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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Teologia Joanina – Aula 5

Teologia Joanina – Aula 5


Escola Teológica Ministerial, da Igreja Santa Júlia, do bairro do Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil


            A comunidade cristã deve viver a harmonia, a paz, mas uma paz guerreia, com fé e obras. Além de sermos testemunhas em Cristo, e ajudar os mais necessitados. E para isso todos da comunidade devem se unir pela estrela que nos une, olharmos a estrela que nos une, que é a divindade.
            O derramamento do Espírito Santo é a vivência de Jesus. A ressurreição tinha que acontecer, pois é o ápice de uma vida em glória. A experiência da ressurreição é glorificante, é o Jesus vivo! Vivo! A pergunta é: e todos os outros santos e santas, e os bons homens e mulheres que morreram? Ainda estão vivos, através de suas obras, pois diz na Escritura: “Pelas vossas obras vos conhecereis”.
            O simbolismo é um estudo importantíssimo para o Evangelho Segundo João.
            Observação em João: só no seu evangelho há o episódio quando Jesus chorou. O Relato do sofrimento de Jesus em João é mais forte.
            A união íntima com a divindade revela-se com Jesus sendo filho do Pai Celestial. O Evangelho é uma experiência do conceito de pessoa, verdade, liberdade, e etc. E essa igreja transmite essa experiência até hoje. Com relação santíssima trindade - Pai, Filho e Espírito Santo – as 3 pessoas agem em comunhão, com uma profunda ligação entre as 3 pessoas da santíssima trindade.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

quinta-feira, 24 de abril de 2014

A História do Povo de Israel – Aula 5

A História do Povo de Israel – Aula 5

Escola Teológica Ministerial da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil


O objetivo desse nosso curso de História do Povo de Israel é fazer uma trajetória e pegar os grandes acontecimentos e fazer um estudo de cunho histórico, mítico, e místico. É óbvio, também, fazer um estudo sem ignorar os detalhes, pois, como disse o filósofo alemão Nietzsche: “Como são múltiplas as ocasiões para o mal entendido e a ruptura hostil.” A leitura da bíblia tem um mistério, quem não percebe isso pode cair numa leitura fundamentalista da bíblia.
Hoje, a gente chama “o antigo povo de Israel”, como se fosse um povo específico, mas esse mesmo povo percorreu sua história com diversos outros povos, como com o povo egípcio. Como disse certo padre da igreja: o judaísmo-cristão também bebeu de outras fontes. Deus também fala grego. Como disse certo cristão: herdamos a teologia dos judeus e a filosofia dos gregos.
As pessoas tem que acreditar que existe uma linha tênue que separa coincidência de providência. Na vida de Abraão que seguiu a fé, primeiro ele teve a fé, creu no desconhecido, e só depois caminhou ao encontro do seu destino, e acreditou até o fim, até ao extremo. Depois da fé e da caminhada, veio as respostas na sua vida. Essa fé, como já disse, é o que os cientistas chamam de intuição. Porém, não adianta ter intuição se você não dar a batalha, se não combate o bom combate. Podia ter caído uma jaca na cabeça de Isaac Newton, e ele não teria a intuição das suas 3 leis, se ele, antes, não tivesse estudado tanto. As coisas, as respostas, não vão cair do céu só porque você quer, tem que lutar, a natureza não dar nada de graça. Como disse certo cientista: sucesso, vitória, vem de 1% de inspiração, e 99% de transpiração.
Com relação aos padres, os católicos creem que o padre age na pessoa de Cristo, já em outras denominações, acreditam outros cristãos que o sacerdote age na pessoa da igreja. 
Quando se fala, quando se faz ecumenismo, a intenção é diminuir, se possível até exterminar o fundamentalismo, e esclarecer para um estudo científico, leitura orante, e teológica. Entre as diversas religiões, procurar pontos em comum, entre o cristianismo e as religiões orientais, por exemplo, como bem buscou o papa João Paulo II. Hoje, lembramos, como João Paulo II lembrou, que o cristianismo vive uma nova primavera.

Autor: Victor da Silva Pinheiro

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A História do Povo de Israel – Aula 4

A História do Povo de Israel – Aula 4


Escola de Teologia Ministerial, da igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.


            Israel Significa: povo eleito, escolhidos. A história do povo de Israel começa com os patriarcas, os primeiros grandes pais dos hebreus: Abraão, seu filho Isaac, e seu neto Jacó, que depois recebeu o nome de Israel. Abraão sai da cidade Ur, em direção a Canãa, e ficam migrando de cidade em cidade, são inicialmente um povo seminômade. Até que Jacó, e toda a sua família, as 12 tribos de Israel, se fixam no Egito, por influência de José, que se tornou o braço direito do Faraó, governador de todo o Egito. As terras próximas do rio Nilo são muitos férteis, apesar do rio Nilo atravessar uma região desértica no Egito.
            Com o passar dos anos, o povo hebreu cresce muito, e um dos faraós ver nisso uma ameaça e começa a opressão ao povo hebreu. Porém, Moisés, um hebreu que viveu e estudou a tradição egípcia, no palácio do Faraó, se torna o líder dos hebreus e guia-os, em direção a duas libertações: a física, da opressão no Egito, indo todos ao deserto; e a outra libertação foi a espiritual, pois o povo hebreu passou 40 anos no deserto, tempo suficiente para Moisés ajudar a moldar uma cultura a um povo, por influência de um Deus único. Vão esse povo em busca da terra prometida, em Canãa, atual Palestina, Israel. Moisés morre pouco antes do povo judeu entrar nessa terra que mana leite e mel, como diz na Escritura. Os 40 anos no deserto serviram para esse povo se moldar e buscar uma identidade, buscar um norte.
            São 3 as tradições que influenciaram na narração da história do povo de Israel, que são: a javista, a eloísta, e sacerdotal, sendo a sacerdotal a principal vertente. Quando na bíblia diz que Deus é “Javé”, “Iavé”, que dizer que Deus é: “Aquele que é”.

Autor: Victor da Silva Pinheiro


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Teologia Joanina – Aula 4

Teologia Joanina – Aula 4


Escola de Teologia Ministerial, da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.


            Os discursos de Jesus em João foram abordados de forma mais profunda, com clímax, como no diálogo de Nicodemos. Há também um clímax no episódio de Jesus com os samaritanos, como também no capítulo 14. Os evangelhos são catequéticos, até a palavra “água”, incluída em certo contexto, tem um significado teológico. A pessoa faz um caminho. O rito evoca isso, abrindo e fechando ciclos, se aprofundado.

Eu sei que é confortante ouvi que existe vida após a morte para aliviar a dor da morte de um ente querido, porém, para além disso, essa afirmação é uma verdade, e por isso, além do sentimento de conforto, tem que ser dita. Há vida após a morte, porém, como bem lembrou o filósofo alemão Nietzsche, não devemos negar essa vida que vivemos, terrena, em prol de uma vida no além. Pois eu digo: que devemos antecipar essa vida celestial ainda nessa vida nossa terrena; pra agora, aqui e agora, pois Jesus diz: “O Reino dos Céus está próximo”. Transformar nossa vida numa obra de arte; pegar toda nossa tragédia, comédia, drama, épico, tragicomédia e transformar numa obra-prima. As provações são essenciais para firmar nossa fé. O ideal, é claro, era que não existisse a dor e o sofrimento, que só nós conhecêssemos o caminho do amor, porém, já que a dor existe, que aprendamos com ela, a dor, e assim, superaremos a dor. Como diz os orientais: “Não enxuga as lágrimas do teu irmão até que ele compreenda por que está sofrendo.” A dúvida é essencial para ter fé. Aliais, a partir da fé, devemos resolver as dúvidas através da lógica, da razão, da arte... os cientistas chamam essa fé de intuição. Os grandes cientistas são muitos intuitivos. Veremos então que o sentido da jornada está durante a jornada.

Autor: Victor da Silva Pinheiro




quinta-feira, 3 de abril de 2014

A História do Povo de Israel – Aula 3

A História do Povo de Israel – Aula 3


Escola Teológica Ministerial da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.


            A história do povo de Israel começa mais especificamente, segundo o professor, no capítulo 12 do primeiro livro da Bíblia, o Gêneses. A Bíblia nos mostra um Deus que através dos atos revela-se a um povo humilde, segundo o professor. A experiência de fé é mais forte e imaginativa quando é vivenciada em comunidade. É um processo que pode se revelar esplêndido num dado momento, através de um rito, mas sua cultura foi se construindo aos poucos, como é moldada as belezas da natureza.
            Assim foi na história do povo de Israel, como diz na Escritura, somos templo de Deus, e Deus estará conosco em qualquer lugar que estamos. O povo de Israel é o povo escolhido de Deus para ser exemplo a todo mundo, para servir a humanidade, as nações. É como Jesus diz na Escritura: “Eu vim ao mundo para servir, e não para ser servido.” Não é ser escravo do outro, mas quem é superior tem a natureza de ajudar o próximo a elevar-se as coisas do alto, através da pedagogia, por exemplo. É o divino sacrifício que faremos ao outro para resgatar a ovelha desgarrada.
            - Uma observação sobre os escribas e fariseus: todo escriba era fariseu, mas nem todo fariseu era escriba -
            Os eventos históricos de Israel são importantes pois passam mensagens de cunho teológico, filosófico e etc, e não somente o teor histórico em si. A posição geográfica da Palestina é estratégica, é uma região de passagem, que liga a Ásia ao Mediterrâneo. E isso influenciou na complexa Bíblia, por ser uma região culturalmente forte, de encontro de diversas culturas. Uma frase que resume a alma do povo de Israel é: “Um deserto e um povo que caminha...”

Autor: Victor da Silva Pinheiro



quarta-feira, 2 de abril de 2014

Teologia Joanina – Aula 3

Teologia Joanina – Aula 3

Escola Teológica Ministerial da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil

            Segundo um cristão, os evangelhos são a fina flor da Escritura, e que o Evangelho de João é a fina flor dos evangelhos. Lembrando mais uma vez que diferentemente das ciências das religiões, a teologia tem como ato primeiro, antes de iniciar os estudos, a fé. Mas, as ciências das religiões também tem sua importância, e extrema importância, principalmente com relação a crítica. É um estudo validíssimo, importante para se chegar a uma verdade, avaliando todos os lados de um assunto, o chamado perspectivismo.
Os evangelhos sinóticos falam apenas de 1 viagem de Jesus a cidade de Jerusalém nos 3 anos de vida pública. Já o Evangelho de João fala de 4 viagens de Jesus a cidade de Jerusalém nos 3 anos de vida pública. Isso lembra o lado histórica do Evangelho de João; porém, os estudiosos consideram que o Evangelho de João está mais focado na teologia do que na história. Já que evangelho é diferente de biografia. Ainda pode ser dividido o Evangelho de João de maneira geral em sinais (milagres, pregações na Galileia e Judéia) e glória (Paixão, Morte e Ressurreição). Porém, pode-se incluir essa divisão a fase inicial, que é a parte inicial filosófica, o batismo de João e o chamado dos discípulos. Dividido assim o evangelho em 3 partes.
            João quer ligar os sinais a glória, como mostra na ressurreição de Lázaro: “Jesus chorou”; nos sinóticos tenta acentuar. Pormenores de João: as alegorias (do bom pastor, porta, grão de trigo, videira); os discursos: revelação do poder do filho, pão da vida, da ceia, lava-pés; diálogo com Nicodemos, e etc.
            Os evangelhos foram escritos em grego, mas inseridos numa cultura hebraica, judaica. É importante não só para os evangelhos, como para toda a Escritura, entender o significado simbólico de muitas partes da Escritura. Diz a filósofa russa Helena Blavatsky, que quando formos estudar uma religião, devemos nos focar em 3 pontos: histórico, mítico e místico. Em Jesus, há o Jesus histórico, há o Jesus mítico, e há o Jesus Místico.
            Sabe o que diz a Escritura sobre os que Jesus ama? Diz: “...e os amou ao extremo”, em João, capítulo 13, versículo 1. Assim como Jesus, devemos também amar o próximo ao extremo, e também amar os ideais filosóficos, não qualquer ideal, mas os ideais filosóficos, que passem nas 3 peneiras de Sócrates: da bondade, da utilidade e da verdade. Ou que passe na trindade platônica: do bem, que é tudo que une; do belo, que é tudo que eleva; e do justo, que é cada coisa no seu lugar. Lembrando que todos os outros mandamentos são desdobramentos dos dois primeiros mandamentos: amai a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo.

Autor: Victor da Silva Pinheiro