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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Saga do Herói Interior



A Saga do Herói Interior

Reunirei reinos
Por todo o mundo
Todos em busca de um ideal:
Preparar terreno
Para a vinda da Nova Jerusalém

Lembrarei dos nossos antepassados
Lembrarei dos antigos povos guerreiros
De todo o mundo
Nessa guerra da sabedoria
Contra a ignorância
Eu e meus homens
Lutarão
Contra as tiranias do mundo

A mudança,
A real mudança,
Acontece no campo do espírito
É cultural

Os homens são do tamanho
De seus problemas
E o problema de Alexandre
O Grande
Era unir ocidente e oriente
Alexandre conquistou e conquistou
Nunca perdeu uma batalha
E ajudou a criar
A cultura helênica
Que uniu ocidente e oriente

Caio Júlio César
Descendente da própria Deusa Vênus
E segundo a lenda
Com as próprias mãos
Foi aquele que matou um elefante
Cresceu em meio a guerras civis
E diante da conturbada República Romana
Passou a crer
Na mudança
Em quem crer,
Já vê, mentalmente, o sonho realizado
Daí por diante
É trabalhar para concretizar o sonho
Pois a fé já tem
Sua revolução forjou um império
E com isso
220 anos de relativa paz romana
A “Pax Romana”
Relativa, eu digo,
Por que problemas sempre existiram
E sempre existirão
Qual o destino de todos os reinos da Terra?
O fim
Brahma, um Deus hindu
Cria
O Deus hindu Vishnu
Renova
E o Deus hindu Shiva
Vem para destruir
O que está em decadência
E assim chega ao fim
É o destino de todos os reinos
Para depois vim Brahma e criar
De novo
O novo
É o eterno retorno
Mas, não lembremos da decadência
Desses reinos
Desses povos
Dessas civilizações
Mas lembremos
Da parte que mais nos identificamos:
O apogeu
O clássico
O nobre
E assim
Sempre haverá um reino nobre
Dentro de nós
Alimentando
O nosso herói interior
Na batalha cotidiana
Na batalha do dia-a-dia

Em nome da honra
Farei com que os meus descendentes
E as futuras gerações
Respeitem as leis por compreender-las
Serei um embaixador
Da Aristocracia Platônica

Abrirei terreno
Para a vinda do messias
Como professor
Poeta
Ou guerreiro
Farei parte dessa história

Eu amo o desconhecido
Aonde está o medo
Está o mistério
Sou um desbravador
Geógrafo
Filósofo
Poeta
É preciso ter coragem
Pois meu destino estará
Aonde meu coração está:
No deserto!
Até mais
Vou embora
Para nossa glória

Autor: Victor da Silva Pinheiro




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Apocalipse – Aula 8




Apocalipse – Aula 8

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil.

            O cântico de Moisés revela no capítulo 15 que em Jesus há um êxodo espiritual, de uma passagem da vida profana para uma vida sagrada. Mostrando que Deus está revelando no mundo um êxodo espiritual, a partir do corpo e sangue de Cristo, o cordeiro de Deus. Quando um altar está voltado para o oriente, para o sol nascente, simboliza que Jesus é essa luz que nasce no leste, no oriente. Jesus é o sol nascente. Os cristãos dos primeiros séculos do cristianismo tinham o costume de orar no nascer do sol, de frente ao sol nascente. O templo ao enchesse de fumaça no capítulo 15 simboliza que o templo está cheio de Deus. No capítulo 16 diz que uma voz vem desse templo, é a voz de Deus. O simbolismo do rio Eufrates seco, simboliza o enfraquecimento do adversário. A luta do bem contra o mal não é somente algo exterior, mas é, sobretudo, algo interior. Lembremos que um dia para Deus pode ser mil anos para nós, por isso no capítulo 18 diz: “... virão num só dia”. Sair da Babilônia é sair dos nossos pecados. Diz ainda no capítulo 18 que o problema não está nas riquezas, o problema é colocarmos as riquezas como meta, no controle, e assim, as riquezas nos controlam, e não controlamos as riquezas, que é um erro. Quando diz: “Seus olhos são chamas de fogo”, quer dizer que o fogo a tudo penetra. No final, a luz simboliza o conhecimento, de vemos as coisas como realmente são, as coisas reais. O Apocalipse é uma grande liturgia. O Apocalipse é uma aliança entre Cristo e a Igreja.

Autor: Victor da Silva Pinheiro



terça-feira, 2 de outubro de 2012

Apocalipse – Aula 7




Apocalipse – Aula 7

Escola de Teologia Discípulos Missionários da Igreja Santa Júlia, do bairro da Torre, da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Brasil

A Mulher simboliza a Igreja, que está grávida e preparando-se para gerar Cristo na humanidade. E a ida da Mulher ao deserto, quer dizer que o deserto é um lugar de introspecção, onde Deus está cuidando da Igreja. Lembremos que a Páscoa hebraica quer dizer "Passagem", e celebra a passagem do povo hebreu da escravidão do Egito para a liberdade no deserto em busca da terra prometida. A Páscoa cristã simboliza a libertação do espírito, através do sangue e corpo de Jesus Cristo, último e definitivo sacrifício. E como muitos no mundo sofrem, esse ensinamento serve a todo o mundo, pois aqueles que imitarem Jesus, e serem fieis aos princípios divinos mesmo na dor, serão salvos. E ser salvo, como já disse, é um estado de espírito. Está aí o significado de Jesus na cruz, do qual publiquei um texto falando especificamente sobre esse momento de Jesus na cruz e seu significado, publicado no meu site no Recanto das Letras, na parte de artigos – religião/teologia. O texto intitula-se: "O Significado de Jesus na Cruz".
            Na língua grega clássica e na língua hebraica, cada letra simboliza um número. Então, o significado do número 666, que é o número da besta segundo o livro do Apocalipse, quer dizer, fazendo uma analogia com a língua grega, é uma referência ao psicopata tirano imperador romano "César Nero". Esse imperador foi uma vergonha para o Império Romano, perseguiu inocentes e os torturou, e trouxe caos a Roma a ponto de colocar fogo na capital do império, Roma. Lembre-se que não quer dizer que o Império Romano era mau, mas quer dizer que na época escatológica vai se levantar um novo imperador (um líder do mundo) semelhante a Nero, e suas ações refletirão de maneira negativa no mundo. Jesus em vida não condenou o Estado, tanto que ele disse: "Dai a César o que é de César"; só que logo em seguida, ele conclui: "E dai a Deus o que é de Deus". Devemos então nos focar em Deus.
            A cidade de Sião simboliza uma cidade idealizada onde repousará a Igreja. O Monte Sião, um lugar alto, que está acima das coisas do mundo, num lugar elevado onde estão os 144.000 eleitos. Lembre-se que esse número é simbólico, e não deve ser levado ao pé da letra. Pois o número de eleitos provavelmente deve ser maior do que esse.
            Qualquer católico pode batizar, mas isso só nos casos extremos, como uma criança num hospital perto de morrer, onde não se tem padre nem diácono por perto. Então, o católico próximo pega um pouco de água e derrama sobre a criança, e diz: "Eu o batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo." No mais, em todos os outros casos, o padre ou diácono devem fazer o batismo. Para o catolicismo, é necessário que os que nascem católicos sejam batizados, e que todos os convertidos também sejam batizados para selar o compromisso com Cristo.

Autor: Victor da Silva Pinheiro