Filme “Thor”: Abordagem Filosófica
Quando
eu assisto qualquer filme, eu me focalizo mais na filosofia do filme, se o
filme tem filosofia. A ação, os efeitos especiais, são acréscimos, e nesse
aspecto, da ação e efeitos especiais, o filme “Thor”, lançado nesse corrente ano de 2011 tem de sobra. A
filosofia do herói foi muito bem colocada no filme, mas eu esperava mais do
filme. Mas vamos trabalhar aqui com que o filme trabalhou e tirar o de melhor
do filme. O mais importante é que o filme aborda a mitologia nórdica, e esse
filão de abordar mitologias européias de histórias de Deuses e semideuses
(heróis) parece que está querendo ser um dos próximos filões de Hollywood. A
história do filme se baseia em uma HQ (História em Quadrinhos) da Marvel, que
por sua vez se inspirou na mitologia nórdica. Thor é o Deus do trovão, equivalente
a Zeus na mitologia grega. A semelhança entre eles é grande, pois como diz na
Wikipédia, ambos tem os mesmos animais como símbolo: o carneiro, o bode e a
águia. E enquanto Thor tem seu poderoso martelo, Zeus tem seu poderoso cetro. E
quando Thor cai na Terra, e seu martelo também, o martelo Mjolnir só se volta a
servir para Thor quando Thor se coloca em sacrifício de frente ao Destruidor
para poupar a vida dos terráqueos.
Mergulhando
na filosofia do filme, Thor é impetuoso, intempestivo, atrevido, sempre pronto
para a batalha, típico de quem é regido pelo planeta marte. Um típico ariano. E
isso faz reacender uma antiga guerra com os homens do planeta gelado. Por causa
disso Odin, seu pai, o manda ao planeta Terra para aprender a ser mais humilde
e controlar melhor sua impulsividade, canalizada para algo grandioso. Thor,
através da amizade com os terráqueos, e com uma futura paixão, entende o
significado de ser humano. Ele já entendia, mas a experiência na Terra o fez
chegar à constatação sobre esse significado ao ponto de destruir o local que
transporta de Asgard para outros planetas como a Terra, e assim, evitou que a
raça dos homens do planeta do gelo fosse dizimados do universo. Tudo fazia
parte do plano do meio-irmão de Thor, Loki, que colocou os homens de gelo
contra Odin, ao ponto de salvar Odin desses homens de gelo, virar herói e
dizimar uma raça inteira, os homens do planeta do gelo, que foi evitada por
Thor, que a princípio queria guerrear com eles, os homens do gelo, mas depois
viu que essa raça não podia ser dizimada, como queria Loki, pois se essa raça
existe, e deve ter o seu valor, nem que seja um valor guerreiro que já é muita
coisa, não merecia ser dizimada. Primeiro temos que aplicar a diplomacia, caso
não haja saídas e respostas, pronto, a guerra pode ter início, mas fora isso,
esse homens do gelo que habitavam o planeta do gelo, devem ter um propósito no
universo, e Odin, o pai de Thor, sabia disso, e, Thor, compreendeu melhor isso
com a estadia na Terra.
Uma cena interessante do filme é quando Thor diz que os ancestrais da futura namorada chamavam ciência de magia, e que em Asgard, a morada dos deuses nórdicos, ciência e magia é a mesma coisa. A filósofa Helena Blavatsky disse no século 19 que nos próximos séculos a ciência seria uma grande aliada dos mitos. Os “catedráticos” do século 19 bolavam de rir com as teorias de madame Blavatsky, mas hoje já se olha com outros olhos a filosofia de madame Blavatsky, que na verdade é uma filosofia trazida do oriente. Do teto do mundo: o Tibete. O filme deu a entender que vai ter continuação, e eu espero que tenha, e que a seqüência supere o original.
Uma cena interessante do filme é quando Thor diz que os ancestrais da futura namorada chamavam ciência de magia, e que em Asgard, a morada dos deuses nórdicos, ciência e magia é a mesma coisa. A filósofa Helena Blavatsky disse no século 19 que nos próximos séculos a ciência seria uma grande aliada dos mitos. Os “catedráticos” do século 19 bolavam de rir com as teorias de madame Blavatsky, mas hoje já se olha com outros olhos a filosofia de madame Blavatsky, que na verdade é uma filosofia trazida do oriente. Do teto do mundo: o Tibete. O filme deu a entender que vai ter continuação, e eu espero que tenha, e que a seqüência supere o original.
Autor:
Victor da Silva Pinheiro
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