div style="border:1px solid #ccc;padding:10px 4px 3px 4px;text-align:center;background-color:#efefef;">

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A solidão filosófica




A solidão filosófica

Temos que buscar a solidão filosófica, necessária para ter uma vida interior. Uma amiga minha tem sonhos premonitórios com freqüência por que tem duas características muito importantes: é extremamente ética e tem uma profunda vida interior, faz uma profunda oração diariamente e medita profundamente. É claro que tem outras pessoas que fazem a mesma coisa e não tem sonhos premonitórios com freqüência, mas para ter esses sonhos tem que ser essas duas condições ao extremo: ser ético e ter uma vida interior. O outro tipo de solidão é: podemos está no meio de uma multidão e está só. Temos que buscar a solidão filosófica. Buscar a voz do silêncio, que é a voz da consciência. O uirapuru, que é um pássaro que só canta uma vez no ano, na floresta amazônica, imagine que esse pássaro é nossa consciência que só desperta, só canta, quando toda a floresta silencia, quando nossos pensamentos secundários silenciam.
Com relação ao ato de pensar, compartilho a opinião do filósofo Nietzsche que admirava aqueles que pensam em movimento. Como ele mesmo. Em uma das cidadezinhas da Europa, em que Nietzsche passou um tempo por lá, de manhã ele produzia, e de tarde fazia longas caminhadas onde escrevia seus pensamentos. Às vezes esquecemos que a natureza cura, e quando você estiver doente no aspecto físico ou psicológico, procure a natureza, que pode ter revelar a cura. Carlos Drummond de Andrade disse: "A natureza não faz milagres, faz revelações!" Lembre-se: quem é ético é ético na escuridão ou na claridade, só ou em grupo!

Autor: Victor da Silva Pinheiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário