à
noite depois de mais ou menos 4 ou 5 dias de viagem.
autor: Victor da Silva Pinheiro
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