Apocalipse –
Aula 8
Escola de
Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da
cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.
O
cântico de Moisés revela no capítulo 15 que em Jesus há um êxodo espiritual, de
uma passagem da vida profana para uma vida sagrada. Mostrando que Deus está
revelando no mundo um êxodo espiritual, a partir do corpo e sangue de Cristo, o
cordeiro de Deus. Quando um altar está voltado para o oriente, para o sol
nascente, simboliza que Jesus é essa luz que nasce no leste, no oriente. Jesus
é o sol nascente. Os cristãos dos primeiros séculos do cristianismo tinham o
costume de orar no nascer do sol, de frente ao sol nascente. O templo ao
enchesse de fumaça no capítulo 15 simboliza que o templo está cheio de Deus. No
capítulo 16 diz que uma voz vem desse templo, é a voz de Deus. O simbolismo do
rio Eufrates seco, simboliza o enfraquecimento do adversário. A luta do bem
contra o mal não é somente algo exterior, mas é, sobretudo, algo interior. Lembremos
que um dia para Deus pode ser mil anos para nós, por isso no capítulo 18 diz:
“... virão num só dia”. Sair da Babilônia é sair dos nossos pecados. Diz ainda
no capítulo 18 que o problema não está nas riquezas, o problema é colocarmos as
riquezas como meta, no controle, e assim, as riquezas nos controlam, e não
controlamos as riquezas, que é um erro. Quando diz: “Seus olhos são chamas de
fogo”, quer dizer que o fogo a tudo penetra. No final, a luz simboliza o
conhecimento, de vemos as coisas como realmente são, as coisas reais. O
Apocalipse é uma grande liturgia. O Apocalipse é uma aliança entre Cristo e a
Igreja.
Autor: Victor da Silva Pinheiro
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