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terça-feira, 28 de junho de 2011

Mariologia – Aula 12

Mariologia – Aula 12

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

No Evangelho Segundo João, observamos dois momentos mariológicos acontecendo paralelamente a momentos cristológicos: nas bodas de Caná, e aos pés da cruz. Para Jesus, como para os católicos praticantes, evangélicos e todos os cristãos de prática e não só de teoria, Jesus prega a irmandade de espírito e não só a da carne. Tanto que Jesus diz: “Quem são meus irmãos e minha mãe? São todos aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está no Céu!” E Jesus diz mais sobre Maria e João ao colocar os dois como uma sendo a mãe do outro, mãe em espírito, e ele sendo filho em espírito dela, no episódio da cruz. Aos pés das cruz, estava as 3 Marias, mãe de Jesus, sua irmã, Maria, e Maria Madalena. As 3 Marias que formam uma pequena constelação de 3 estrelas no Céu do hemisfério sul. Essas estavam de pé ao pés da cruz de Jesus. Nesse momento é um momento crucial no Evangelho Segundo João, foi quando chegou a hora de Jesus. E há várias interpretações sobre esse momento mariológico, inclusive interpretações românticas. A mãe participa da glorificação de seu filho, na glorificação de Jesus. É uma personagem de destaque de uma rainha diante do trono do rei, em todo seu resplendor pascal. Maria é gloriosa. A igreja é mãe, e Maria é seu símbolo. E os discípulos são símbolos filhos da igreja. Você, leitor, é chamado a ser filho da igreja, discípulo amado, ser testemunha por excelência.
No batismo diz-se: “Eis o cordeiro de Deus”. A divindade já chegou, basta só nós reconhecermos a divindade e praticar a ética cristã. Já é chegada a hora. Por isso Jesus diz para seus conterrâneos: “O Reino dos Céus está próximo!” Pois a divindade já havia chegado, tanto para judeus quanto para pagãos. Aquele que ama Jesus será o discípulo amado, e todos aqueles que se colocam para servir a divindade, são discípulos amados por excelência, incluindo os 12 apóstolos. E Maria também era uma de suas discípulas, aliais, sem Maria não há Jesus. Mariologia e Cristologia, como já disse, são ideologias que caminham juntas; ideologias irmãs da mesma causa. Se queremos ser cristãos, queremos ser marianos, como já dizia um dos doutores da igreja.
Na literatura joanina, principalmente no Apocalipse, vemos muito simbolismo. E na literatura joanina, há a esperança de um final vitorioso, pois todos os sofrimentos passarão. Porém, a palavra sagrada permanece. Como disse Jesus: “Passará o Céu e a Terra, mas minhas palavras não passarão!” E, falando em dor, sofrimento, os orientais, principalmente os budistas tibetanos, falam da chamada dor sagrada, que é aquela dor que só passará quando compreendermos a causa da dor e evoluirmos. Essa dor existe muito na vida cristã. Maria ganhou sua luta na sua obediência a Deus. Maria é um exemplo vivo de como deve ser a mulher e o apóstolo João entendia isso muito bem. Tanto que há simbolismo mariológico na sua literatura. Na literatura joanina fica claro que a vitória de Deus é certa. Todo o livro do Apocalispe diz: “Coragem, nós venceremos!” Assim como a igreja gera Cristo, historicamente foi uma mulher, virgem, que gerou Jesus Cristo. Do mesmo modo que os cristãos da igreja primitiva sofreu perseguições, assim também sofreremos perseguições, de algum modo, sobre nossa condição de sermos cristãos. Mas na literatura joanina temos a esperança de um final vitorioso. Mas independente desse final vitorioso, que é uma promessa, devemos continuar na nossa luta, como disse os antigos sábios: “Não é a vitória e não é a derrota que nos pertence, mas sim a luta!”

Autor: Victor da Silva Pinheiro

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