Poesia a Cidade das Acácias
Nasceu
já adulta,
Como
cidade
Surgiu
João Pessoa
em
5 de agosto de 1585
Com
outro nome
Abençoada
Por Nossa Senhora das Neves
E
por Atena
Que
por coincidência
Também
já nasceu adulta
O
número da cidade é o 5
Seu
signo é Leão
Seu
protetor é Apolo
Louvamos
o Sol nascente
E
cantamos o Sol poente
Nas
proximidades
na
praia do Jacaré
Há
o Bolero de Ravel
Religiosamente
Na
cidade irmã Cabedelo
Diariamente
Há
cânticos
A
Apolo
Velado
como apenas sol poente
Para
despertar
O
nosso Sol interior
E
sob o signo de Apolo
Essa
terra tem história
e
estórias
Como
a lenda do índio Tambiá
Capturado
por uma tribo rival
Que
por sua valentia
Teve
a índia Aipré por uma noite
Para
depois morrer
E
das lágrimas de Aipré
Surgiu
a fonte de Tambiá
Há
vermelho na nossa bandeira
Estadual
Reflexo
Da
alma pessoense
O
vermelho
Demonstra
A
valentia do paraibano
A
valentia do índio Tambiá
E
a valentia de
João
Pessoa Cavalcanti de Albuquerque
O
mítico governador da Paraíba
O
vermelho é pelo sangue derramado
Desses
dois guerreiros
O
preto na bandeira é pelo luto
Pela
morte
Desses
dois guerreiros
E
o "nego" da bandeira
É
para lembrarmos
Em
negar a ignorância
E
morrer pela honra
Morrer
com o espírito livre
Morrer
com o sentimento de dever cumprido
Morrer
lutando!
Há
verde pela cidade
No
coração da cidade
Reside
a resistente Mata Atlântica
Cidade
hospitaleira
Quem
conhece se apaixona
E
quer morar na cidade
Como
um encanto de uma musa
Surge
a inspiração
De
transpirar e residir
Nessa
mágica cidade
De
belas praias
Cidade
das Acácias
Capital
das Acácias
Capital
de todos os paraibanos
Porta
de entrada
Ao
introspectivo interior da Paraíba
Em
uma das estações do ano
O
Sol luta com a Chuva
Pois
o Sol insiste em aparecer
Por
entre as nuvens
Mas
a Chuva faz um acordo
e
diz:
"Deixe
eu chover por hoje,
Senhor
Sol,
15
minutos ao dia,
para
aguar, regar as plantas!"
O
Sol permite
E
dessa deliciosa harmonia
Nasce
o caráter pessoense:
Seja
na Chuva ou ao Sol
Estaremos
sempre prontos
Para
a batalha diária
De
trazer o pão espiritual
e
material
Para
nossas famílias
E
irmãos pessoenses
Dizem
que está encravado
Numa
certa pedra da cidade
E
no coração do pessoense
Uma
passagem
da
segunda parte
do
Hino Nacional Brasileiro:
"E
verás que um filho teu não foge a luta"
Parabéns
João Pessoa
e
pessoenses
Por
existirem!
autor:
Victor da Silva Pinheiro
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